Bem Vindo

- Com esta série não é pretendido fazer história, mas sim é visado, ao lado das imagens, que poderão ser úteis aos leitores, a sintetizar em seus acontecimentos principais a vida da Cidade de Porto Alegre inserida na História.

Não se despreza documentos oficiais ou fontes fidedignas para garantir a credibilidade; o que hoje é uma verdade amanhã pode ser contestado. A busca por fatos, dados, informações, a pesquisa, reconhecer a qualidade no esforço e trabalho de terceiros, transformam o resultado em um caminho instigante e incansável na busca pela História.

Dividir estas informações e aceitar as críticas é uma dádiva para o pesquisador.

- Este Blog esta sempre em crescimento entre o Jornalismo, Causos e a História.

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- Em História, não podemos gerar Dogmas que gerem Heresias e Blasfêmias e nos façam Intransigentes.

- Acompanhe neste relato, que se diz singelo; a História e as Transformações de Porto Alegre.

Poderá demorar um pouquinho para baixar, mas vale à pena. - Bom Passeio.

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sábado, 24 de março de 2012

Porto Alegre - Auto Conhecimento - Parte XIX (Em Montagem)



Auto
Conhecimento
Parte XIX

É importante a aproximação da imagem atual da cidade com seus antigos cartões postais e suas memórias.
A cidade se transforma através do crescimento. Mudam as formas e vão embora passagens da vida das pessoas, experiências comuns, emoções vividas. É a perda das referências concretas.
Só com o conhecimento das raízes de sua cidade, através do contexto da história, de sua evolução e de suas práticas sociais, o habitante será capaz de compreender seu significado, dar-lhe o devido valor e lutar por sua preservação.
Isto é a nossa preservação, a nossa identidade.

Informações Gerais sobre Porto Alegre

Herança Cultural

- Porto Alegre é tradicionalmente conhecida por sua riqueza cultural e pelo seu inegável pôr-do-sol. Além de oferecer uma infra-estrutura turística de alto nível.

- A base cultural de Porto Alegre está relacionada à cultura portuguesa “Açoriana”, aos valores professados de pai para filho, dos homens e mulheres, pela população tradicional que resultou na manutenção e transformação de valores trazidos do Arquipélago dos Açores e da aculturação de outros valores que foram incorporados ou transmitidos pelos descendentes que por mais de dois séculos viveram na região.

- A maioria das tradições açorianas se perdeu com o tempo, pois Porto Alegre foi influenciado por muitas outras culturas, principalmente a herança espanhola (castelhana) do Uruguai, Argentina e Paraguai, adaptada no Rio Grande do Sul, a que reverenciamos o “Gaúcho” de hoje em dia.

Tradições culturais dos Açores e Lusitanas continentais:
O ciclo do Divino (festa religiosa),
Boi-de-Mamão,
Ternos de Reis,
Prática do luto e coberta d’alma,
Teares manuais,
Procissão dos Passos,
Engenhos de farinha,
Pão-por-Deus,
Pasquim,
Ratoeira (danças de roda),
Renda de bilro,
Artesanato de barro,
Entrudo,
Lendas e mitos,
A introdução do figo, couves, cevada, cana-de-açúcar, laranja, uva, trigo e especiarias (temperos).

Folclore

-O “folclore” de Porto Alegre é o resultado da mistura de tradições muito diversificadas, trazidas pelos imigrantes de variadas procedências que formaram a população local, bem como aquelas legadas pelos povos indígenas autóctones (aquele que é natural de uma dada região) pelos descendentes de escravos africanos.
Esse rico folclore, que abrange expressões na dança, na literatura, na música, no teatro, na religião, na culinária e nos jogos infantis, é transmitido em salas de aula e em outras atividades, como oficinas e contação de histórias, voltadas para o público jovem.
É importante o Festival Internacional de Folclore, que realiza eventos em vários pontos da cidade, principalmente escolas, com grupos folclóricos locais, nacionais e internacionais, atingindo um público de vinte mil pessoas.
Porto Alegre também se beneficia das múltiplas atividades do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, entidade do Governo do Estado.
Dentre as celebrações e festas tradicionais na cidade se encontram a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, o maior evento religioso da capital, que reúne um público de 100 mil pessoas em sua procissão anual, e o Carnaval, um dos mais importantes do país, que lidera a audiência local em transmissão de televisão, emprega diretamente mais de 1,5 mil pessoas, e segundo informações da Prefeitura, breve disporá de um “Sambódromo” projetado por Paulo Mendes da Rocha, ganhador do cobiçado Prêmio Pritzker de arquitetura.
No folclore urbano, várias histórias se tornaram conhecidas, entre elas:
- Os crimes da Rua do Arvoredo,
- A maldição do escravo da Igreja das Dores,
- A história da prisioneira do Castelinho do Alto da Bronze,
- Maria Degolada, prostituta que virou uma santa popular.
Com tantas manifestações diferentes, entretanto ocupa um lugar privilegiado no cenário do folclore portoalegrense o “Tradicionalismo Gaúcho”, que tem representação maior no Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), sediado na cidade, o qual se dedica à preservação, resgate e desenvolvimento da cultura do gaúcho e associa mais de 1.400 Centros de Tradições Gaúchas (CTG) legalmente constituídos.
Depois de perdido na cidade no início do século XX, numa fase de intensa urbanização e internacionalização, o tradicionalismo gauchesco foi ressuscitado nos anos 1940 por Barbosa Lessa e Paixão Cortes, e hoje se tornou tão popular que foi absorvido por descendentes de imigrantes que não tinham nenhuma ligação com as origens históricas, étnicas e campeiras do gaúcho do Pampa, passando a se tornar um verdadeiro estilo de vida para muitos habitantes urbanos.
Esta expressão folclórica encontra um momento alto nas comemorações da Semana Farroupilha, que lembra a “Guerra dos Farrapos” e tem fortes associações cívicas e históricas.

Artes

- Desde que o Instituto Livre de Belas Artes - IA foi fundado, em 1908, ele assumiu a posição de principal centro de ensino, crítica e produção em artes visuais na cidade e no estado.
Do Instituto Livre (hoje uma unidade da UFRGS), onde lecionaram muitos nomes eminentes, emergiu uma contínua seqüência de artistas importantes.
Nas últimas décadas, trabalhando ao lado de artistas de renome internacional como: - Vasco Prado, Francisco Stockinger e Iberê Camargo, outros mestres tiveram suas contribuições reconhecidas, como: - Henrique Fuhro, Danúbio Gonçalves, Zorávia Bettiol, Mário Röhnelt, Milton Kurtz, Romanita Disconzi, Carlos Tenius, Carlos Carrion de Britto Velho, Maria Tomaselli Cirne Lima, Karin Lambrecht, Anico Herskovits Alfredo Nicolaiewsky e Iara Bauer, ampararam, já como professores, o surgimento de uma promissora nova geração de jovens talentos. Esses jovens levam adiante questionamentos levantados nos anos 1970 e 1980 por grupos conceitualistas como o Nervo Óptico e o Espaço N.O., além de trabalharem em direções próprias atualizadas.
O mercado, porém, vem mostrando retração, e a produção artística em meios tradicionais sofre a competição das novas mídias.
Por outro lado, nos últimos anos vêm sendo apresentadas grandes exposições de figuras históricas locais, com mostras retrospectivas entre outros de Carlos Petrucci, Oscar Boeira, Libindo Ferrás, Edgar Koetz, Pedro Weingärtner e Ado Malagoli.
O Museu de Arte do Rio Grande do Sul, além das exposições de seu acervo, que é a maior coleção pública de artes visuais do estado, organiza mostras importantes com acervos de colecionadores privados e outras instituições.
A pesquisa acadêmica chega a níveis superiores com a consolidação dos cursos de pós-graduação em “Artes Visuais” no Instituto de Artes e do curso de “Especialização em Artes Plásticas” da PUC, e desde 1997, Porto Alegre é sede da Bienal do Mercosul, que já ganhou respeito no estrangeiro.
Ao lado do IA e das instituições já citadas, outros centros de produção/divulgação artística e associações de artistas também assumiram um papel de relevo no circuito local, como a Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, que desde sua fundação em 1938 mantém, com poucas interrupções, um salão de arte dos mais importantes no estado e o Centro Municipal de Cultura, Arte e Lazer Lupicínio Rodrigues, da Prefeitura, formando gerações de artistas através de vários cursos teóricos e práticos e realizando uma infinidade de eventos.
A Prefeitura Municipal também contribui, entre outras ações, reservando para as artes visuais uma categoria no seu prestigiado Prêmio Açorianos, organizando um Salão Internacional de Desenho para a Imprensa, dando vários espaços para exposições, especialmente na Usina do Gasômetro, e oferecendo cursos e oficinas para a população em projetos descentralizados e comunitários.
A Casa de Cultura Mario Quintana, administrada pelo governo estadual, possui numerosos espaços de produção, acervamento e divulgação de arte, dos quais se destacam suas oficinas, suas galerias e o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul.
Na área privada, são ativos e influentes o Santander Cultural e a Fundação Iberê Camargo, ambos promovendo exposições e outros eventos de alta qualidade, com grande repercussão na cultura local.

Bandeiras do Brasil

- O Brasil teve 11 bandeiras em toda a sua história de nascente portuguesa:
- 08 Bandeiras do Brasil Colônia

     Bandeira do Principado do Brasil (1645-1816)

     Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1816-1821)
- Criado por Lei de 16 de dezembro de 1815, em 1816 D. João VI aclamado rei, emite carta de lei que: “dá armas ao Reino do Brasil e o incorpora em um escudo Real às armas de Portugal, Brasil e Algarves”.

     Bandeira das Cortes de Lisboa

- 02 Bandeiras do Império
     Bandeira do Primeiro Reinado
    
- Desenho de Debret, a da direita do 1º Reinado e a da esquerda do 2º Reinado.

    Bandeira do Segundo Reinado

- 02 Bandeiras da República
    Bandeira Provisória
- A nova bandeira da República foi hasteada no Jornal “A Cidade do Rio” e no vapor Alagoas que levou a Família Imperial ao exílio. A primeira bandeira da República tremulou como símbolo apenas do dia 15 ao dia 19 de novembro de 1889, quando então o Governo Provisório instituiu a bandeira definitiva.

    Bandeira Nacional
- Na manhã do dia 19 de novembro de 1889, o marechal Deodoro recebia em sua casa alguns republicanos, liderados por Lopes Trovão, os quais iam submeter ao marechal, já como fato consumado, à sua apreciação, o projeto da nova bandeira do Brasil. Deodoro, porém, considerou a bandeira que lhe fora apresentada como um arremedo grosseiro da bandeira dos Estados Unidos.
Os republicanos insistiram que só restava ao Marechal Deodoro oficializar a bandeira por eles apresentada, pois a mesma já tremulava em alto mar, no mastro do vapor Alagoas, navio que conduzia o Imperador ao exílio.
Irritado, o Marechal deu um soco na mesa, exclamando:
Senhores! - Mudamos o regime, não a Pátria!
Nossa Bandeira é reconhecidamente bela e não vamos mudá-la de maneira nenhuma!

Os republicanos ficaram sem resposta e a sua bandeira foi, posteriormente, para o Museu da Marinha, ficando conhecida como a bandeira provisória da República, embora nunca tenha sido oficializada.
A atitude do Marechal Deodoro, sublinhada com um soco na mesa, foi acompanhada pelo carrilhão da Igreja de São Jorge, que batiam doze horas.
Disso surgiu a tradição brasileira de só hastear-se a bandeira nacional, no dia que lhe é dedicado (19 de novembro), ao meio-dia em ponto.
Diante da decisão inflexível do Marechal Deodoro, foi mantido na bandeira nacional o losango amarelo no retângulo verde, da bandeira do Império, substituindo-se as armas da monarquia, por uma esfera celeste, tendo ao centro o Cruzeiro do Sul, e cortada por uma faixa branca, com o mote Ordem e Progresso.
A bandeira foi desenhada por Raimundo Teixeira Mendes, presidente do Apostolado Positivista do Brasil, com o auxílio de Miguel Lemos e do professor de Astronomia Manuel Pereira Reis.
Na tarde, daquele 19 de novembro de 1889, o Chefe do Governo Provisório baixou o Decreto nº 4, oficializando a bandeira nacional.
A exposição de motivos do Decreto, consideravam que as cores verde e amarelo, "independentemente da forma de governo, simbolizam a perpetuidade e integridade da Pátria entre as outras nações".
Raimundo T. Mendes (1855-1927), um dos chefes da propaganda positivista no Brasil, encarregou-se do trabalho desse pavilhão, deixando o desenho a cargo de Décio Vilares. 
O Lema Ordem e Progresso” se devem a Benjamin Constant que o sugeriu a Raimundo T. Mendes.
A expressão foi extraída da legenda positivista:

o amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim”.

- As estrelas foram inspiradas na que, realmente brilhavam no céu do Brasil na histórica madrugada de 15 de novembro de 1889:
“Espiga, Procium, Sirius, Canopus, Delta, Gama, Épsilon, Beta, Alfa, Antares, Lambda, Nu, Teta, e outras...”.

Decreto-Lei nº 4 de 19 de novembro de 1889 e cujo teor é o seguinte:
- O Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, considerando que as cores da nossa antiga bandeira recordam as lutas e as vitórias gloriosas do exército e da armada em defesa da Pátria; Considerando, pois, que nossa cores, independentemente da forma de governo simbolizam a perpetuidade e integridade da Pátria entre as nações;
Decreta: - a Bandeira adotada pela República mantém a tradição das antigas cores nacionais, verde-amarelo, do seguinte modo:
- Um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera azul celeste atravessada por uma zona branca em sentido oblíquo, e, descendo da esquerda para a direita com a legenda “Ordem e Progresso” e ponteada por 21estrelas, entre as quais as da constelação do Cruzeiro, dispostas na sua situação astronômica quanto a distância e no tamanho relativos representando os 20 estados  da República e o Município Neutro
- Sala das sessões do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, 19 de novembro de 1889.

a)      Manoel Deodoro da Fonseca, Aristides da Silva Lobo, Rui Barbosa, Manoel Ferraz de Campos Salles, Quintino Bocaiúva, Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Eduardo Wandenkolk. 

Bandeiras do Rio Grande do Sul

A bandeira do Rio Grande do Sul tem sua origem nos desenhos de rebeldes durante a “Guerra dos Farrapos”, em 1835, mas sem o brasão de armas até então.

Bandeira Farroupilha ou Farrapa

A autoria do Brasão de Armas do Estado do Rio Grande do Sul é controversa; alguns apontam Bernardo Pires, enquanto outros apontam José Mariano de Mattos.
O brasão possui uma elipse vertical em pano branco, onde está inserido o brasão. Circundado por um lenço nas cores do estado.
Sob o brasão, lê-se o lema: - “Liberdade, Igualdade, Humanidade”, lema esse que tem origem na Maçonaria e na Revolução Francesa.
No centro está um barrete frígio, um símbolo republicano desde a queda da Bastilha.
O brasão rio-grandense é o mesmo da época dos farrapos com algumas pequenas modificações. Por isso possui a inscrição “República Rio-Grandense”, junto com a data do início da Revolução Farroupilha, 20 de setembro de 1835, data amplamente comemorada no estado.
Acredita-se que foi desenhado originalmente pelo Padre Hidelbrando e em arte final pelo Major Bernardo Pires.
O Brasão foi adotado pela mesma Lei que instituiu o Hino e a Bandeira do Estado.
A Lei estadual nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966.

Brasão de Armas

A bandeira oficial foi adotada como símbolo do estado, logo nos primeiros anos da República. Mas especificamente, através do título VI da constituição estadual promulgada em 14 de julho de 1891.
No entanto, nenhuma lei posterior foi promulgada regulamentando o uso ou descrição da bandeira.
Todavia, no governo do presidente da República Getúlio Vargas, durante o Estado Novo, suspendeu o uso dos símbolos estaduais e municipais, incluindo bandeiras e brasões.
A bandeira do Rio Grande do Sul só foi re-estabelecida oficialmente no estado em 05 de janeiro de 1966, pelo governador Ildo Megeguetti, através da Lei Nº 5.213.

Bandeira do Estado do Rio Grande do Sul

Desenho e Dimensões
- A bandeira riograndense apresenta a proporção 7:10 (largura:comprimento), as mesmas utilizadas na bandeira nacional.
Seu desenho é especificado através do artigo 6 da Lei Nº 5.213, cujo texto é o seguinte:

Art. 6º. O desenho do modelo padrão da Bandeira obedecerá ao módulo e às disposições constantes do Anexo nº 1.

I - Para cálculo das dimensões tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta em cento e quarenta partes iguais para estabelecer a medida ou módulo;
II - O comprimento será de duzentos módulos;
III - A elípse referida no inciso II do artigo 4º terá setenta módulos de alto, no sentido da largura da Bandeira e sessenta módulos de largo, no sentido do comprimento da Bandeira;
IV - O lado menor do triângulo retângulo verde, ao alto e à esquerda, medirá exatamente setenta módulos, o mesmo acontecendo com o lado menor do triângulo amarelo, embaixo e à direita;
V - Igualmente medirão setenta módulos os lados menores do quadrilátero ascendente vermelho, entre os dois triângulos retângulos citados.

Significados
- Não há um consenso sobre o significado das cores da bandeira riograndense. Algumas fontes alegam que as cores simbolizam o auriverde do Brasil separado pelo vermelho da guerra.
Há outras que afirmam ser a bandeira uma combinação do rubroverde da bandeira portuguesa com o aurivermelho da bandeira espanhola, o que faria todo o sentido em uma região de fronteira entre essas duas potências coloniais; há que se salientar, todavia, que à época da Revolução Farroupilha, as cores nacionais de Portugal eram o alviceleste, símbolo da monarquia, e que só mudaria para o rubroverde mais de meio século depois.

Liberdade, Igualdade e Humanidade
- Sabe-se que o lema escrito na bandeira do estado, tanto quanto os símbolos, estão diretamente ligados à “Maçonaria”, haja vista que a elite gaúcha militar e política à época da Guerra dos Farrapos era, em sua maioria, maçônica.

Bandeira do Governador do Estado

O Brasão de Porto Alegre

- O brasão de Porto Alegre foi aprovado pela Lei nº 1.030 de 22 de janeiro de 1953, desenhado por Francisco Bellanca, na gestão do prefeito Ildo Meneghetti.

- O Listel Vermelho e a frase: “Leal e Valerosa Cidade de Porto Alegre”, é o título outorgado pelo imperador D. Pedro II, pela fidelidade da cidade ao Trono e ao Império do Brasil, durante a Revolução Farroupilha.
- A Coroa mural de ouro, de cinco torres, significa cidade cabeça, “cidade grande”, capital.
- A Cruz de Cristo, em alusão a origem cristã portuguesa de nosso povo,
- O Portão Colonial, o marco de entrada da cidade, e a intenção era mostrar que a cidade era aberta a todos.
- O Barco, se refere à nau N. Sra. da Alminha que aqui aportou com os 60 primeiros casais açorianos.

Brasão

A Bandeira de Porto Alegre

- A bandeira municipal de Porto Alegre foi criada em criada em 12 de julho de 1974, na gestão do Prefeito Telmo Thompson Flores, por meio da Lei N º 3.893 do mesmo ano.
É com fundo branco, simbolizando a paz.
Ao centro, em sentido vertical, a aplicação do brasão de armas da cidade.
Uma peculiaridade da bandeira de Porto Alegre é que possui sete modelos, que variam na dimensão e tecido, de acordo com cada tipo de comemoração:

Tipo 1: - Com um pano de 45 centímetros de largura;
Tipo 2: - Com dois panos de largura;
Tipo 3: - Três panos de largura;
Tipo 4: - Quatro panos de largura;
Tipo 5: - Cinco panos de largura;
Tipo 6: - Seis panos de largura;
Tipo 7: - Sete panos de largura.

Além dos tipos normais poderão ser fabricadas em dimensões maiores, menores ou intermediárias, conforme exigirem as condições de uso; deverão ser mantidas, no entanto, as proporções devidas.

Bandeira de Porto Alegre

A Canção de Porto Alegre

- A Canção de Porto Alegre foi escolhida através de concurso, a música Porto Alegre “Valerosa”, que passou a simbolizar oficialmente a canção de Porto Alegre.
Seu autor é o coronel aviador Breno Outeral.

Porto Alegre “Valerosa” (marcha)

Estribilho
Porto Alegre “valerosa”,
Com teu céu de puro azul,
És a jóia mais preciosa
Do meu Rio Grande do Sul
I
Tuas mulheres são belas,
Tem doçura e a graça
Das águas, espelho delas,
Do Guaíba que te abraça.
II
E quem viu teu sol poente,
Não esquece tal visão,
Quem viveu com tua gente
Deixa aqui o coração.



Continua na Parte XX

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