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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Orla do Guaíba - Em Montagem


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Orla do Guaíba - 2015

Em 17 de dezembro de 2011, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), anunciou hoje a revitalização de 5,9 quilômetros da orla do Guaíba, entre a Usina do Gasômetro, no centro, e a foz do Arroio Cavalhada, na zona sul da cidade.

A área de 56 hectares abrange uma faixa de terra pouco usada pela população da capital gaúcha, com largura média de 100 metros, localizada entre avenidas e a margem leste do lago.

O arquiteto Jaime Lerner e uma equipe de técnicos do município vão elaborar o projeto, que prevê terminal turístico para barcos de passeio, calçadões, ciclovia, banheiros, quadras esportivas e instalação de bancos e quiosques.

A prefeitura espera contratar a execução da primeira etapa, de cerca de um quilômetro, até o final do primeiro semestre de 2012. Orla do Guaíba.

Em dezembro de 2011, os vereadores Fernanda Melchionna e Pedro Ruas, ambos do PSOL, apresentaram Projeto de Lei Complementar 16/2009 para revogar a Lei 470/2002, de autoria do então prefeito Tarso Genro (PT) e que permitiu a construção de empreendimento comercial na área do Estaleiro Só. A proposta foi rejeitada em plenário.

Análise do projeto para uso comercial do Pontal do Estaleiro
Levará meses até o empreendimento sair do papel, mas recém divulgadas as intenções de um novo projeto para o local, voltam a surgir as divergências sobre a exploração da área.

Em 10 de setembro de 2012, três anos depois da população de Porto Alegre ser submetida a uma consulta popular sobre a criação de um condomínio residencial na área do Estaleiro Só, a gestão municipal acolhe novo projeto para transformar um dos pedaços de terra mais nobres da cidade em um grande estabelecimento comercial. No começo de agosto, a Prefeitura de Porto Alegre confirmou o recebimento de projeto das empresas BM Par Empreendimentos e Debiagi Escritório de Arquitetura, as mesmas que propuseram as habitações em 2009. O conteúdo está sob análise da Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento (Cauge) e ainda não tem previsão de ser divulgado pela atual administração.

A presidente da Cauge e assessora especial do prefeito José Fortunati (PDT), Rosane Zottis, informa que o projeto sofrerá adequações, mas seguirá as determinações legais vigentes no município sobre o tema.

“Este projeto não tem novidades. A Câmara já determinou as diretrizes e nossas alterações serão baseadas no que já foi aprovado”, fala.

Segundo ela, as secretarias municipais envolvidas com o projeto fornecerão informações para compor o parecer da Prefeitura sobre o empreendimento. Rosane explica que as empresas terão que realizar um Estudo de Viabilidade Urbana que preveja os impactos sociais e ambientais.

“Não permitimos a construção de residências, apenas deverão ser erguidas torres para comércio e serviço. As ruas que serão atingidas e as mudanças no tráfego devem ser pensadas. E nenhum prédio poderá exceder a faixa de 60 metros entre a área pública e o lago Guaíba”, explica.

Debate de dois anos de discussão na Câmara de Vereadores de Porto Alegre e fruto de protestos da sociedade civil, o novo projeto do Pontal do Estaleiro é divulgado oito meses depois da oposição tentar revogar os projetos que autorizam a utilização da área para fins comerciais.

Oposição se mobiliza para contrapor projeto do executivo na Câmara

Conforme Fernanda, “os vereadores seguiram na lógica da orla privatizada”. Ela aponta que, o novo projeto em análise na Cauge é uma nova forma de privatização e promete mobilização contrária à proposta.

“Nós vamos reapresentar o nosso projeto pela revogação da Lei 470 e vamos acelerar a tramitação de outro, de autoria do vereador Lúcio Barcellos (Suplente do PSOL), que está na Comissão de Cultura e Esporte e propõem a exploração da área do Estaleiro Só apenas em caráter cultural e esportivo”, fala.

Recuperação da área gera polêmica na capital gaúcha

A vereadora critica a organização da consulta pública que impediu a construção de prédios residenciais, mas induzindo a autorização do uso para fins comerciais. A pergunta feita na época, não permitia a escolha livre de exploração comercial e induzia à conivência da população com a lei municipal. “Foi um plebiscito burro realizado em Porto Alegre, que vetou apenas as torres residenciais”, avalia.

Na consulta pública, a população respondeu à seguinte pergunta:

”Além da atividade comercial já autorizada pela Lei Complementar 470, de 2/1/2002, devem também ser permitidas edificações destinadas à atividade residencial na área da Orla do Guaíba onde se localiza o antigo Estaleiro Só?”.

Mais de 22,6 mil eleitores participaram da consulta pública e a opção “Não” recebeu 18.212 votos (80,7% dos válidos), enquanto o “Sim” foi dado por 4.362 votantes (19,3%).

Já o vereador Beto Moesch (PP), que integra a base aliada governista, diz que o momento de reivindicações capazes de mudar a legislação municipal já passou e qualquer ação neste sentido seria demagógica.

“O terreno é privado, só pode ser revogada a lei se a área for desapropriada. Mas tem o risco jurídico desta ação, pois pessoas já investiram no local. Tem coisas que não conseguiremos mudar mais. Apenas minimizar os danos, como fizemos diante da má fé das empresas em extrapolar a exploração para além do que foi permitido, que foi o plebiscito realizado em 2009 que conseguiu excluir a criação dos prédios residenciais”, disse.

De acordo com Moesch, o problema começou com o envio do projeto na gestão de Tarso Genro na Prefeitura de Porto Alegre.

“Foi mandado em regime de urgência, sem uma audiência pública ou análise de comissão. A proposta alterava o Plano Diretor Municipal e viabilizou a venda do Pontal do Estaleiro para atender os trabalhadores da massa falida do Estaleiro Só”, falou.

Precedente para privatização da margem do Guaíba

O novo projeto para a área do antigo estaleiro prevê um estabelecimento comercial e uma torre de serviços que pode chegar a 26 andares. O estabelecimento comercial teria uma base com cinco pavimentos, estacionamento, praça de alimentação, supermercado e cinemas, além da torre. Haveria ainda uma alameda e um parque, que deverá ser construído em frente ao Guaíba. Nada muito diferente do primeiro projeto.

Porém, em razão do desgaste sofrido em 2009, a BM Par Empreendimentos e o escritório Debiagi não está dando detalhes sobre o novo projeto desta vez. Aguardam, para isso, as diretrizes que a Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento (Cauge) formulará.

Sobre a torre de 26 andares, a presidente da Cauge, Rosane Zottis, afirma que as duas leis complementares — 470/2002 e 614/2009 — que versam sobre a região não estipulam altura máxima.

“A volumetria fica em aberto na lei e na altura dos prédios. Mas o processo é público e, após o estudo de impacto ambiental ser concluído, ele será submetido a uma audiência pública”, informa.

Ainda levará meses até o empreendimento sair do papel, mas recém divulgadas as intenções de um novo projeto para o local, já voltam a surgir as divergências sobre a exploração da área do Estaleiro Só. “Hoje é uma área privada sem uso. Com a implantação do projeto teremos um parque próximo ao lago. Aumentam as possibilidades de acesso do público a uma área urbanizada. É um ganho para a população”, avalia Rosane.

Já a vereadora Fernanda Melchionna lamenta a notícia da Prefeitura de Porto Alegre.

“Estão novamente programando a construção de espigões na Orla do Guaíba, com todas as razões ambientais e urbanísticas contrárias a isso”, critica.

“Eu sou favorável a revogação da lei, mas mediante desapropriação da área e com um plano diretor para a Orla do Guaíba. O que existe hoje são leis apenas para aquela área do Estaleiro. Como acredito ser muito difícil que a administração faça a desapropriação, já que não o fez anteriormente, o melhor é ficar atento à audiência púbica do novo projeto. Exigir os cuidados com compensações de vegetação, um projeto sustentável, a recuperação do passivo e ciclovia”, avalia o vereador Beto Moesch.

Revitalização da Orla do Guaíba - Parque do Pontal

Sem concluir outras partes da Orla, Prefeitura anuncia obra no Parque do Pontal.

Em 23 de março de 2016, sexta-feira, a Prefeitura de Porto Alegre anunciou que foram aprovados os Estudos de Viabilidade Urbanística (EVUs) das intervenções no Cais Mauá e no Parque do Pontal – uma contrapartida em forma de parque público ao investimento privado na área do antigo Estaleiro Só. Agora, o projeto chega na fase da liberação da Licença Prévia (LP) para o início do restauro e da revitalização nos dois espaços.

Paralelamente a este projeto, as chamadas: - Fase I e III da revitalização da orla já foram iniciadas, mas ainda não foram concluídas.

A chamada Fase I compreende o trecho que vai da Usina do Gasômetro até a Rótula das Cuias, incluindo a total remodelação da Praça Júlio Mesquita, antiga Ponta da Cadeia, e, segundo o Executivo já está com 60% dos trabalhos concluídos.

Um segundo trecho, que inicia na margem Sul do Arroio Dilúvio e vai até as proximidades do Parque Gigante, constitui a chamada Fase III da Orla, que terá quadras esportivas e uma nova pista de skate, maior do que a existente no Parque Marinha do Brasil, entre outras benfeitorias. Esta fase conta com projeto executivo e recursos aprovados pela CAF (Corporação Andina de Fomento) para o início de sua execução em 2017.

07/03/2016 - Prefeito José Fortunati visita obras de revitalização da orla do Guaiba Praia do Gasômetro
Foto: Guilherme Santos/Sul21

Obras da Orla do Gasômetro também estão em andamento
Entre este trecho e o Parque do Pontal, haverá ainda dois empreendimentos privados de responsabilidade do Sport Club Internacional e parceiros, que ampliarão a área construída do chamado Parque Gigante, além de um prédio comercial ao sul do edifício-garagem hoje existente na área do Beira-Rio.

“São intervenções importantes, que transformarão completamente um dos espaços urbanos mais emblemáticos da cidade, cuja requalificação se iniciou com a duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva e a construção do viaduto Abdias do Nascimento”, afirma o prefeito José Fortunati.

Cais Mauá
Ao mesmo tempo, também está em andamento o projeto do Cais Mauá que será executado por uma empresa privada. A área é de responsabilidade do Estado (SPH – Superintendência de Portos e Hidrovias), e a Prefeitura foi responsável por providenciar os estudos de impacto ambiental, EVU, patrimônio histórico e aprovação de projetos, bem como, no futuro, administrar o aluguel dos espaços dos armazéns. Está prevista a construção de áreas de lazer, lojas, praças, espaço de convivência, a construção de um shopping e um hotel no setor mais próximo à rodoviária.

Orla Fase I/Gasômetro/Praça Júlio Mesquita
A Fase I da Orla é aquela mais destinada ao lazer das famílias, ao convívio e ao turismo. Ela vai contar com deques de observação voltados para o Guaíba, bares e áreas de convivência, além do restaurante instalado sobre as águas do lago, o Quase Meia-Noite. O projeto inclui, ainda, a remodelação da Praça Júlio Mesquita, antiga Ponta da Cadeia, sob os trilhos do aeromóvel, e a reforma e qualificação da Usina do Gasômetro, tradicional espaço cultural de Porto Alegre.

Orla Fase III
A chamada Fase III da Orla é voltada ao lazer e à prática esportiva, já que contará com praças e quadras de vôlei, futebol e outros esportes, além de uma das maiores pistas de skate públicas do país. A ideia é possibilitar aos porto-alegrenses, que naturalmente já frequentam a área do Parque Marinha do Brasil nos finais de semana, uma nova alternativa de lazer, convivência ao ar livre e prática de esportes, dentro da filosofia de uma cidade voltada para as pessoas.

Parque do Pontal
O Parque do Pontal é uma contrapartida pública a um investimento comercial privado na área onde ficava o antigo Estaleiro Só. Depois do plebiscito realizado em 2009, ficou definido que o empreendimento terá apenas salas comerciais, mas a sua construção representará para a cidade a criação de uma nova área de lazer. Será um parque público que ficará debruçado sobre as águas do Lago Guaíba, no espaço que vai da área em frente à Fundação Iberê Camargo até a estação do Catamarã, de fronte ao Barra Shopping Sul.

NOVO
PONTAL DO ESTALEIRO
Terá condo-hotel e clínica médica

Em 18 de outubro de 2016, o projeto foi apresentado ao Conselho do Plano Diretor (CMDUA), que precisa ratificar a aprovação do Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) já deferido pela Prefeitura. Depois dessa fase, o projeto recebe a Licença Prévia (LP), precisa aprovar o projeto executivo, e então são autorizadas as obras com a Licença de Instalação (LI).

Os conselheiros conheceram então o novo formato dado pelos empreendedores à proposta: é a 14ª versão do projeto, que foi modificado em razão da intensa polêmica gerada na cidade desde sua apresentação, no início dos anos 2000, que levou à realização de uma consulta popular que proibiu o uso habitacional da área.

Em 15 de novembro de 2016, o projeto que passou a chamar-se Parque do Pontal já está na 14º versão e foi apresentado no Conselho do Plano Diretor.

Catorze anos depois de aprovada a lei que permitiu a venda do terreno do antigo Estaleiro Só para dar lugar a um empreendimento privado comercial, o projeto que atualmente se chama Parque do Pontal está na sua fase final de tramitação, prestes a obter o licenciamento para as obras.

No novo formato conhecido ontem, estão mantidos o shopping center – cuja loja âncora é a Leroy Merlin – e a área verde pública, chamada de parque como uma “licença poética”, segundo a arquiteta do projeto, Clarice Debiagi:

“Na verdade é uma praça, não tem o tamanho mínimo necessário para ser parque. É uma questão semântica que não muda o que será entregue ao município”, esclareceu.

O empreendedor, entretanto, acrescentou duas atividades além dos já previstos escritórios para a torre de 82 metros que será erguida no local: consultórios e clínicas médicas nos andares baixos e um sistema de condo-hotel em pavimentos mais elevados. Os pisos mais de cima estão destinados a “salas amplas” sem definição fixa de uso.

Foi a solução pensada para capitalizar o negócio, já que um condo-hotel é um empreendimento gerenciado por operadora hoteleira, mas construído com recursos de investidores individuais que compram um quarto e depois recebem rendimentos dos aluguéis. “É um modelo de condomínio com proprietários compartilhados”, sintetiza o diretor de Incorporação da Melnick Even – empreiteira responsável pela obra do Pontal –, Marcelo Guedes.

Serão 142 quartos neste sistema no Parque do Pontal e já estaria definida a bandeira da operação, que, entretanto, não foi revelada pelos construtores. O terraço externo que se formará sobre a base do empreendimento, ocupado pelo shopping, será de uso dos hóspedes.

Área abrigará “hub da saúde” pioneiro
Os 200 espaços comerciais distribuídos nos demais pavimentos do Parque do Pontal vão abrigar escritórios e consultórios médicos, variando o uso conforme a demanda. A aposta pela segmentação do empreendimento para a área da saúde inclui ainda a oferta de laboratórios, clínicas médicas e a presença de um centro clínico do Hospital Moinhos de Vento nos primeiros pavimentos.

“É a grande âncora e vai operar média e baixa complexidade. Para casos mais complexos, haverá transporte disponível para levar o paciente até a sede do hospital”, revela Marcelo Guedes.

Melnick, Hospital Moinhos de Vento e o Grupo Zaffari são os três grandes parceiros do projeto Hub de Saúde, com quatro empreendimentos em Porto Alegre e um em Canoas. O Parque do Pontal será o pioneiro na Capital, que contará ainda com unidades do Hub de Saúde na Avenida Grécia (Zona Norte), Cavalhada e Aparício Borges (Zona Sul). A unidade de Canoas será o Maxplaza e já está em construção em uma área próxima à rodoviária. Apesar de ser parceiro do Hub de Saúde, ainda não está confirmada a presença do Grupo Zaffari no Parque do Pontal.

Shopping Center terá 169 lojas
O shopping center do Parque do Pontal ocupará toda a base do empreendimento e terá 22 metros de altura na maior parte da construção. É o equivalente a um edifício de sete andares, embora, a divisão de pavimentos no empreendimento seja distinta. Nas saídas de emergência a construção será mais alta, com 32 metros de altura, ou cerca de 10 andares.

A Secretaria de Urbanismo de Porto Alegre (Smurb) exigiu que a base da edificação fosse “permeável” para integrar o empreendimento com a praça pública que vai emoldurá-lo. Dessa forma, o shopping terá lojas abertas e voltadas para o espaço público, fachada envidraçada que permita a vista do Guaíba mesmo para quem estiver atrás do prédio, na avenida Padre Cacique, e corredores amplos para a circulação interna no shopping: o central com 14 metros de largura e os secundários com quase 8 metros.

Ao todo, serão 169 lojas e praça de alimentação com área ao ar livre para contemplação.

PRAÇA JÚLIO MESQUITA
Antiga Ponta da Cadeia
Primeira obra da revitalização da orla do Guaíba é entregue



Em 29 de dezembro de 2016, foi entregue à comunidade nesta quinta-feira a primeira obra que faz parte da revitalização da orla do Guaíba.

A Praça Júlio Mesquita, que fica em frente à Usina do Gasômetro, ganhou um deque de madeira, gramado, novos brinquedos para as crianças, uma quadra de esportes, bancos e uma academia ao ar livre. Aguardadas desde 2012, as obras foram iniciadas em maio deste ano.

O investimento foi de R$ 1,8 milhão. Postes de iluminação espalhados pelos 1.842 m² permitirão que a população frequente a praça durante a noite com maior sensação de segurança.

— Estou encantada com essa obra. Graças a Deus estão revitalizando. Isso é muito importante também para os moradores da região — destaca a aposentada Bernadete Angela Parise.

— Muito importante pelo fácil acesso. Tanto para quem mora aqui quanto para quem é de outras regiões — elogia a estudante Silvana Annghinoni.

O prefeito José Fortunati afirma que 70% do trecho 1 da revitalização está finalizada.

— Como faltam 30% para concluir a obra, há condições de ser entregue no fim de abril. A parte mais difícil já foi concluída.

O trecho 1 vai da Usina do Gasômetro até a Rótula das Cuias. Prevê reforma do passeio, ciclovia, bares e restaurantes.

O trecho 2, que vai do Anfiteatro Por do Sol até as proximidades do Estádio Beira-Rio, tem previsão de início das obras em 2017. O espaço vai contar com quadras de esporte e pista de skate. O tempo de execução estimado é de um ano.

— Essa orla não vai perder para nenhuma outra do país — destacou Fortunati.

O projeto da orla é assinado pelo escritório do arquiteto paranaense Jaime Lerner, com investimento de R$ 65 milhões, e conta com o financiamento da Corporação Andina de Fomento (CAF) – e não deve, portanto sofrer alterações na mudança de gestão da prefeitura.



ORLA MOACYR SCLIAR
Projetada por Jaime Lerner

- A Orla Moacyr Scliar faz parte do parque urbano da orla do lago guaíba, projeto desenvolvido por Jaime Lerner Arquitetos Associados.
Com 56.700 metros quadrados de área, que revitaliza o principal cartão-postal da capital gaúcha.

A Orla Moacyr Scliar, projetada pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner (eleito o segundo maior urbanista do mundo pela revista norte-americana Planetizen), conta com 1,3 quilômetro de extensão entre a Usina do Gasômetro e a Rótula das Cuias.

Em dia 29 de junho de 2018, depois de 2 anos de obras, tapumes e atrasos, é inaugurada pela Prefeitura de Porto Alegre e entregue a população.

A orla é composta por mirantes, quadras esportivas, bares, um restaurante panorâmico, ancoradouro para barcos de passeio turísticos, além ciclovia e passeio público. Na altura do lago, a integração é feita através de decks de madeira, arquibancadas e duas grandes passarelas, proporcionando a contemplação do famoso pôr do sol no Guaíba, prestigiado cartão-postal da cidade.

PARQUE URBANO DA ORLA DO LAGO GUAÍBA
Os quatros trechos desenvolvido por Jaime Lerner Arquitetos Associados serão inaugurados futuramente, totalizando 56.700 metros quadrados de área.

PRIMEIRO TRECHO
Trata-se do primeiro de quatro trechos de 1,3 km da Usina do Gasômetro a Rótula das Cuias.

SEGUNDO TRECHO
O segundo trecho se localiza entre a Rótula das Cuias e o Anfiteatro Pôr do Sol e, possivelmente, contará com espaços de lazer.

TERCEIRO TRECHO
O terceiro se estende do anfiteatro até o Parque Gigante do Sport Club Internacional e, além das áreas de lazer, deverá contar com espaços esportivos.

QUARTO TRECHO
O último trecho se estenderá até o Arroio Cavalhada passando pelo espaço do antigo Estaleiro Só, Estação das Barcas, Barra Shopping, Escolinha do Grêmio e Jockey Club do RGS, finalizando em frente ao mirante do DMAE.

PASSEIO
De acordo com os arquitetos, a forma como o projeto se insere na paisagem, tirando partido da topografia para acomodar a infraestrutura e criar passeios de contemplação, é o que destaca suas qualidades arquitetônicas.

ESTRUTURA
Os materiais escolhidos: - concreto, vidro, madeira e aço em seus acabamentos naturais - conferem leveza ao conjunto.

“As formas curvas tiram partido da plasticidade do concreto e o desenho se relaciona ao movimento das águas, desenvolvendo-se gentilmente ao longo do terreno”, explica o escritório em memorial.

ILUMINAÇÃO
O projeto luminotécnico foi planejado para proporcionar o uso do local à noite. Foram instalados 47 postes inclinados e um piso iluminado por pontos de fibra ótica.

GUARDA MUNICIPAL
Para aumentar a segurança, o local ganhou um ponto permanente da Guarda Municipal e é monitorado por 39 câmeras.

A gestão da orla é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Smams), porém, espera-se que a área tenha participação da iniciativa privada.

Orçada em R$ 71 milhões, a obra foi executada com recursos do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

Saiba o que prevê o projeto do Pontal, na zona sul de Porto Alegre
Área entre a Fundação Iberê Camargo e o BarraShoppingSul deverá receber empreendimento da Melnick Even
12/06/2018 - 14h59min
Atualizada em 12/06/2018 - 15h49min
BRUNA VARGAS


PROJETO PONTAL
Empreendimento que tem o Guaíba como sócio.

Lançado em Porto Alegre, o Pontal reúne compras, eventos, saúde, negócios e um parque público à beira do Guaíba.

O empreendimento reunirá uma série de serviços para a população, mas diferente de tantos outros, o local terá um atrativo natural: o rio Guaiba, um dos cartões-postais da capital gaúcha.

Em 12 de junho de 2018, terça-feira, foi apresentado nesta manhã o Projeto Pontal, a Melnick Even e a BMPar Empreendimentos anunciaram um empreendimento que privilegia os espaços públicos de convivência voltados para os moradores de Porto Alegre, que ocupará a área do antigo Estaleiro Só, na zona sul de Porto Alegre.

Um dos maiores projetos no segmento multiuso a ser executado no Brasil, o Pontal do Estaleiro terá aporte financeiro de mais de R$ 300 milhões em uma área construída de 114 mil metros quadrados.
As obras devem começar dentro de seis meses e previsão da entrega é até o final de 2021.  

Antes disso, em 07 de julho, a construtora Melnick Even deve inaugurar um protótipo do parque público que será entregue ao final da construção.
A previsão é de que o empreendimento seja inaugurado em 2022.

Saiba o que prevê o projeto:

TORRE COMERCIAL
A Torre Pontal, com mais de 20 andares e 84 metros de altura (altura semelhante a das torres junto ao Barra Shopping Sul). Nela, funcionarão um hotel, consultórios médicos e salas comerciais.

O Valor Geral de Vendas [ou VGV, estimativa calculada pela soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um prédio residencial, por exemplo] do complexo não foi informado, mas a estimativa da torre comercial é de R$ 160 milhões.

A parte comercial contará com 237 unidades de escritórios e consultórios com área a partir de 28 metros quadrados e estará conectada ao HUB da saúde e ao shopping.

HOTEL
O Pontal Hotel contará com o Espaço Pontal, um moderno centro de eventos para 800 pessoas, com vista panorâmica para o rio Guaíba. O hotel terá 141 quartos, restaurante panorâmico, piscina com borda infinita, fitness e sauna.

Ainda não há definição de qual bandeira irá administrar o futuro empreendimento hoteleiro.

HUB da SAÚDE
O Hospital Moinhos de Vento será o âncora da operação de saúde do complexo.
O Pontal contará com o segundo centro médico do HUB da Saúde em Porto Alegre conectado ao Hospital Moinhos de Vento.

Torre comercial abrigará hotel, HUB da saúde e salas comerciais

O Pontal contará com um centro médico, uma parceria com o Hospital Moinhos de Vento, que prevê consultórios, clínicas e uma unidade de medicina diagnóstica do hospital. O hospital terá uma unidade avançada de diagnóstico e atendimento aos pacientes para casos de média e baixa complexidade, consultas e exames.

Centro Médico em pareceria com o Hospital Moinhos de Vento contará com consultórios e clínicas

SHOPPING CENTER
O Parque Pontal Shopping terá 90 mil metros quadrados de área construída, divididos em três pavimentos e com espaço para 163 lojas, uma delas será a megastore da Leroy Merlin. Estão previstos praça de alimentação, restaurantes e cinco salas de cinema, além de 1.558 mil vagas de estacionamento.

CENTRO DE EVENTOS
O chamado Espaço Pontal, destinado a eventos, terá 1,4 mil metros quadrados, com vista panorâmica para o Guaíba. Ele deve ser instalado sobre o shopping center.

Centro de Eventos terá 1,4 mil metros quadrados

PARQUE PONTAL 
O complexo multiuso inclui ainda um parque público. No terreno do antigo Estaleiro Só, que tem uma área de 59 mil metros quadrados, com três hectares de área, está prevista uma área verde de 29 mil metros quadrados e ocupará 700 metros ao longo da orla do Guaíba.

O espaço, que deve ser entregue à comunidade ao final da obra, deve contar com arquibancadas e mirantes, dois píeres, pista de caminhada, playground temático e 52 vagas de estacionamento. 

MEMORIAL DO ESTALEIRO SÓ

https://www.slideshare.net/PLANORS/porto-alegre-ola-do-guaba-diretrizes-gerais-do-projeto





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