Bem Vindo

- Com esta série não é pretendido fazer história, mas sim é visado, ao lado das imagens, que poderão ser úteis aos leitores, a sintetizar em seus acontecimentos principais a vida da Cidade de Porto Alegre inserida na História.

Não se despreza documentos oficiais ou fontes fidedignas para garantir a credibilidade; o que hoje é uma verdade amanhã pode ser contestado. A busca por fatos, dados, informações, a pesquisa, reconhecer a qualidade no esforço e trabalho de terceiros, transformam o resultado em um caminho instigante e incansável na busca pela História.

Dividir estas informações e aceitar as críticas é uma dádiva para o pesquisador.

- Este Blog esta sempre em crescimento entre o Jornalismo, Causos e a História.

Haverá provavelmente falhas e omissões, naturais num trabalho tão restrito.

- Qualquer texto, informação, imagem colocada indevidamente (sem o devido crédito), dúvida ou inconsistência na informação, por favor, comunique, e, aproveito para pedir desculpas pela omissão ou inconvenientes.

(Consulte a relação bibliográfica e iconográfica)

- Quer saber mais sobre determinado tema, consulte a lista de assuntos desmembrados, no arquivo do Blog, alguma coisa você vai achar.

A Fala, a Escrita, os Sinais, o Livro, o Blog é uma troca, Contribua com idéias.

- Em História, não podemos gerar Dogmas que gerem Heresias e Blasfêmias e nos façam Intransigentes.

- Acompanhe neste relato, que se diz singelo; a História e as Transformações de Porto Alegre.

Poderá demorar um pouquinho para baixar, mas vale à pena. - Bom Passeio.

Me escreva:

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Varejo de Porto Alegre


O Comércio em Porto Alegre
Lojas – Supermercados - Concessionárias



Você conhece a todas as marcas?


ANOS 1960

Em 1969, consagra-se a invasão das calçadas da rua Voluntários da Pátria e da Praça XV de Novembro por ambulantes que vendem meias, guarda-chuvas, camisetas, cintos, toalhas de mesa, carteiras, rendas, espelhos e canetas.

ANOS 1970

Bairro Centro
Nos início dos anos 1970, há tempos as famílias ricas já tinham deixado o Centro para irem morar nos bairros, seguido pelos comércios sofisticados.
Médicos da elite também começaram a deixar o Centro na mesma época.

Não culpem os shoppings pelo esvaziamento do Centro, outros são os fatores que contribuiram para isto, camelôs, planos econômicos mirabolantes, gestão.
Primeiro shopping center da cidade de Porto Alegre, o Iguatemi surgiu somente em 1983, claro,  já tíanhamos o Centro Comercial João Pessoa da década de 1970.

O entro virou o que é atualmente,  já nos anos 1970.
O chique e badalado futting da Rua da Praia já não existia mais:
- O Centro já não era mais o lugar para ver e ser visto, ir a cafés, olhar vitrines de luxo, frequentar os cinemas de calçada, as boas casas.

Em 1971, a prefeitura estabelece que apenas cegos poderão atuar como camelôs no Centro e determina que os fiscais sejam acompanhados não mais por MS, mas por médicos capazes de averiguar a deficiência visual.

Em 1972, a Rua da Praia foi fechada aos carros.

Em 1975, inaugurou-se o Muro da Mauá.

Na segunda metade daquela década, foi a vez da avenida Borges de Medeiros ser fechada aos carros também.


Já nos anos 1970, lojas chiques como Casa das Sedas, Viva Vida, Slopper, fecharam as portas já nos anos 1970, dando lugar ao comércio bem popular.


Uma coisa é certa se dizia:
"Se o comércio popular não sair da ruas , não tem Centro revitalizado", ainda se diz.

Outras lojas desapareceram a Casa Lyra, Tevah, Masson, Mesbla, Imcosul, JH Santos, Livraria do Globo, e tem mais lojas nessa lista no centro que fecharam as portas, faliram, ou outro motivo:

HM – Hermes Macedo
Escosteguy
Khrae
Hipo Imcosul

No final dos anos 1970,  o Centro de Porto Alegre já tinha características de um deserto à noite, com o caos, insegurança, poluição, muitos camelôs e o status de lugar-não-desejado.


Loja tradicional fechada: Casa Louro

ANOS 1980


Em 1988, na gestão de Alceu Collares, a prefeitura concede alvarás, que regularizam 420 camelôs.

Lojas tradicionais fechadas: Bromberg e Guaspari 

ANOS 1990

Praça XV de Novembro está tomada de camelôs.

Em 1990, 250 camelôs se instalam na Rua da Praia nos finais de semana.
O prefeito Olívio Dutra oficializa os ambulantes na via, entre a rua Marechal Floriano e a rua Caldas Júnior.
O governo Collor abre o mercado aos importados, o que estimula a entrada de todo o tipo de muamba.

Lojas tradicionais fechadas: Marinha Magazine, Imcosul, Casas Carvalho, Mesbla, Cambial, J.H. Santos, Casa Pimenta, Adegas, Lojas Brasileiras e Soberana dos Móveis.
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ANOS 2000
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Na tentativa de retomar o controle do Centro, a prefeitura estabelece em 2000 um camelódromo na Praça XV de Novembro, transferindo para ali ambulantes de outras áreas, como os da rua Marechal Floriano, e determinando que camelô sem autorização não poderiam atuar no quadrilátero formado pela Avenida Mauá e pelas ruas Caldas Júnior, Riachuelo e Dr. Flores. Intensificam-se a fiscalização e os conflitos com os irregulares, cada vez mais numerosos. Segue o inchaço dos ambulantes autorizados ou tolerados, que chegam a 752. O crime organizado se consolida como um dos exploradores do comércio informal. Uma das origens dos produtos vendidos passa a ser o roubo de cargas.

Em 2006, autorizados ou tolerados: 298 camelôs na Praça XV de Novembro, 118 na rua José Montaury, 243 na Feira da Rua da Praia e 93 em outras áreas. Total: 752,
Irregulares: entre 100 e 500 (segundo a prefeitura) e mais de 2 mil (segundo comerciantes e camelôs),

Lojas tradicionais fechadas: Colombinas, Casa Lyra, Superfestas e Casa das Sedas.

Breve Histórico de um Comerciante
- Salvo da Asfixia

Asfixiada pelos camelôs, a Casa Augusto lutava até o começo de 2009 para manter uma tradição de 114 anos no centro de Porto Alegre. Com a proliferação do comércio informal, a loja de couros e plásticos havia ficado escondida atrás dos ambulantes e perdido clientela. Os mais de 10 funcionários dos anos 80 foram reduzidos para cinco.

- Por causa dos camelôs na frente, o pessoal dizia de brincadeira que nosso endereço era Vigário José Inácio, 410, fundos. Os clientes antigos ainda vinham, apesar de se atrapalharem um pouco, mas atrair freguesia nova era impossível, porque ninguém enxergava a loja - conta o proprietário, Augusto Hecktheuer, 77 anos.

Augusto viu os primeiros camelôs chegarem à via nos anos 80, mas não deu importância: eram poucos, vendiam apenas artesanato e não trabalhavam. Com o tempo, proliferaram e levaram à falência muitos estabelecimentos da vizinhança. Ele resistiu por teimosia. A loja foi fundada pelo seu avô homônimo e passou para o pai também chamado Augusto. O atual proprietário tinha esperança de mantê-la viva para um Augusto de quarta geração, seu filho.

- Valeria mais a pena virar camelô também, mas quero manter a tradição - conta.

Contra as probabilidades, a persistência de Hecktheuer valeu a pena, e a Casa Augusto tornou-se um exemplo de que é possível revigorar o comércio no Centro atacando o problema dos ambulantes. Em janeiro, a prefeitura transferiu da Vigário José Inácio os 42 camelôs autorizados a atuar na via. Eles foram para a Praça XV. A medida deu novo alento à idosa de 114 anos.

- A rua virou um cartão-postal, os clientes voltaram e o movimento melhorou. A loja está renascendo - comemora o proprietário.
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Muitas empresas do comércio varejista local, nacional ou estrangeiro já existiram em Porto Alegre, aliás nossa cidade e por conta o estado é o que possui a maior quantidade de marcas varejistas próprias do Brasil, de móveis e eletrodomésticos, vestuário, automóveis, consórcios, supermercados e assim vai. 
Nesta lista algumas que já foram, ou não estão mais operando em nossa cidade:

Empreendimentos Comerciais

Arapuã
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Em concordata desde junho de 1998 e sob ameaça de falência por não ter pago a primeira parcela de sua dívida vencida, a cadeia de lojas controlada pela família Simeira Jacob tenta convencer todos os seus credores a aderir a um plano de reestruturação diferente, que pode abrir nova brecha na Lei de Falências, de 1945. Abre um fôlego para que a rede, com 186 lojas e 2.700 funcionários, continue a operar.
O Banco Fenícia, hoje, está em processo de fechamento, mas sem nenhuma intervenção do Banco Central.
Além do banco e das Lojas Arapuã, a família Simeira Jacob tinha até o início do ano passado a fábrica de chocolates Neugebauer e a Etti, além da construtora Lótus. A construtora permanece com a família. Neugebauer e Etti foram vendidas. A Neugebauer foi repassada pelo valor de sua dívida. Os Simeira Jacob não receberam nada. Pela Etti, a família recebeu R$ 60 milhões da Parmalat italiana e repassou o valor para as Lojas Arapuã.
A vida da família também mudou. Jorge Simeira Jacob saiu de sua casa de 1.500 metros quadrados na Chácara Flora (Zona Sul de São Paulo), onde vivia com a família desde 1976, e mudou-se para outra casa quase dez vezes menor. Renato Jacob, que agora preside a Arapuã 2, diz que não vai a festas ou restaurantes badalados. “Nossa diversão é jogar tênis nos finais de semana”, afirma Renato. O pai, Jorge, deixou a presidência do Instituto Liberal.
O que aconteceu para a Arapuã sair de um lucro de R$ 160 milhões em 1996, um ano depois de abrir o capital e começar a negociar suas ações em Nova York, para um prejuízo de R$ 264 milhões no ano seguinte? Renato Jacob diz que foram vários fatores, mas sobretudo a inadimplência. Dos R$ 3 bilhões em créditos concedidos pela Arapuã entre 1995 e 1998, R$ 550 milhões deixaram de ser pagos. E tudo se agravou porque a Arapuã entregava para os bancos (inclusive para a Feniciapar, subsidiária do Banco Fenícia) os créditos a receber dos clientes e pegava o dinheiro antecipadamente. Mas se comprometia a cobrir qualquer inadimplência. No balanço de 1997, por exemplo, aparecem R$ 580 milhões de contas a receber de clientes e uma provisão para devedores de R$ 313 milhões, metade da carteira registrada no final do ano anterior. Tudo indica que a empresa – pioneira, desde 1967, em Crédito Direto ao Consumidor – não soube emprestar com eficiência quando o mercado entrou em expansão. Renato Jacob admite que também foi um erro ter entrado na guerra de preços e prazos.
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Empresário filho tirou a loja do pai da falência e deu início à Arapuã
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Esta não é a primeira vez que Jorge Simeira Jacob, fundador do grupo Fenícia e das Lojas Arapuã, enfrenta um processo pré-falimentar. Há 48 anos, quando tinha apenas 17 anos de idade, Simeira Jacob recebeu a visita de um advogado para comunicar-lhe um pedido de falência contra a empresa que herdara do pai: a loja de tecidos Nossa Senhora Apparecida, na cidade de Lins, no interior de São Paulo. Passou a noite em claro, mas levantou da cama no dia seguinte com a solução. Estava decidido a procurar o juiz e oferecer o pagamento de 50% de suas dívidas. Com aval dos credores, o juiz desbloqueou a conta bancária do menor. Equacionado o problema, Simeira Jacob deu início à expansão. Em 1957 inaugurou a segunda loja em Lins, seguida de outra fora da cidade. Foi quando percebeu a necessidade de mudar a razão social da empresa e também o ramo de atividade. Nascia ali a Arapuã, que chegou a registrar vendas brutas superiores a R$ 2 bilhões.
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As Brasileiras
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Loja de tecidos e confecções, duas loja uma na rua Uruguai, e outro no Kastelão da José de Alencar.
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Brasileiras
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Tinha uma Banana Split Maravilhosa!
As Lojas Brasileiras em Porto Alegre tinha três lojas na rua dos Andradas ao lado das Lojas Americanas (atual Marisa), rua Vigário José Inácio (atual shopping popular) e avenida Assis Brasil (atual  Linna).
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As Lojas Brasileiras (Lobras) foram uma tradicional rede de lojas de departamentos e variedades.
Encerrou as operações em 1999 após uma série de prejuízos que vinham ocorrendo desde 1996.
Possuia 63 lojas espalhadas por vinte estados do Brasil.
Lojas Marisa, a qual pertence à mesma família, ocupou as lojas próprias da rede Brasileiras e as demais foram entregues.
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Arno
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A história da Lojas Arno começou em 1954, em Caxias do Sul, com o casal Antonio Arno Palavro e Jandira Frizzo Palavro, que montaram um pequeno estabelecimento comercial para vender máquinas de costura. Até 1999, a empresa manteve um perfil de loja de eletrodomésticos local, com poucas filiais fora de Caxias do Sul. A filosofia mudou no ano 2000, com o lançamento de nova logomarca e uma postura mais agressiva para conquistar novos mercados. Até 1996, ela possuía apenas 12 endereços e parecia estagnada. Mas de lá para cá muita coisa mudou. A empresa passou por uma revolução recentemente e em 2001 já contava com 46 lojas de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, bazar, móveis e equipamentos de informática. Ela cresceu, modernizou-se e passou a se preocupar pra valer com seus funcionários. Apesar de ainda ficar devendo na área de benefícios, as pessoas sentem-se felizes e orgulhosas por trabalhar numa das Lojas Arno. Os funcionários acreditam ser parte de uma grande família. A empresa investe em treinamento e procura fazer com que os funcionários se sintam bem. Chega a disponibilizar acompanhamento psicológico gratuito para todos.
Apesar de se tratar de uma empresa familiar, os funcionários enxergam oportunidades de crescimento.
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As lojas Arno de Caxias do Sul, que em agosto de 2007 comemoram 50 anos de atividade, foram compradas pelo Magazine Luiza. O valor não foi revelado. Os funcionários e as 51 unidades das lojas Arno serão mantidas pelo Grupo Luiza, bem como todo o seu projeto de expansão no Rio Grande do Sul. Por um período indeterminado será mantida a marca Lojas Arno. Entre os benefícios implantados pelo Magazine Luiza, os clientes do Rio Grande do Sul poderão contar com os serviços de crédito da financeira LuizaCred, e assim terminou a enganação.
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Brandãos
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Tradicional loja em ume pequena galeria na avenida Benjamin Constant, que vendia moda surf , as famosas camisetas Tube, camisas de pelúcia e botas de nobuque com fecho lateral, na época o máximo.
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Bromberg
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Prédio do antigo Bromberg na Andradas
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Loja de artigos importados, tinha duas grandes lojas na rua Siqueira Campos, esquina travessa Leonardo Truda (atual bingo), rua dos Andradas.
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Carro do Povo
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Concessionária Volkswagem, pertencia ao Banco Sibisa, tinha sua loja na avenida Assis Brasil esquina rua Panamericana, no bairro Lindóia, o prédio incendou na década de 1980, é hoje um conjunto residencial.
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Casa Lyra
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Loja de vestuário, sofisticado.
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Casas Bahia
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QUER PAGAR QUANTO! - PORTO ALEGRE - Quando inaugurou as primeiras quatro lojas da Casas Bahia no Rio Grande do Sul em outubro de 2004, com 20 mil clientes pré-cadastrados nas cidades de Porto Alegre, Cachoeirinha e São Leopoldo, o diretor e sócio da rede Michel Klein era só otimismo. Disse que nunca havia encontrado uma " receptividade tão grande " no país. Se plano era chegar a 1 milhão de clientes em cinco anos no Estado. Mas a história não foi bem assim.

Passados cinco anos, a varejista informou que no sábado fechou as últimas cinco lojas (três em Porto Alegre, uma em Canoas e uma em Caxias do Sul) das 28 que chegou a ter no Estado. Em nota, disse que a decisão foi tomada no início de janeiro, depois que a Secretaria da Fazenda do Estado emitiu 45 autos de infração fiscal contra a empresa, que totalizam cerca de R$ 52 milhões. A Casas Bahia conseguiu derrubar duas delas, no valor de R$ 1,8 milhão. Em 2006 a empresa começou a fechar unidades no Estado, devido a históricos insatisfatórios de vendas, a baixos índices de rentabilidade e a elevados níveis de inadimplência.
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A rede de varejo Casas Bahia divulgou, nesta segunda-feira (28) o fechamento das cinco lojas localizadas em Porto Alegre, Caxias do Sul e Canoas, no Rio Grande do Sul, e o encerramento das atividades no Estado. Conforme a empresa, a decisão foi tomada no começo do mês e não está relacionada à compra do controle da rede, anunciada no dia 4 de dezembro, pelo grupo Pão de Açúcar, que formou uma gigante do varejo.
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Por meio de nota, a Casas Bahia atribuiu a medida a uma atitude da Secretaria da Fazenda do Estado, que lavrou 45 autos de infração contra a rede, em valor aproximado de R$ 52 milhões. "A atuação da fiscalização do Estado foi arbitrária, constituindo créditos sabidamente indevidos", afirmou a empresa, que acrescentou ter contestado as cobranças e revertido duas delas.

A Casas Bahia chegou ao Estado em outubro de 2004 e, após um período de expansão, promoveu gradualmente fechamento de unidades. A rede já teve 28 lojas em 19 municípios do Rio Grande do Sul. Segundo a companhia, as lojas foram desativadas porque não alcançaram o faturamento esperado, sua rentabilidade não era adequada ou a inadimplência era considerada elevada. A rede não detalhou o desempenho das unidades.
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A Casas Bahia tinha aproximadamente 150 funcionários nas cinco lojas do Rio Grande do Sul. A empresa disse que estudará a possível transferência dos funcionários para Estados próximos.
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Célia Irmãos
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Tradicional loja da Rua da Praia.
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Centro Útil
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Pertencia ao Grupo Dosul, loja diversificada de, com preço e apelo popular, a loja matriz era na esquina da rua Voluntários da Pátria com Praça Rui Barbosa, onde hoje está a loja Center Shop do mesmo seguimento.
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Casas Carvalho
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Colombinas
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Tradicional loja de tecidos, confecções e armarinho, tinha uma sede própria na rua José Montaury, onde hoje está a loja do Aldo e outra na esquina da rua Otávio Rocha, com Praça XV de Novembro.
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Courolândia/ Couroesporte
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A loja Courolandia / Couroesporte, trabalhava com a linha de malas e bolsas em couro principalmente e outros produtos do gênero, em 1987 lançou um produto que prometia fazer sucesso a partir do verão de 1987: as pranchas de bodyboard da MOREY BOOGIE. A loja, na esquina da rua da Praia com a rua Dr Flores (onde hoje tem um MC Donalds).
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Escosteguy
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Empório dos Tecidos
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Tradicional loja de tecidos, tinha várias filiais em vários bairros em Porto Alegre, na década de 1980, abriu filial na avenida Assis Brasil e no local do antigo Cinema Rei na Volta do Guerino em prédio próprio de seis andares e garagem subterrânea, inaugurou o magazine Empo, a primeira grande loja de departamentos do grupo.
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Farmácia Estrela
Imagens e Texto: - Contribuição de Leandro Reginato

Em 1923, é fundado a Farmácia Estrela por Bhertholdo Mário Thebich no número 714 da Avenida São Pedro, no Quarto Distrito.
A Farmácia Estrela é um dos mais antigos estabelecimentos comerciais de Porto Alegre.

Sr. Bhertholdo

Em 1934, a Farmácia Estrela se transferiu para prédio próprio na esquina da Avenida São Pedro com Rua Pernambuco (em frente ao Clube Polônia), além da residência da Família Bhertholdo (proprietário), comportava quatro consultórios de médicos famosos, como os doutores: Ervino e Edgar Diefenthaeler.

Inauguração - 1934

Bhertholdo Mário Thebich tinha um lado filantropo. Percorria de bicicleta, com seu jaleco branco, as vilas populares do Quarto Distrito, levando remédios às vezes sem custo algum.

Bhertholdo Mário Thebich, é nome de rua na Vila Farrapos, no Bairro Humaitá.

Em 1941, durante a grande enchente a Farmácia Estrela resistiu, diante da calamidade no Quatro Distrito.


Em 2007, as coisas foram ficando difíceis; agravada, sobretudo, por obras na rede de esgoto que por 120 dias praticamente inviabilizaram o acesso dos clientes.

Em 2007, a Farmácia Estrela recebeu o prêmio da Prefeitura de Porto Alegre pelo Resgate e Preservação da História de nossa cidade.
 Prêmio Compachc - 2007

Em Maio de 2012 deverá fechar as portas, definitivamente.
Depois de 89 Anos servindo a comunidade, a Farmácia Estrela, situada na esquina das avenidas São Pedro e Pernambuco, vai encerrar suas atividades.
Embora ganho o Prêmio Compahc do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural - "Pelo empenho no resgate e preservação da história da cidade".

 2012

Diante da decisão de fechar, Leandro Reginato, o atual administrador, a terceira geração de descendentes de Bertholdo está colocando à venda o patrimônio formado por: móveis, frascos de fórmulas e equipamentos de laboratório.
É uma pena, mas a Farmácia Estrela se despede, para entrar para história.



Antigos armários e bancada de manipulação


Estórias Estrela

A Família Thebich que morava no andar superior, tinha a sua famosa “Hora da Sopa”, sopa preparada nos intervalos de seu trabalho pelo próprio Sr. Bertholdo.
A Família Thebich era muito simpática.
Era uma linda farmácia com aqueles vidros, balanças, tudo organizado e limpo.
Pois toda essa simplicidade e simpatia, todo o respeito e amor ao próximo sucumbiram, assim como muitos outros símbolos de nossa infância, aos grandes conglomerados, à vontade de produção em massa, ao atendimento em massa.
Vão se o Prédio e a Farmácia. O quarto Distrito perde um marco, a cidade fica mais órfão.
A memória irá guardar os caminhos até a Farmácia Estrela, onde se encontrava atendimento, cura, cortesia e a sopa.

FARMÁCIA ESTRELA
Desde 1923
Avenida São Pedro, nº 806 – Bairro São Geraldo
Quarto Distrito
Telefone: (51) 3337-7540
                        3342-2621
Horário de Funcionamento:
Segunda-feira a Sexta-Feira 08:00 as 20:00,
Sábado                                  08:00 as 13:00

De Reginato Comércio de Medicamentos Ltda - CNPJ Nº: 10.316.887/0001-85

Farmacêutico: Dr. Luiz Alfredo Centeno Leistner, CRF-RS nº.1-8926.
Licença de funcionamento Sanitário: 2909/2010.
AFE/Anvisa 0.60008.3.


Não a Auto-Medicação
Somente o médico está apto a diagnosticar qualquer problema de saúde e prescrever o tratamento adequado. 
Medicamentos podem trazer riscos.
Procure o médico e o farmacêutico. Leia a Bula.
Ao persistirem os sintomas o seu médico deverá ser consultado.
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Guaspari
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Loja do Guaspari - 1937
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A loja na avenida Borges de Medeiros, nº 262, entre  as ruas José Montaury e Largo Glênio Peres. Foi fundada em 1936 e era uma loja de confecções no estilo Renner. O prédio possue estilo art-deco, hoje é um shopping de fábrica, Com 70 lojas distribuídas em três andares, o Shopping Guaspari ocupa uma das esquinas mais movimentadas do centro de Porto Alegre, por onde cruzam diariamente cerca de 60 mil pessoas. Criado em junho de 1997, o popular centro de compras se destaca pela diversidade de oferta de negócios, que vão desde estandes com produtos de vestuário, bijuterias e calçados até artesanato e um restaurante.
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Década de 1950
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Hermes Macedo
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Hermes Macedo: loja de departamentos, também teve revenda de automóveis.
Em Porto Alegre tinha a grande loja da rua Alberto Bins, esquina rua Cel. Vicente (atual Digimer), na avenida Assis Brasil esquina rua Ennes Bandeira (atual Magazine Luisa).
No início da década de 1930 os irmãos Astrogildo e Hermes Macedo chegaram à capital paranaense. Vinham do interior do Rio Grande do Sul e pertenciam a uma tradicional família de comerciantes.
Em 1932, sob a liderança de Hermes, abriram a Agência Macedo, um estabelecimento que vendia peças novas e usadas para caminhões e automóveis. Em pouco tempo formaram uma grande freguesia e decidiram ampliar os negócios. A segunda loja da empresa, aberta em 1936, funcionava na Praça Generoso Marques, no Centro de Curitiba, ao lado da Prefeitura e inserida do trajeto dos bondes e dos ônibus que ligavam o Centro à periferia curitibana. O sucesso foi tão grande que, alguns meses depois de aberta, os irmãos Macedo decidiram diversificar as vendas e assim a loja passou a comercializar bicicletas e artigos domésticos.
Em 1943, já com a denominação de Lojas Hermes Macedo e obedecendo a uma planejada estratégia de expansão, foi inaugurada a primeira filial fora de Curitiba. O local escolhido foi a maior cidade do interior paranaense da época: Ponta Grossa. Em seguida – começando na década de 1940 – foram abertas lojas em Londrina, Maringá, Blumenau (a primeira fora do Paraná), Porto Alegre etc. No decorrer das décadas de 1960, 70 e 80, a rede de Lojas HM ocupou lugar de destaque no ranking das maiores empresas nacionais por vendas no comércio varejista brasileiro, sendo, durante todo esse período, a maior empresa do setor no Paraná.
A partir do final da década de 1980, o império comercial criado por Hermes Macedo passou a enfrentar vários problemas. A desfavorável conjuntura econômica nacional, o aumento da concorrência com a entrada das novas empresas (nacionais e multinacionais) no setor de eletroeletrônicos e, principalmente, a disputa interna pela sucessão e pela administração da empresa foram fatores determinantes para o declínio do grupo HM.
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Até 1997, quando foi decretada a falência da empresa, foram abertas 285 lojas em 80 cidades espalhadas por seis estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Foi daí que surgiu o slogan que durante anos identificou as Lojas HM na publicidade nacional: “Do Rio Grande ao Grande Rio!”.
O domínio das Lojas HM
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Decoração de Natal
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Desde sua abertura em Ponta Grossa, as Lojas HM dominaram o comércio varejista local oferecendo eletrodomésticos, pneus, móveis, brinquedos, utensílios domésticos e vestuário. A “Brinquedorama HM”, estruturada no andar superior da loja situada na confluência das ruas Saldanha Marinho e Augusto Ribas se tornou um dos lugares mais procurado pelas famílias ponta-grossenses que buscavam os presentes para as crianças na véspera do Natal.
Aliás, durante a década de 1970, a abertura oficial do Natal em Ponta Grossa – e em outras localidades – ocorria com a chegada do Papai Noel HM à cidade. Carros alegóricos, personagens da Disney, Super-Heróis e dezenas de figurantes desfilavam pela Avenida Vicente Machado saudando o público e anunciando a chegada do Natal. O ritual se encerrava justamente com a passagem do “Bom Velhinho” no último carro que integrava o cortejo.
Nos meados daquela década, outra atração propiciada por Hermes Macedo aos ponta-grossenses era a possibilidade de “assistir” as TVs coloridas, então uma novidade no mercado brasileiro. Os aparelhos eram colocados nas vitrines e ficavam ligados durante boa parte noite. Mesmo sem ouvir o som do que era transmitido, a possibilidade de assistir aos programas a cores fazia com que se formassem filas de carros ao longo da calçada da loja.
Já nos anos 80, quando o Atari se tornou uma febre no Brasil, as Lojas HM atraíram grande número de crianças e adolescentes que se acotovelavam para jogar o Pac Mac, o Enduro e o River Raid, os mais populares jogos disponibilizados pelo vídeo game.
Disputas pelo poder, crises financeiras, fizeram o grupo pedir concordata em 1992, consegui pagar grande parte dos credores, em 1995 não tendo condições de continuar a atividade por falta de crédito e confiança dos fornecedores, a Lojas Hermes Macedo fazem um acordo comercial com as Lojas Colombo, os pontos de venda e os funcionários ficaram com a HM, por este acordo que permaneceu até fevereiro de 1997, a HM recebia uma comissão de cerca de 10% sobre as vendas realizadas. Em fevereiro de 197, depois de esgotadas todas as possibilidades a empresa pediu falência com continuidade dos negócios. As Lojas Colombo mantiveram o acordo até novembro de 1997 quando foi decretada a falência definitiva.
Hermes Macedo na política
Devido ao grande sucesso financeiro que adquiriu e pelo prestígio que as lojas da empresa possuíam, Hermes Macedo lançou-se na vida política. Filiado a Arena – partido criado para apoiar o Regime Militar – o empresário ocupou, por diversos mandatos, o cargo de Deputado Federal entre as décadas de 1960 e 1980.
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HM Veículos
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A loja na avenida Farrapos (atual Forum)
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Auto Center HM
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Loja na avenida Farrapos esquina rua Garibaldi.
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Herval
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Desde 1959, quando foi fundada uma pequena madeireira em Dois Irmãos, são muitos anos de história, aprendizado, diversidade. Mas sempre com a mesma base sólida: o Valor. O Grupo Herval acredita na força do trabalho, na vontade de crescer e na ética há 50 anos.
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Com o passar do tempo, novas marcas e produtos foram sendo agregados à Herval e, em 2009, todo esse dinamismo foi traduzido num novo conceito: o Grupo Herval. A partir de amanhã 15.04.2010, as lojas do Grupo Herval passam a se chamar TAQI. São 65 unidades. A campanha publicitária começa hoje à noite.
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A mudança na marca faz parte de um trabalho iniciado há cinco anos, quando uma pesquisa mostrou a necessidade de o Grupo Herval, que tem 50 anos, reposicionar as empresas nos mercados em que atua. A marca principal foi criada pelo GAD, do slogan da imagem acima.
Além da marca, as lojas passam a ser segmentadas: TAQI Construção e Ferramentas, TAQI Eletro e Móveis e as mistas TAQI. As lojas empregam 1.900 pessoas.
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Ibraco
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Loja Ibraco
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Loja Ibraco, tradicional estabelecimento de móveis e eletro domésticos de Porto Alegre, foi comprada pela rede de lojas Imcosul, ná década de 1970.
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Folheto
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Foi patrocinadora do programa Glênio Reis  SHOW no ANTIGO AUDITÓRIO DA TV GAÚCHA, candidato ao FUSCA e o ANIMADOR no programa "DOZE da SORTE" com patrocício das LOJAS IBRACO.
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Programa Glênio Reis TV Gaúcha - década de 1960
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Imcosul
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A Loja que está do lado da gente.
Grande rede de loja de departamentos. A Imcosul  foi vendida ao Grupo Maisonave, que fechou 47 filiais.
Campanha de verão em janeiro de 1976 da Imcosul:
"Imcosal, Imcosol, Imcosul"
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Hipo Imcosul
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O grande magazine da Imcosul, tinha um hipopotamo como gimmick. O prédio da antiga rede de lojas Imcosul, o Hipo Imcosul, o prédio de 5 andares (+) subsolo com escada rolante em todos os andares, abriga lojas de confecções e artigos diversos pronta entrega, com entrada pelas ruas Voluntários da Pátria, Dr. Flores, Senhor dos Passos.
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Hobby Brinquedos
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Loja de hobby, ferromodelismo, nautimodelismo, e outros, chegou a ter duas lojas, uma no final da rua dos Andradas e outra na avenida João Pessoa.
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J.H. Santos
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A rede JH Santos chegou a ser a maior cadeia varejista do Rio Grande do Sul e marcou época como um dos maiores anunciantes do Estado nos anos 1970 e 1980. Foi cliente da MPM durante quase todo esse período e deve boa parte do seu crescimento ao trabalho da agência, como era reconhecido pelo próprio Fábio Araújo Santos.
J. H. Santos lançou a promoção de liquidação anual: “Barbadíssimas J. H. Santos”.
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Khrae 
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Loja de produtos sofisticados.


Krás

O Sr. Arthur Krás Borges, foi o fundador das lojas:
Empório dos Viajantes,
Krás, e
Fog.

Posteriormente o Empório dos Viajantes mudou de nome e virou Viaggio.

Na década de 1980, após o falecimento do Sr. Arthur Krás Borges, os filhos separaram o grupo, conforme:
Telmo Krás com a Krás,
Carlos Augusto com a Viaggio e Fog.

Com a inauguração do primeiro shopping de Porto Alegre o Iguatemi, todas tiveram suas filiais no shopping.

Na década de 1990, na terceira geração da Família Krás, o empreendimento começou a se desestruturar.

Na década de 2000, no início, separaram-se até o fechamento de todas as casas comerciais.

Contribuição Beth Krás (Uma mulher visionária)
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Leila Calçados
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Loja de calçados e acessórios, hoje o Gaston ocupa o seguimento.
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Lixo
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Loja Lixo era uma boutique da década de 1970, roupas extravagantes e psicodélicas como a década, a loja ficava na av. Independência, abaixo da av. Ramiro Barcelos. 
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Louro
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Antiga casa Louro.
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Xangrilá Calçados
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Loja dos refugos da Leila Calçados, ficava an avenida Assis Brasil, com preços bem populares.
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Loja Londres
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Loja de confecções, ficava na rua Voluntários da Pátria, esquina rua Vigário José Inácio.
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Magazine Alberto Bins
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"Aquele da Escadinha"
Loja de confecções masculinas, na rua Alberto Bins, no local hoje está instalada a Loja Linna.
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Marinha Magazine
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Slogan: "Crediário Qualidade, marinha Magazine veste bem toda a cidade"
Loja de departamentos, ficava na av. São Pedro, nº 622, grande loja de consumo popular das décadas de 1970 e 1980, depois de muitos anos na década de 1980 abriu sua segunda loja na Av. Assis Brasil esquina avenida Gal. Lucio Esteves, no bairro São João. Caiu em declínio por suas roupas não serem fashion.
No auge do transformista Roberta Close, a loja o trouxe pela primeira vez a Porto Alegre como estrela e foi colocado na marquise da loja da avenida São Pedro para delírio do público.
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Magazine Radiolandia Brutschke
Segmento:   Especializada em Eletrodomésticos
Telefone (51) - 3224-8633
Endereço: Rua Vigário José Inácio, 375 - Andar-1, Centro Histórico, Porto Alegre - RS
 
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Masson
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Tradicional e sofisticada relojoaria e joalheria de Porto Alegre, com sua loja na esquina na rua dos Andradas com rua Marechal Floriano desde sua fundação.
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Tinha outra loja na avenida Assis Brasil, bairro São João, todas as lojas tinham relógios em suas fachada, os relógios do Mercado Público e da Rodoviária são da Masson.
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Mesbla
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A Mesbla era grande em Porto Alegre, seus prédios eram magníficos, tinha loja de departamentos, veículos, náutica, no centro eram dois endereços, rua Voluntários da Pátria esquina rua Cel. Vicente, atual Ulbra Saúde, e rua Aberto Bins, esquina rua Dr. Flores que agora é da loja Mega Store da Manlec.
Chegou a ter uma loja de refugos na avenida Sertório quase esquina avenida Pernambuco.
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Natal, década de 1960
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Atual
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Vitrines - 1963
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Vitrines - 1964
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A rede de lojas que começou atividades em 1912 foi à falência em 1999,após tentativas frustradas de união com o Mappin e possível volta por cima dos prejuízos e da concordata. Agora volta à tona como loja virtual.
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Em contrato de cessão com Ricardo Mansur, o dono da marca e das tentativas de salvamento, a volta da Mesbla é liderada pela Mercantil Brasileira.
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Mesbla Veículos e Náutica
Mesbla Veículos e Náutica, tinha duas lojas na esquina da rua Cel. Vicente com rua Comdor. Manoel Pereira, atual Banco Itaú, atrás do Magazine Mesbla, e na Av. Farrapos, no bairro Navegantes, que atualmente é o Clube.
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Palácio dos Enfeites
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Tradicional loja de utilidades domésticas, papelaria e armarinho, tinha duas frentes, uma para a rua Dr. Flores e outra para a rua Vigário José Inácio, a loja era usada principalmente como ponto de passagem para atravessar de uma rua para outra, atualmente no lado da rua Dr. Flores é um shoppong popular e na rua Vigário José Inácio é a loja Do Centro, mas a passagem continua.
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Pernambucanas
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Renner
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Década de 1930
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A Lojas Renner foi fundada em 1912, por Antônio Jacob Renner, com o nome de A. J. Renner. A empresa comercializava capas de pura lã e capas do vestuário masculino, resistentes ao frio, ao vento minuano e às chuvas, que se tornou uma peça indispensável tanto para o gaúcho da Campanha como para o homem da cidade.
O primeiro ponto-de-venda das Lojas Renner foi inaugurado em 1922. A partir dos anos 40, com uma comercialização mais ampla de produtos, tornou-se uma loja de departamentos. A Renner SA nasceu em 1965. Dois anos depois, veio o lançamento de ações.
A rede de lojas de departamento de vestuário Renner é a segunda maior do país no ramo e foi a primeira empresa brasileira a ter 100% do seu capital negociado na bolsa de valores, tendo sua oferta inicial de capital (IPO) realizada no ano de 2005. Lojas Renner podem ser encontradas em praticamente qualquer shopping center do Brasil. São mega-lojas que, não raro, têm mais de um piso, mesmo nos shoppings.
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Década de 1950
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Na verdade, a Renner pode ser chamada de uma rede de lojas em Shopping Centers, porque de suas 116 lojas, 109 estão em shoppings. Há filiais das Lojas Renner nas 5 regiões do país.

A história das lojas Renner começa em 1965, quando a rede foi dissociada do grupo A. J. Renner, da industria têxtil, e passou a vender mais do que apenas produtos têxteis, mas também todo tipo de produto relacionado a moda, sendo verdadeiramente uma loja de departamento do ramo.

Até a década de 1990, as lojas Renner estavam presentes apenas no estado do Rio Grande do Sul. Nesta mesma década, começava a expansão para o resto do país, inicialmente para mais 6 estados. A idéia era—e ainda é—ser uma das maiores redes de lojas de departamento de moda do país, com o objetivo de “encantar” o cliente, ou seja, superar suas expectativas de uma loja desse tipo.

Em 1991, a Lojas Renner tornou-se uma loja de departamentos especializada em moda.

No dia 22 de dezembro de 1998, foi comprada pela empresa multinacional de lojas de departamento norte-americana JC Penney, então detentora de 97,7% das ações.
A partir de 2002, a Renner passou a categorizar suas coleções por estilos de vida, conseguindo atingir melhor diversos tipos de públicos. O interessante dessa abordagem é que o cliente tem mais facilidade para achar peças que lhe agradam e isso aliado ao preço baixo conseguem atrair clientes com imensa facilidade.
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Durante o incêndio da década de 1970
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Em junho de 2005, com a saída da JC Penney, as ações da Renner foram vendidas de forma pulverizada na Bovespa, tornando-a a primeira corporation brasileira.
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Riachuelo
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Kanto Kente
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Loja de moda jovem das Lojas Renner.
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Rib's
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Rib’s, a lanchonete estilo Mac ou Bob’s, tinha o melhor xis de Porto Alegre; a lancheria “Best Food”, na loja da 24 de Outubro, quase na esquina com a Praça Julio de Castilhos, a loja do centro era na esquina da rua dos Andradas e rua Gal. Câmara (atual Gaston).
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Sandiz
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Loja de departamentos da Cia. Brasileira de Distribuição, do Grupo Pão de Açúcar, foi a primeira grande loja âncora do primeiro Shopping Center de Porto Alegre o Iguatemi de 1983, era a maior loja do shopping, com dois pisos e escada rolante.
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Saco e Cuecão
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Slogan: "Saco, saco, saco e cuecão, moinhos, salgado e malcon".
Loja moda jovem, estilo surf, das lojas Imcosul.
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Soberana dos Móveis
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Slogan: "O crediário mais amigável da cidade".
Tradicional loja de móveis, Silvia que é filha de Marcos Rachewsky, dono da antiga loja A Soberana dos Móveis, famosa em Porto Alegre nas décadas de 1970/80, Silvia é diretora do Shopping Total, e diz, não acredito no desaparecimento de lojas de rua, o mercado oferece oportunidade e espaço para todos.
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Sloper
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Prédio da Sloper
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Loja de departamentos, tipo CeA, tanto que a tinha duas filiais da CeA no centro uma era na esquina da rua da Praia com a avenida Borges de Medeiros (atual Gaston).
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Super Festas
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Loja de brinquedos e artigos de festa, marcou época tinha várias filiais.
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Tigre
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Casa Tigre tinha a loja na esquina da avenida da Azenha, nº 473, com avenida Ipiranga.
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Wollens
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Loja de departamentos, dedicada ao vestuário, na esquina da rua Alberto Bins com rua Pinto Bandeira, foi comprada pela Riachuelo do Grupo Guararapes e hoje o prédio é um shopping.
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Casas Especializadas
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Armazém Rio Grandense

- Casa de Importados e delicatesses, na rua Otávio Rocha, onde hoje e a loja Gang.
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Supermercados

Carrefour
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Dosul Supermercados

- O Dosul era rede de supermercados que cobria a cidade de Porto Alegre e algumas cidades da grande Porto Alegre.
Dinosul - Hipermercado

- O Dinosul da Rede Dosul de Supermercados, foi o primeiro Hiper de Porto Alegre, da década de 1980, tinha um grande Dinossauro "O Dino" em sua fachada, a loja ficava na Wenceslau Escobar, nº 1286, bairro Tristeza, onde hoje é o supermercado Nacional.
Poko Preço
- Pertencia a rede Dosul, supermercados menores sem estrutura e serviços dos supermercados tradicionais, tinha o diferencial no preço e produtos populares, teve seu momento de febre na cidade.
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Febernati

- Grupo Febernati de Supermercados
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Na década de sessenta, o grupo expande seus horizontes. Começa a fase do comércio de gêneros alimentícios. Na antiga fábrica, na Av. Plínio Brasil Milano, é erguido o maior supermercado de Porto Alegre para a época. Nasce os Supermercados Febernati S/A, hoje neste local está o supermercado Carrefour.

O negócio se expande, são abertas filiais em Niterói (Canoas/RS), em Imbé/RS e Capão da Canoa/RS. Após, em 1990, é inaugurada a mais refinada loja da rede, o supermercado do Bairro Petrópolis, na av. Nilo Peçanha, especializado em produtos importados de alta qualidade e baixo preço.

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Fábrica da Volta do Guerino
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O Grupo Febernati teve seu início no Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, localizando sua primeira fábrica na chamada Volta do Guerino, na Av. Plínio Brasil Milano, 2627, no final da década de 1940.


A fábrica tinha como produto principal o aço. Nessa época, foram construídas diversas estruturas metálicas, em diversas cidades do país. Era a fase da metalurgia. Capitais, como Brasília, São Paulo, Florianópolis, Curitiba e outras, foram o palco para o desenvolvimento de galpões de aço, angares, abrigos, etc.

Era a força dos gaúchos moldando o aço no país. Do aço e suas diversas estruturas, surgiram duas fábricas distintas: a fábrica de latas e a fábrica de tanques para petróleo.

Do fundo do solo das grandes cidades, nos postos de gasolina, ao interior dos campos, nas fazendas rio-grandenses, o nome Febernati está gravado no aço, na chapa preta que retém o petróleo que move a economia.
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O grupo foi o maior produtor brasileiro de latas para querosene, tendo lançado, na década de sessenta, a Querosene Jacaré.

O progresso do país e a visão de nosso fundador e atual presidente, Sr. Lauro Febernati, permitiu uma empresa com mais de 1000 (um mil) funcionários e com filiais em São Paulo, Curitiba e duas grandes fábricas no Rio Grande do Sul, uma em Sapucaia do Sul e a outra em Canoas.
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Nas décadas seguintes, a fábrica de latas desenvolveu produtos para a indústria química e de alimentos. Foram fabricadas milhares de latas para empresas como Tintas Renner, Suvinil, Coral, Sanrig, Bauducco, Visconti, etc. Nossos tanques e nossas latas resistem ao tempo e às dificuldades econômicas brasileiras.
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Essa é, em suma, a história do nosso grupo. Um grupo feito de trabalhadores, valentes, que lutam por um país melhor, por um meio ambiente preservado e por uma vida digna e justa. Pessoas que sabem a força que o trabalho tem e do que o ser humano é capaz. Nosso nome está gravado no aço, enterrado nessa terra da qual nos orgulhamos em ter nascido. Nosso nome está gravado no trabalho e na vontade de uma Brasil melhor.
Na década de setenta, o Grupo Febernati também volta sua preocupação para o meio ambiente. È a fase da ecologia. Em 633 hectares, são plantados pinus em um programa de reflorestamento, no Município de Jaquirana/RS. Em 1977, é inaugurado o Pampas Safari – Parque de Criação de Animais Selvagens, o maior safari da América do Sul. Hoje, o parque possui mais de 1.200 espécies de animais da fauna mundial, dentre eles: zebras, camelos, hipopótamos, cervos, lhamas, capivaras, emas, avestruzes, etc.

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Nacional Supermercados

- O Nacional era uma rede de supermercados com sede em Esteio e filiais em várias cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Central de Distribuição na cidade de Esteio. O Nacional foi a maior rede de supermercados do estado do Rio Grande do Sul, com 68 lojas, atendia com o mix estruturado e diferenciado lojas em cidades que não tinham serviço satisfatório de supermercado, em sua tática só não atendia a Porto Alegre, o que acabou com a compra de redes que atuavam na capital. 
Na década de 1990, começou uma grande expansão adquirindo redes de supermercado como Zottis de Canoas, Real, Dosul e Dinosul de Porto Alegre.
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Foi adquirida pela Sonae no início da década de 2000 e em 2006 a mesma foi adquirido pela rede Wal Mart. No ano de 2008, a rede entrou no estado de Santa Catarina, inaugurando sua loja em Florianópolis. A idéia é que a marca substitua a bandeira Big em todo o estado sulino.
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Real Supermercados

- Os Supermercados Real (também conhecido somente por Real), rede de supermercados fundada em Pelotas, Rio Grande do Sul. Criada e controlada pelo grupo Josapar, detentores da marca de arroz Tio João, e feijão Biju. Possuia lojas em diversas cidades do interior gaúcho como Pelotas, Rio Grande e Camaquã bem como em Porto Alegre, sendo algumas destas com a bandeira Kastelão que era o seu Hiper. Foi o primeiro supermercado do primeiro shopping de Porto Alegre o shopping Iguatemi em 1983, 
- Para Saber: - aliás existia uma racharuda na extrutura do shopping e diziam que ele iria cair, pois esta rachadura ficava dentro da loja do Real (atual Nacional) e era possível enfiart a cabeça na rachadura, será?
A rede foi adquirida pela rede Nacional e posteriormente transformada em supermercados da grupo português Sonae, também adquiridos pelo grupo portugues, que controlava os hipermercados BIG
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Kastelão - Hipermercado
- O Kastelão pertencia a rede de supermercados Real, tinha duas lojas, uma na Av. José de Alencar, no bairro Menino Deus e outra na Av. Teresópolis, no bairro Teresópolis.
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Bonjour
O Bonjour pertencia a rede de supermercados Real, fazia a linha de supermercados de bairro, atendendo o dia a dia do consumidor, com lojas menores, tinha 4 lojas na av. São Pedro, esquina av. Pernambuco, av. Independêcia, av. Bento Gonçalves esquina av. Princesa Isabel, rua 7 de Setembro esquina João Manoel.
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Zaffari

Zottis Supermercados

Em 1972, foi fundada a empresa Supermercados Zottis Ltda., da qual passaram a fazer parte Pedro João Zottis e seus filhos.
A Empresa se expandiu, chegando a treze filiais entre lojas de Supermercados Zottis e Mobycenter. Empregava 1.500 funcionários, ocupando posição de destaque no setor.
O patriarca da família Zottis, Pedro João Zottis, faleceu em 16 de fevereiro de 1989. 
Eram da mesma família dos proprietários da rede Dosul.
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Moby Center Hipermercado
A rede Zottis de supermercados com sede em Canoas/RS, atuava em Porto Alegre com uma loja o Moby Center na av. Erico Veríssimo (atual supermercado Nacional) na sua fachada havia uma grande baleia azul, o Moby Center era o hipermercado da rede, tinha duas lojas, uma em Porto Alegre e outra em Canoas.
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Apesar dos empresários não parecerem muito preocupados com o futuro das suas empresas, queremos discutir exatamente este ponto. Até porque muitos destes empresários “acreditam” que irão existir por séculos, e isto pouco acontece.

Esta mudança no comportamento das novas gerações precisa ser compreendida pelo empresário. Caso contrário ele pode vir a ser uma nova Mesbla.
Portanto o sucesso no passado não garante de forma nenhuma sequer uma presença no futuro. É preciso que as empresas, principalmente as do varejo que ainda não despertaram para o potencial da Internet, comecem a desenvolver Estratégias Digitais para se relacionar com este público.

32 comentários:

  1. Muito bom este post!!! Parabéns pela pesquisa. Sou estudante de História e mantenho um blog e site voltado a interessados de historia. Vou fazer um post a respeito deste texto!!!
    Sem mais
    Noé Gomes

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  2. Obrigado, consegui imagens para minha aula sobre Porto Alegre antiga, valeu, aproveita e vai conhecer o meu blog professora302010.blogspot.com e seja meu seguidor, abraço.

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  3. A Carro do Povo não incendiou em 1994 não, foi em 1998 ou 1999, foi no dia de um aniversário meu de criança, morava bem perto.

    O artigo é interessante, mas é um erro não terem falado NADA do Grupo Zaffari e Bourbom né??? Pô é o grupo MAIS importante de Porto Alegre.

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    1. concordo...esqueceram do Zaffari...falha técnica ! :(

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    2. Tem o Supermercado Febernatti da Volta do guerino. Não acho imagem para matar a saudade!

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  4. Bons tempos. Queria que algumas dessas marcas voltassem. Além de empresários ruins, tem empresários vendidos como do Real, Lojas Arno, Febernati...

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  5. Parabéns! Muito bem feito este post!
    Tenho um post similar, falando da História de Curitiba; fica o convite para visita-lo:
    http://www.jcteo.com
    O título do post é "Curitiba querida, que bom que eu te vivi, desde guri! (v5)"
    Um abraço,
    Teo - jcteo (Eng Teodorovicz)
    Blog: http>//www.jcteo.com

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Parabéns! Muito bem feito este post!
    O artigo é muito interessante, mas é uma pena terem falado tão pouco do Supermercado POKO PREÇO e também a ausência de fotos de um modo geral. Há e também esqueceram de falar da rede de Supermercados Econônico...

    Mesmo assim excelente a iniciativa de relembrar as antigas marcas.

    Maravilhoso trabalho, um grande abraço para todos envolvidos.

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  8. Sensacional James, muito boa pesquisa e foco num processo que por diversos motivos via de regra deixamos desconexo. A realidade sempre é resultado de outras realidades e atitudes individuais e dos colectivos, e isso tem uma vitrine, ausente, desaparecida ou alterada. Para uns modernismo idiota, para outros mudanças, para alguns algo a olhar, pois em quase todos os caso houve um degrau mais de degradação irresponsável.

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  9. Show de bola, sou de Porto Alegre e moro em Balm camboriú, mas digo sempre que so de Porto, minha esposa fica p... da vida kkk
    voce tem por acaso o nome da musica da propaganda das lojas renner de 1990?

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  10. Brigadão! Serâ que alguem lembra das lojas "Artes Reunidas" , "Casa Coelho" ou " Disco de Ouro"? todas là perto da rua da praia... saudades da decada de 70...

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  11. minha mae lurdes de jesus gomes foi uma cliente asidua principalmente da loja do centro mas tudo e so lemb ra nças

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  12. Belas recordações... mas o atendimento de J.H Santos sempre foi péssimo.

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  13. Lembrei-me dos meus 5/6 anos, que eu ia no centro com a minha mãe e ela costuma ir na confeitaria Rocco para tomarmos chá à tarde, e que ficava na rua Dr. Flores c/a Riachuelo, e que até os dias de hoje, Porto Alegre, possui um dos prédios mais bonitos,era todo iluminado e tinha um aroma de doces que guardei na memória para sempre. Havia a loja Elegância Modas (minha mãe estava sempre lá) na rua Mal. Floriano, quase em frente à Gal Rosário, onde ficava a Magazine Radiolândia e a Loja Brustschke, eram as lojas que a minha mãe costumava fazer as suas compras para casa. Havia na época, a Casa Victor, acho que vendia discos e a Casa Coates, vendia rádios e toca-discos. Casa Touro, famosa padaria que ficava na Borges de Medeiros com a Riachuelo. São boas recordações que fizeram parte da minha infância.

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  14. Eu trabalhei no Supersupermercado ferbernatti em 1983 e não acho imagem da época?

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    Respostas
    1. Sério? Meu primo frequentava muito lá, quase que diariamente. E bem nesta época!

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  15. Lembro de uma loja de eletro bem antiga que não está listada: a Radiolândia Brutski (acho que é assim que se escreve). Será que alguem lembra ou tem fotos do estabelecimento? Otimo blog. Parabens.

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  16. Belíssimo trabalho ,me levou a anos dourados,e mostrei a meus filhos como era o comércio em Porto Alegre. Foi uma viagem no túnel do tempo, obrigada! 👏

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  17. Bem legal, iniciei meus trabalhos artísticos na loja Escosteguy, av.Otavio Rocha, 116, em 1975, pena que nao tem fotos, obrigado valeu a recordação!

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  18. Uma beleza relembrar essas grandes Lojas do Passado.Faltou ainda as camisarias Bier, com aqueles cortes muito bons.

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  19. Alguém lembra o nome da Loja/Fábrica que ficava na Av. Independência esquina Coronel Vicente, Edificio Flores da Cunha, h
    oje é a Estética Vera

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  20. Gostaria de saber daloja Eletro Mercantil que ficava na esquina da rua dos Andradas com Marechal Floriano, especializada em artigos importados fechou nos anos 60.

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  21. Casa Vitor na rua Andradas, Rihan moda esportiva na Protásio Alves

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