Boates,
Prostíbulos, Mafuás, as Zonas
de Porto
Alegre
- Nos Chamados bons tempos...
Século XVIII
Em 1825, existia no centro da villa a Casa Paraizo, na área da atual Praça XV, nesta época a área se chamava de Largo ou Praça Paraizo.
Século XIX
Em 1900, Porto Alegre, cidade portuária, chega a 73 mil habitantes, concentrados no Centro, onde mistura-se a elite, marinheiros, desclassificados, habitantes de becos e cortiços, freqüentadores de bodegas e prostíbulos.
Século XIX
Em 1900, Porto Alegre, cidade portuária, chega a 73 mil habitantes, concentrados no Centro, onde mistura-se a elite, marinheiros, desclassificados, habitantes de becos e cortiços, freqüentadores de bodegas e prostíbulos.
Porto Alegre ainda é “provinciana e puritana”, mas a cidade não
pode mais continuar assim.
As zonas são muito bem assistidas por todas as classes sociais.
Vamos ser pontuais em algumas casas do passado e do presente.
Século XX
Século XX
Porto de Porto Alegre
Nos anos 1950 já são 29 casas, alguns nomes ficaram na memória:
American Boate,
Castelo Rosado,
Maipú,
Marabá, com seus sambas e boleros, eram redutos de resistência aos
ritmos do Tio Sam.
Lupicínio Rodrigues freqüentava o Castelinho do Alto da
Bronze, espécie de clube de músicos, ou os modestos botequins da Ilhota (na Praça
Garibaldi), na Cidade Baixa.
O fim da noite terminava no Treviso,
restaurante do Mercado Público que congregava a boemia da cidade.
Estilos - Diversidade - Linha do Tempo
Estilos - Diversidade - Linha do Tempo
Boates
Héteros M
Centro dos Caçadores
- Em 1921, em Porto
Alegre , é inaugurado Centro dos Caçadores pelos sócios: - Luiz Alves de Castro e José Carvalho na Rua Nova (atual
Andrade Neves) na esquina do já extinto Beco do Leite, preservou a fama de um
dos melhores “cabaret”
da bela época brasileira, com seu “cassino”.
Seus salões revestidos de madeira de lei, de cujos tetos
pendiam lustres de cristal, eram freqüentado pelos endinheirados da capital.
- A sala do cabaret sugeria um anfiteatro, com uma pista
para números de variedades ao centro, e era ligada às salas de jogo por um
túnel.
- No Cassino, com várias mesas de jogos com destaque para o
bacarat e roleta, os crupiês chamavam os jogadores pelo nome, o Bar, o
Restaurante e o Palco de Espetáculos.
Na roleta do “Lulu dos Caçadores” como era conhecido Luiz Alves de Castro.
- Nesta época já existia os profissionais do jogo na cidade,
malandros, tipos mitológicos, vagabundo com aparência bem cuidada:
- “Cabelos duros de gomalina, terno de alpaca, brilhando
feito neon, sapatos de bico fino, bengala e chapéu “Borsalino”, italiano
legítimo”.
Estes malandros dormiam toda a manhã. À tarde iam para a Rua
da Praia para o Café Paulista de propriedade do “Lulu” Luiz Alves de Castro quase em frente ao Palácio das Lágrimas, nos
fundos havia também um cassino (salão de jogos), jogavam ali até a noitinha.
Depois era só subir pelo Beco do Mijo (Travessa Acelino de Carvalho) até a
entrada dos Caçadores. Podiam jantar no clube, sem pagar, pois o negócio era o
jogo.
- O movimento forte começava após o teatro de onde vinham os
coronéis estancieiros, com suas francesas para continuarem à noite. Essas
francesas eram falsas, bancada pela curiosa organização TIZUI MIGDAL que no
início do século arrebanhava jovens judias nas aldeias polonesas e as remetias
para Paris (França), onde eram “adestradas” na prostituição, em alguns hábitos
sofisticados e no idioma francês.
Depois eram enviadas a Buenos Aires (Argentina), Montevidéu
(Uruguai) e algumas para o Rio Grande do Sul. Chegavam como “Madames Francesas”.
Mais tarde vieram as Castelhanas da Argentina e do Uruguai.
Puta que era Puta! - E tinha conhecimento sócio-sexual, havia de ser
castelhana. (conf. Luiz Carlos Carneiro, Porto
Alegre de Aldeia a Metrópole, 1992).
Nos anos 1940, havia 24 casas noturnas, todas com música ao vivo.
No final da década de 1940,
- Em volta da sala central foi construída uma galeria em que
ficavam os luxuosos reservados dos que não podiam ser vistos.
Ali sentavam, por exemplo, Flores da Cunha, Osvaldo
Aranha, Maurício Cardoso, entre
outros.
Tão Logo terminavam os shows, as artistas, gente como Lolita Benavente, Theda Diamante, Triana La Negra , corriam para o
túnel que levava ao cassino.
A orgia era total, longe dos lares das tradicionais famílias
porto-alegrenses.
O Centro dos Caçadores, ponto de reunião dos políticos,
estudantes e de todos que tivessem tempo livre à noite e algum dinheiro.
- O Clube dos Caçadores ostentava inconteste, o lugar de destaque com o
seu selecionadíssimo plantel de francesas judaico-polacas.
Em seu palco fizera sucessos “cabaretiers” Palácios, Castrinho, Leopoldis (que se tornaria um dos pioneiros da cinematografia
nacional) e o jovem Carlos Machado
que, depois de completar sua pós-graduação em malandragem e teatro rebolado em Paris,
faria fulguramente carreira nos Cassino da Urca e do Hotel Quitandinha (RJ).
Nestas rodas se destacavam algumas
das figuras do alto mundo entre as quais devem ser citados os pilotos do Correio Sul que semanalmente pousavam na fazenda de arroz do futuro
intendente (prefeito) Alberto Bins, diretor
da Fundição Berta, vindos
diretamente de Paris (França).
Um deles Jean Mermoz tinha fama de ser possuidor de diploma de farrista
juramentado e sacramentado. Depois cansou e se aposentou. Para fugir do tédio,
fundou a Air
France.
Dentre eles também havia um cara
um tanto chato, era metido a escritor, chamava-se Antoine de Saint-Exupery. Mais tarde se tornaria conhecido por ter
escrito uma historieta sobre certo príncipe que, em tempos recentes, passou a
calibrar o nível cultural das concorrentes dos concursos de beleza.
- Os sócios dos Caçadores construíram um prédio nos fundos
com face para a Rua da Praia (Andradas), conhecido como “Palácio das Lágrimas” (depois ocupado pela Cia. Força e Luz).
No Palácio das Lágrimas existiam acomodações para a colher
os casais que se formavam no brilho do salão.
Curiosidade:
- Certa ocasião em que se tratava da nomeação de um cidadão
para um cargo público, o presidente do Estado Borges de Medeiros mostrou-se preocupado. Zelava pela reputação de
seus auxiliares e externou o receio de que o candidato ao cargo fosse dado ao
jogo e freqüentasse os Caçadores. Mas o vice-presidente do Estado Protásio Alves tranqüilizou-o,
sorrindo:
- “Olha, Medeiros, para te dizer a verdade, penso que só duas pessoas não
freqüentam os Caçadores: - eu e tu.”
E, francamente, certeza mesmo só tenho a meu respeito...
Nos anos 1950 já são 29 casas, alguns nomes ficaram na memória:
American Boate,
Castelo Rosado,
Maipú,
Marabá, com seus sambas e boleros, eram redutos de resistência aos ritmos do Tio Sam.
Lupicínio Rodrigues freqüentava o Castelinho do Alto da Bronze, espécie de clube de músicos, ou os modestos botequins da Ilhota (na Praça Garibaldi), na Cidade Baixa.
O fim da noite terminava no Treviso, restaurante do Mercado Público que congregava a boemia da cidade.
Meretrício
Atuavam na antiga Rua Major Pantaleão Teles, atual Rua Washington Luís,
no final do século XIX.
Em 1958, a atual Rua
Washington Luís ganhou esse nome. A nova denominação em homenagem ao 13º
presidente brasileiro, deposto pela Revolução de 1930, foi a maneira encontrada
para mitigar o estigma que aquela via adquirira em razão de ter se tornado um
dos maiores focos de “meretrício” da Capital, isso entre os anos de
1940 e 1950.
As casas de lenocínio acabaram removidas e a reputação daquele logradouro precisava ser resgatada. A pedido dos novos moradores, uma lei municipal foi aprovada e o antigo nome, Rua Major Pantaleão Teles (1836-1868), foi suprimido.
Como o major – um militar porto-alegrense e herói que morreu
na Guerra do Paraguai – nada tinha a ver com a má fama que a rua (que levava
seu nome desde 1886) conquistou, e não merecia ser esquecido, essa mesma lei
lhe atribuiu uma praça no bairro Santana. Nos primórdios da cidade, aquele
logradouro era conhecido como Praia do Riacho e caminho por onde passavam as
tropas de gado quando se deslocavam da Praia do Arsenal para o matadouro
próximo da Várzea (Redenção).
Depósitos de lenha e lavadeiras também utilizavam aquela área na beira do Guaíba.
Depósitos de lenha e lavadeiras também utilizavam aquela área na beira do Guaíba.
Na foto acima, do final do século 19, se pode observar um
bonde de tração animal e, no alto, a antiga igreja Matriz da Mãe de Deus,
posteriormente substituída pela atual Catedral Metropolitana.
Foto: Irmãos Ferrari, livro "Memórias", da Carris,
Reprodução
Fonte: Guia Histórico de Porto
Alegre, de Sérgio da Costa Franco
Noite em Porto Alegre
- Reinavam a Mulher-dama e foram
pioneiras na implantação da grande rede de bordéis que chegamos a ter, lá longe
o tempo da solitária Bronze e sua
humilde casinha de porta e janela.
Existiam outras casas nesta época,
na Rua Riachuelo esquina Rua Payssandu (Caldas Junior), Oscar Castro mantinha o Mary
Club, sem o charme do Caçadores.
Na Rua General Câmara o Chesmons.
Quase na esquina da Siqueira
Campos com Rua Voluntários da Pátria o Cabaré
Oriente e o Teingold.
Depois o Cabaret Maipú e o American
Boite, vítima do americanismo modernista de seu nome, incendiado em 1954
como um dos símbolos do imperialismo que Getúlio
Vargas denunciava.
Na periferia o Casablanca.
As mulheres, damas da noite
envelhecidas compravam casas em bairros distantes e ali instalavam o precursor
do Motel na nossa Mui Leal e Conservadora
Porto Alegre, os “Redez-vous”.
Nessas maravilhosas casas
suspeitas, tinha-se a vazão aos delírios da paixão.
Na Rua Poncho Verde, na Medianeira
havia o redez-vous instalado em uma enorme casa de porte aristocrático, bom
jardim, muito fino e de indiscutível discrição. Ao lado morava a
respeitadíssima senhora, de antiga família da cidade dedicada a Caridade e ao
Espiritismo, carinhosamente chamada de Tia
Mada, aliás, dona do redez-vous insuspeito.
No Cristal, aparece o Mônica, deslocamento da sofisticação
para a zona sul da cidade, freqüentado por políticos e fazendeiros, famoso era
o “Quarto
dos Espelhos”, bem sugestivo.
Na descida da Rua Oscar Pereira
existia o Cabaré das Normalistas em
alusão a proprietária “Norma”, também
conhecido como “Império da Gonorréia”.
Boate 2001
- Desde a década de 1960 a antiga e tradicional boate da zona norte
de Porto Alegre que funcionou até a década de 1990, localizada na Avenida Assis
Brasil, no bairro Sarandí, grandes shows nacionais ali se apresentaram, sua
fachada simples com letreiro em neon.
Boate Caleche
- Antiga boate localizada no mesmo prédio da Boate Dragão
Verde, já não tinha o mesmo glamour da anterior, algumas apresentações
nacionais e shows de strepers, funcionou até 2010.
Carmen’s Club
- Tradicional casa de shows, streper’s, e programas com
mulheres selecionadas, possui quartos e áreas especiais para festas coletivas,
freqüentado pela sociedade e notórios porto-alegrense.
Carmem a proprietária, conhecida como Tia Carmem, famosa
cafetina da noite porto-alegrense é uma figura impar de nossa cidade por sua
força, visão e voz de comando, a casa está localizada na Rua Olavo Bilac,
bairro Cidade Baixa.
Também tem o Madruga seu auxiliar direto é outra grande
figura da noite.
Boate Dragão
Verde
- Antiga tradicional boate localizada na Avenida Farrapos
esquina Rua Ernesto Alves, até os anos 1980 foi o palco para muitos artistas do
cenário nacional e dividia com a boate Madrigal o status da Avenida Farrapos,
tinha em sua fachada a famosa figura do dragão verde em neon.
Boate Mônicas
Boate Vulcão
- Antiga boate localizada na Avenida Farrapos com Rua
Ernesto Alves, pequeno espaço, no telhado tinha um vulcão estilizado, que
soltava fumaça, muito interessante para os passantes, funcionou pouco tempo na
década de 1980.
Boate Madrigal
- Tradicional casa noturna, com apresentação de shows
nacionais e streep-tease, passando a chamar-se Madrigal Internacional, com duas
entradas pelas Avenida Farrapos e Rua São Carlos, ao lado da Importadora
Americana (revendedor Ford).
Boate Gruta Azul
- Grande casa da década de 1980, localizada na Avenida
Farrapos, possuía excelente cenário com ponte e cascata, shows locais e
nacionais.
O painel de neon em frente há casa fez história nas noites
da Farrapos, por sua grandiosidade. A casa fechou após incêndio.
Atualmente a casa está aberta na Rua Gaspar Martins, quase
esquina Farrapos, em excelente prédio de 3 pisos e garagem.
Vermelho 27
- De propriedade do dono da Churrascaria Vassourão, na
década de 1990 era considerada a casa mais luxuosa de Porto Alegre. Com
restaurante, bares, shows, Streep’s, com serviço de hotelaria completo.
- Inaugurado em 2007, no prédio do antigo Vermelho 27
(prédio que no intervalo foi também uma boate gls), adaptou a estrutura,
utilizando o apelo do futebol, foi colocada na praça a informação inverídica
que a casa pertencia ao jogador Ronaldinho
Gaúcho, foi somente marketing para o empreendimento, o verdadeiro
proprietário era um diretor do Banrisul que usou um garçom da Carmen’s Club
como laranja e foi traído por este que lhe furtou o negócio.
Ronaldinho Gaúcho chamou os empreendedores, e tudo foi
acertado, mas o mito permaneceu.
Boates
GLBT
Boate Enigma
- Boate localizada na rua Pinto Bandeira.
Era Uma Vez
- Tradicional casa GLS na Rua 18
de Novembro, bairro Navegantes, zona norte de Porto Alegre, os garotos de
programas, os famosos “miche’s” fazem ali o ganha pão, vindo garotos de toda a
região, e clientes assíduos. Possui quartos para a satisfação do programa.
Cine Ipiranga
- Casa localizada no antigo Cine
Theatro Ypiranga na Avenida Cristovão Colombo, bairro Floresta, boate
freqüentado pelo público GLS teem, descolados e formadores, muita música
eletrônica e apresentações de caricatas. Local de muitos encontros.
Vitraux
- Famosa boate na Rua da Conceição no Centro de Porto
Alegre, primeiramente direcionada ao público feminino freqüentado por lésbicas
e outros gêneros, atualmente aberta a todos os gêneros, bebidas, muita música e
shows.
Rua da Conceição, abaixo do Viaduto da Conceição, Centro.
Saunas
Masculinas
Sauna Karandachi
- Tradicional casa de sauna
hétera, atendimento na Avenida Pernambuco, esquina Berlim, encontros, mulheres,
música ao vivo, shows, muita orgia.
Saunas
GLS
Ruas e
Avenidas
Profissionais do Sexo
Avenida Farrapos
- Radial de grande movimento durante o dia, mas a noite se
transforma na Lãs Vegas das boates e inferninhos, grandes e pequenas Boates
existem em toda a sua extensão e transversais, as mulheres se multiplicam nas
suas esquinas e quadras, todos os tipos, cores e calibres.
A avenida é dividida por setores, tipos e níveis de preço.
Rua Garibaldi
- Transversal da Rua Voluntários da Pátria, no trecho entre
a Rua Voluntários da Pátria e Avenida Farrapos, é densamente ocupada por moças
de todas as idades se prostituindo andando de um lado para o outro que bichos
enjaulados, 24 horas do dia. Nesta área você ainda é puxado pelo braço com a
expressão:
- “Vamos...!”
Avenida José
Bonifácio
- Localizado no bairro Bom Fim, paralela ao Parque
Farroupilha, do meio da noite até o fim da madrugada a avenida, o “Bonfa”
como é conhecida, pouco iluminada e muito arborizada é área de prostituição
masculina, em busca dos Garotos de Programa.
Os carros e pessoas de todos os níveis circulam, no vai e
vem, a busca do encontro ideal, existe uma divisão por níveis os mais velhos e
os mais novos, que ficam nas extremidades e centro da rua.
Rua Santos Dumont
- Rua transversal localizada no bairro Floresta, zona de
prostituição de travestis e transexuais de alto nível, onde o programa pode
chegar a 5 mil reais ou mais, é muito bem freqüentado.
Rua São Carlos
- Rua paralela a Avenida Farrapos, no bairro Floresta,
tradicional rua de prostituição desde a década de 1980 de travestis,
transexuais, em suas esquinas e caminhos escuros.
As próprias calçadas são utilizadas como motel, dentro dos
carros ali estacionados tudo é possível, freqüentado pelo para quem quer algo
mais, nível de clientes alto.
Rua Voluntários da
Pátria
- No final do século XIX e século XX, a “Volunta” como é cariosamente ou
pejorativamente chamada, era o local de encontro de prostíbulos, onde jovens
iniciavam sua vida sexual e outros se satisfaziam, praticar a prostituição na
rua era proibido.
No século XXI, nas noites a rua é novamente freqüentada pela
prostituição, entres as ruas da Conceição e São Pedro, principalmente infantil
pelo motivo da drogadição; o trânsito é intenso, principalmente junto a Vila
Santa Terezinha. Os programas são de valor ínfimo somente para a troca por
droga. Nível de clientes duvidoso.
Praças e
Parques
Parque Farroupilha
- Parque localizado quase na área central da cidade, muito
arborizado, local de prostituição masculina praticamente 24 horas por dia,
principalmente a noite, para os que não querem pagar na Avenida José Bonifácio,
ali circulam de um lado para outro até satisfazer suas necessidades, entre arbustos
e monumentos em grupo, duplas ou individualmente.
Local de drogadição, crime ali são praticados para saciar o
vício, entre eles o sexo pago é praticado.
Junto a Avenida João Pessoa, dentro do Parque os travestis e
transexuais realizam seus programas, se satisfação ou cobrados.
Garotos e garotas também são encontrados dentro do parque em
autos amassos e satisfação.
Parque Moinhos de
Vento
- Parque bem arborizado localizado no bairro de mesmo nome,
local de prostituição masculina, a noite o vai e vem é comum, por ser um parque
mais vigiado, os encontros tem de ser mais cuidadosos, mas acontecem.
O nível social dos freqüentadores é maior e a idade é
variada.
Parque Marinha do
Brasil
- Parque muito arborizado localizado no bairro Praia de
Belas, junto a orla do Guaíba, local de prostituição masculina, onde garotos,
homens e travestis, garotos de programa, circulam de um lado para o outro a
procura do ideal momento de prazer.
Anfiteatro Por do Sol
- Concha acústica junto à orla do Guaíba, local de prostituição
masculina, durante o dia e início da noite, os encontros são realizados entre
as moitas junto ao rio.
Local de muita drogadição e fome, o que torna o sexo uma
fonte de receita rápida.
Praça da Alfândega
- Praça central de Porto Alegre, onde a cidade iniciou,
local de prostituição, principalmente durante o dia.
Os senhores aposentados que se sentam nos bancos junto a Rua
da Praia, são cobiçados por mulheres de gabarito duvidoso, e garotos de
programa de todos os níveis.
Local de drogadição, onde é fácil comprar droga, o sexo está
presente, como manutenção rápida do vício.
Sendo a área junto a Rua da Praia para os garotos de
programa e junto a Rua Sete de Setembro, Margs e Memorial para as prostitutas.
Lojas e
Shopping
Pontos
Shopping Rua da Praia
- Localizado junto a Rua da Praia, os garotos de programa e
os homens e mulheres que não querem ser vistos pela Praça da Alfândega
circulando pelo estigma do local utilizam os corredores e banheiros do Shopping
para gerar os encontros.
Cinemas e
Sala
- Muitos foram os cinemas que apresentavam filmes pornográficos
desde a década de 1970 em vários bairros de Porto Alegre, numa tentativa de
sobrevivência do cinema de rua.
Cine Apolo
- Antiga sala de cinema localizada na Rua Voluntários da
Pátria ao lado da Galeria Santa Catarina, passava filmes pornográficos héteros,
freqüentado principalmente por homens, com necessidade de satisfação rápida
antes de ir para casa, pois os terminais de transporte coletivo ficavam ao
lado.
Cine Atlas
- Sala de cinema localizada na Avenida Júlio de Castilhos,
passa filmes pornográficos héteros, freqüentado principalmente por homens, em
alguns intervalos tem a apresentação de sexo ao vivo no palco.
Cine Áurea
- Sala de cinema localizada na Avenida Júlio de Castilhos
depois e entrada passou para a Rua Vigário José Ignácio, passa filmes
pornográficos, e em alguns intervalos tem apresentação de sexo ao vivo no
palco, freqüentado por todos os estilos, principalmente masculino,
principalmente nos acentos são concretizados as necessidades, sem apresentações
e despedidas.
Cine Capitólio
- No final de sua carreira nos anos 1980, exibia filmes
pornográficos, era freqüentado principalmente por homens, que ali iam para
satisfazer e ser satisfeito. Hoje transformado em Cine Clube.
Cine Carlos Gomes
- Antigo cinema localizado na Rua Vigário José Ignácio, que
por muitos anos antes de se transformar em magazine foi a Meca dos filmes
pornográficos, passava filmes pornográficos héteros, e eram freqüentados por
todos os estilos, onde no próprio acento ou no banheiro eram supridas as
necessidades sexuais. Durante muito tempo foi considerado uns dos cinemas mais
rentosos do Brasil.
Cine Lido
- Antigo cinema localizado na Borges de Medeiros, quase
esquina Riachuelo, era uma grande sala divididos em duas salas, uma maior e
outra menor no mezanino, passava filmes pornográficos héteros, freqüentado por
todos os estilos, principalmente homens que ali mesmo corriam de um lado para o
outro e tudo era possível no escuro do cinema.
Houve uma época, nos anos 1990, em que eram apresentados
shows eróticos, com um elenco de palco totalmente nu, muito procurado e
freqüentado por todos os sexos.
Prédios e Salas do Prazer
- Prédio na Avenida Otávio Rocha, 2 andares de prazer e sexo,
com funcionamento até 23 horas, proporciona um menu, onde até donas de casa
fazem atendimento no local em horário comercial, os quartos para o programa
estão no próprio local.
Música ambiente, bebidas, mulheres.
- Prédio da Rua Senhor dos Passos,
- Prédio na Rua dos Andradas, na subidinha,
- Galeria na Dr. Flores
- Zill Vídeos
Locadora, Avenida Osvaldo Aranha,
Casas de
Swing
Sofazão
- Não foi à primeira casa, mas a oficial a abrir na Avenida
Assis Brasil, com filial na Avenida Baltazar de Oliveira Garcia.
Boate Swing
- Aberta em 2009, na Avenida Farrapos, em prédio estruturado
de outras diversas boates, fechou em 2010.
- Relacionados ao grande mercado do sexo e do prazer, ainda
existem as agências de acompanhantes, programas, anúncios de jornais, panfletos
distribuídos principalmente pelo Centro de Porto Alegre.
Prostituição Infantil
Não Participe - Denuncie a
prática.
(Dados e informações baseados até 2013)
Não existe prostituição, e até onde sei, nunca existiu, nem masculina, nem feminina, nem de travestis no Parque Moinhos de Vento. Moro há quase 20 anos na região e posso afirmar isso. O que há é a pegação homossexual masculina e hétero (em menor numero, mas não tão menor). Um tempo atrás a ZH publicou uma matéria fantasiosa e confundiu tudo. Fotografou casais gays e héteros se amassando e difundiu a informação, errônea, de que aquilo era atividade de prostituição. Isso é inverídico, mas, infelizmente, essa falsa informação tem sido propagada por diversos sites e blogs.
ResponderExcluirResumindo: há sexo no parque, gay e hétero, mas ele não é pago.
Tenha uma boa tarde.
Tu que pensa que não tem prostituição no Moinhos. Tem, sim. Problema que as minas, são tudo filhota de papai e mamãe e acham que porque não precisam, não fazem, mas fazem, sim! Várias que ali frequentam, tem velhos que as bancam! E por isso, moram ali, porque por elas, jamais conseguiriam pagar.
ResponderExcluirTaí, gostei da página,está bem incompleta, mas as informações que possui são sérias, coerentes.
ResponderExcluirSaudades do madrigal!!!!
ResponderExcluirFrequentei o Dragão Verde, nos anos 70. Uma das músicas que
ResponderExcluirtocava - me lembro muito bem - é esta:
https://www.youtube.com/watch?v=ModISbNyQ8I
Inesquecível. Me lembro até das putas dançando. Em 1982,
fui viver na França e desconheço o que aconteceu depois, com
o Dragão.
Frequentei muito a boate 2001 e tinha uma gata que não esqueço a Carol gostaria de encontrar ela já é coroa hj mais muitoassa
ResponderExcluirConheceu a mary
ExcluirAlguém ouviu falar sobre a tal Casa da Dinda que tinha na Farrapos, acho que por volta dos anos 90? quem souber e puder me dar informações. (:
ResponderExcluirEu procuro informações sobre uma mulher que trabalhou na boate 007 ,na boate vermelho 27 na kimbal ela se chamava Cris
ResponderExcluirResolvi ver se achava algo na internet e acabei nesse página. Se alguém ler esse comentário é puder me ajudar com alguma informação eu seria muito grato
Olá,Cris loira,de cabelo enroladinho?De eldorado do sul?
ExcluirGente procuro a Camila da boate Madrigal,trabalhou na casa até 2006,amiga da Mariana.
ResponderExcluirGabriely do dominó alguém conheceu?trabalhou em 2005.
ResponderExcluirOla.. procuro informações sobre uma gata ultra gostosa que se apresentava no Cine Carlos Gomes, 1986, fazia sexo explicito com os frequentadores. No banheiro e no palco! Alguém conheceu?
ResponderExcluirBoas lembranças desse tempo, onde ainda era muito jovem. A relação parece bem completa, só faltou comentar sobre a Sauna La Luna, localizada na rua Barão do Amazonas, onde reza a lenda que era frequentada por mulheres casadas, portanto funcionava só durante a tarde...
ResponderExcluirSobre os locais gays, há várias omissões. Sobre o que não foi omitido, primeiro. O Bar Era Uma Vez certamente foi o melhor local para o público que curtia garoto de programa ativo, boys vindos da Grande Porto Alegre e que não eram profissionais do sexo habituais. Grupos de três e de até dez, onze boys desciam dos trens da Trensurb em busca de dinheiro fácil no "Era". Sim, havia quartos, mas o melhor era levar a um motel e ficar 1, 2 ou até 4h com macho de verdade. E por que aceitavam ficar mais de 1h, diferentemente dos dias atuais? É porque o trem de retorno era às 5h. Alguns iam no Sexy Vídeo, depois chamado Sexo Vício, após. O bar funcionou na ordem: na 18 de Novembro, na Avenida Brasil em dois endereços e voltou à 18 de Novembro. Há outras casas a citar: Boate Ego Sun, Boate Discretus (no local onde antes foi a Boate Ego Sun), Bar Indiscretus que ficava em frente à boate, Boate Pantheon do Dirnei Messias, Boate Decameron do Frei Rocha, Bar/Boate Wanda, Bar Anjo Azul do Frei Rocha na Felipe Camarão, Sauna Alternativa (antes Coliseu), Sauna 24 de Outubro, Hero Sauna (depois Eros) do Demétrio Pompeu, Sauna Sul em Cachoeirinha, Sauna Plataforma (atual Lux), Sauna Convés, etc, etc. Foi esquecida a Rua da Praia á noite perto dos fliperamas onde reinavam muitos michês, especialmente na subida. Foi esquecido que a sauna da ACM, bem como a sauna do Plaza São Rafael, a sauna do Centro Gaúcho de Sports e a antiga Sauna Guaíba da Floresta (atual Porto Alegre) eram locais onde rolava paquerava gay (no Plaza não rolava sexo, nos demais locais, algo de forma discreta). A Academia do Parcão era local de muita paquera LGBT nos anos 80 (e também as Academias do Parque da Júlio e do Rua da Praia Shopping). Enfim, na parte gay, foram várias as omissões na matéria.
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