URBANISMO:
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Em 17 de dezembro de
2011, o prefeito de Porto
Alegre, José Fortunati (PDT),
anunciou hoje a revitalização de 5,9 quilômetros da orla do Guaíba, entre a
Usina do Gasômetro, no centro, e a foz do Arroio Cavalhada, na zona sul da
cidade.
A área de 56 hectares abrange uma
faixa de terra pouco usada pela população da capital gaúcha, com largura média
de 100 metros, localizada entre avenidas e a margem leste do lago.
O arquiteto Jaime Lerner e uma equipe
de técnicos do município vão elaborar o projeto, que prevê terminal turístico
para barcos de passeio, calçadões, ciclovia, banheiros, quadras esportivas e
instalação de bancos e quiosques.
A prefeitura espera contratar a
execução da primeira etapa, de cerca de um quilômetro, até o final do primeiro
semestre de 2012. Orla do Guaíba.
Em dezembro de 2011, os vereadores Fernanda Melchionna e
Pedro Ruas, ambos do PSOL, apresentaram Projeto de Lei Complementar 16/2009
para revogar a Lei 470/2002, de autoria do então prefeito Tarso Genro (PT) e
que permitiu a construção de empreendimento comercial na área do Estaleiro Só.
A proposta foi rejeitada em plenário.
Análise do projeto para uso comercial do Pontal do
Estaleiro
Levará meses até o empreendimento sair
do papel, mas recém divulgadas as intenções de um novo projeto para o local,
voltam a surgir as divergências sobre a exploração da área.
Em 10 de setembro de
2012, três anos depois da
população de Porto Alegre ser submetida a uma consulta popular sobre a criação
de um condomínio residencial na área do Estaleiro Só, a gestão municipal acolhe
novo projeto para transformar um dos pedaços de terra mais nobres da cidade em
um grande estabelecimento comercial. No começo de agosto, a Prefeitura de Porto
Alegre confirmou o recebimento de projeto das empresas BM Par Empreendimentos e
Debiagi Escritório de Arquitetura, as mesmas que propuseram as habitações em
2009. O conteúdo está sob análise da Comissão de Análise Urbanística e
Gerenciamento (Cauge) e ainda não tem previsão de ser divulgado pela atual
administração.
A presidente da Cauge e assessora
especial do prefeito José Fortunati (PDT), Rosane Zottis, informa que o projeto
sofrerá adequações, mas seguirá as determinações legais vigentes no município
sobre o tema.
“Este projeto não tem novidades. A Câmara já determinou as
diretrizes e nossas alterações serão baseadas no que já foi aprovado”, fala.
Segundo ela, as secretarias municipais
envolvidas com o projeto fornecerão informações para compor o parecer da
Prefeitura sobre o empreendimento. Rosane explica que as empresas terão que
realizar um Estudo de Viabilidade Urbana que preveja os impactos sociais e
ambientais.
“Não permitimos a construção de residências, apenas deverão ser
erguidas torres para comércio e serviço. As ruas que serão atingidas e as
mudanças no tráfego devem ser pensadas. E nenhum prédio poderá exceder a faixa
de 60 metros entre a área pública e o lago Guaíba”, explica.
Debate de dois anos de discussão na
Câmara de Vereadores de Porto Alegre e fruto de protestos da sociedade civil, o
novo projeto do Pontal do Estaleiro é divulgado oito meses depois da oposição
tentar revogar os projetos que autorizam a utilização da área para fins
comerciais.
Oposição
se mobiliza para contrapor projeto do executivo na Câmara
Conforme Fernanda, “os vereadores
seguiram na lógica da orla privatizada”. Ela aponta que, o novo projeto
em análise na Cauge é uma nova forma de privatização e promete mobilização
contrária à proposta.
“Nós vamos reapresentar o nosso projeto pela revogação da Lei
470 e vamos acelerar a tramitação de outro, de autoria do vereador Lúcio
Barcellos (Suplente do PSOL), que está na Comissão de Cultura e Esporte e
propõem a exploração da área do Estaleiro Só apenas em caráter cultural e
esportivo”, fala.
Recuperação
da área gera polêmica na capital gaúcha
A vereadora critica a organização da
consulta pública que impediu a construção de prédios residenciais, mas
induzindo a autorização do uso para fins comerciais. A pergunta feita na época,
não permitia a escolha livre de exploração comercial e induzia à conivência da
população com a lei municipal. “Foi um plebiscito burro realizado em Porto Alegre, que
vetou apenas as torres residenciais”, avalia.
Na consulta pública, a população
respondeu à seguinte pergunta:
”Além da atividade comercial já autorizada pela Lei Complementar
470, de 2/1/2002, devem também ser permitidas edificações destinadas à
atividade residencial na área da Orla do Guaíba onde se localiza o antigo
Estaleiro Só?”.
Mais de 22,6 mil eleitores
participaram da consulta pública e a opção “Não” recebeu 18.212 votos (80,7% dos válidos),
enquanto o “Sim”
foi dado por 4.362 votantes (19,3%).
Já o vereador Beto Moesch (PP), que
integra a base aliada governista, diz que o momento de reivindicações capazes
de mudar a legislação municipal já passou e qualquer ação neste sentido seria
demagógica.
“O terreno é privado, só pode ser revogada a lei se a área for
desapropriada. Mas tem o risco jurídico desta ação, pois pessoas já investiram
no local. Tem coisas que não conseguiremos mudar mais. Apenas minimizar os
danos, como fizemos diante da má fé das empresas em extrapolar a exploração
para além do que foi permitido, que foi o plebiscito realizado em 2009 que
conseguiu excluir a criação dos prédios residenciais”, disse.
De acordo com Moesch, o problema
começou com o envio do projeto na gestão de Tarso Genro na Prefeitura de Porto
Alegre.
“Foi mandado em regime de urgência, sem uma audiência pública ou
análise de comissão. A proposta alterava o Plano Diretor Municipal e viabilizou
a venda do Pontal do Estaleiro para atender os trabalhadores da massa falida do
Estaleiro Só”, falou.
Precedente
para privatização da margem do Guaíba
O novo projeto para a área do antigo
estaleiro prevê um estabelecimento comercial e uma torre de serviços que pode
chegar a 26 andares. O estabelecimento comercial teria uma base com cinco
pavimentos, estacionamento, praça de alimentação, supermercado e cinemas, além
da torre. Haveria ainda uma alameda e um parque, que deverá ser construído em
frente ao Guaíba. Nada muito diferente do primeiro projeto.
Porém, em razão do desgaste sofrido em
2009, a BM Par Empreendimentos e o escritório Debiagi não está dando detalhes
sobre o novo projeto desta vez. Aguardam, para isso, as diretrizes que a
Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento (Cauge) formulará.
Sobre a torre de 26 andares, a presidente
da Cauge, Rosane Zottis, afirma que as duas leis complementares — 470/2002 e
614/2009 — que versam sobre a região não estipulam altura máxima.
“A volumetria fica em aberto na lei e na altura dos prédios. Mas
o processo é público e, após o estudo de impacto ambiental ser concluído, ele
será submetido a uma audiência pública”, informa.
Ainda levará meses até o
empreendimento sair do papel, mas recém divulgadas as intenções de um novo
projeto para o local, já voltam a surgir as divergências sobre a exploração da
área do Estaleiro Só. “Hoje é uma área privada sem uso. Com a implantação do
projeto teremos um parque próximo ao lago. Aumentam as possibilidades de acesso
do público a uma área urbanizada. É um ganho para a população”,
avalia Rosane.
Já a vereadora Fernanda Melchionna
lamenta a notícia da Prefeitura de Porto Alegre.
“Estão novamente programando a construção de espigões na Orla do
Guaíba, com todas as razões ambientais e urbanísticas contrárias a isso”, critica.
“Eu sou favorável a revogação da lei, mas mediante
desapropriação da área e com um plano diretor para a Orla do Guaíba. O que
existe hoje são leis apenas para aquela área do Estaleiro. Como acredito ser
muito difícil que a administração faça a desapropriação, já que não o fez anteriormente,
o melhor é ficar atento à audiência púbica do novo projeto. Exigir os cuidados
com compensações de vegetação, um projeto sustentável, a recuperação do passivo
e ciclovia”, avalia o
vereador Beto Moesch.
Revitalização
da Orla do Guaíba - Parque do Pontal
Sem concluir outras partes da Orla,
Prefeitura anuncia obra no Parque do Pontal.
Em 23 de março de 2016, sexta-feira, a Prefeitura de Porto
Alegre anunciou que foram aprovados os Estudos de Viabilidade Urbanística (EVUs)
das intervenções no Cais Mauá e no Parque do Pontal – uma contrapartida em
forma de parque público ao investimento privado na área do antigo Estaleiro Só.
Agora, o projeto chega na fase da liberação da Licença Prévia (LP) para o
início do restauro e da revitalização nos dois espaços.
Paralelamente a este projeto, as
chamadas: - Fase I e III da revitalização da orla já foram iniciadas, mas ainda
não foram concluídas.
A chamada Fase I compreende o trecho
que vai da Usina do Gasômetro até a Rótula das Cuias, incluindo a total
remodelação da Praça Júlio Mesquita, antiga Ponta da Cadeia, e, segundo o
Executivo já está com 60% dos trabalhos concluídos.
Um segundo trecho, que inicia na
margem Sul do Arroio Dilúvio e vai até as proximidades do Parque Gigante, constitui
a chamada Fase III da Orla, que terá quadras esportivas e uma nova pista de
skate, maior do que a existente no Parque Marinha do Brasil, entre outras
benfeitorias. Esta fase conta com projeto executivo e recursos aprovados pela
CAF (Corporação Andina de Fomento) para o início de sua execução em 2017.
07/03/2016 -
Prefeito José Fortunati visita obras de revitalização da orla do Guaiba Praia
do Gasômetro
Foto:
Guilherme Santos/Sul21
Obras
da Orla do Gasômetro também estão em andamento
Entre este trecho e o Parque do
Pontal, haverá ainda dois empreendimentos privados de responsabilidade do Sport
Club Internacional e parceiros, que ampliarão a área construída do chamado
Parque Gigante, além de um prédio comercial ao sul do edifício-garagem hoje
existente na área do Beira-Rio.
“São intervenções importantes, que transformarão completamente
um dos espaços urbanos mais emblemáticos da cidade, cuja requalificação se
iniciou com a duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva e a construção do viaduto
Abdias do Nascimento”,
afirma o prefeito José Fortunati.
Cais
Mauá
Ao mesmo tempo, também está em
andamento o projeto do Cais Mauá que será executado por uma empresa privada. A
área é de responsabilidade do Estado (SPH – Superintendência de Portos e
Hidrovias), e a Prefeitura foi responsável por providenciar os estudos de
impacto ambiental, EVU, patrimônio histórico e aprovação de projetos, bem como,
no futuro, administrar o aluguel dos espaços dos armazéns. Está prevista a
construção de áreas de lazer, lojas, praças, espaço de convivência, a
construção de um shopping e um hotel no setor mais próximo à rodoviária.
Orla
Fase I/Gasômetro/Praça Júlio Mesquita
A Fase I da Orla é aquela mais
destinada ao lazer das famílias, ao convívio e ao turismo. Ela vai contar com
deques de observação voltados para o Guaíba, bares e áreas de convivência, além
do restaurante instalado sobre as águas do lago, o Quase Meia-Noite. O projeto
inclui, ainda, a remodelação da Praça Júlio Mesquita, antiga Ponta da Cadeia,
sob os trilhos do aeromóvel, e a reforma e qualificação da Usina do Gasômetro,
tradicional espaço cultural de Porto Alegre.
Orla
Fase III
A chamada Fase III da Orla é voltada
ao lazer e à prática esportiva, já que contará com praças e quadras de vôlei,
futebol e outros esportes, além de uma das maiores pistas de skate públicas do
país. A ideia é possibilitar aos porto-alegrenses, que naturalmente já
frequentam a área do Parque Marinha do Brasil nos finais de semana, uma nova
alternativa de lazer, convivência ao ar livre e prática de esportes, dentro da
filosofia de uma cidade voltada para as pessoas.
Parque
do Pontal
O Parque do Pontal é uma contrapartida
pública a um investimento comercial privado na área onde ficava o antigo
Estaleiro Só. Depois do plebiscito realizado em 2009, ficou definido que o
empreendimento terá apenas salas comerciais, mas a sua construção representará
para a cidade a criação de uma nova área de lazer. Será um parque público que
ficará debruçado sobre as águas do Lago Guaíba, no espaço que vai da área em
frente à Fundação Iberê Camargo até a estação do Catamarã, de fronte ao Barra
Shopping Sul.
NOVO
PONTAL DO ESTALEIRO
Terá condo-hotel e clínica médica
Em 18 de outubro de
2016, o projeto foi
apresentado ao Conselho do Plano Diretor (CMDUA), que precisa ratificar a
aprovação do Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) já deferido pela
Prefeitura. Depois dessa fase, o projeto recebe a Licença Prévia (LP), precisa
aprovar o projeto executivo, e então são autorizadas as obras com a Licença de
Instalação (LI).
Os conselheiros conheceram então o
novo formato dado pelos empreendedores à proposta: é a 14ª versão do projeto,
que foi modificado em razão da intensa polêmica gerada na cidade desde sua
apresentação, no início dos anos 2000, que levou à realização de uma consulta
popular que proibiu o uso habitacional da área.
Em 15 de novembro de
2016, o projeto que
passou a chamar-se Parque do Pontal já está na 14º versão e foi apresentado no
Conselho do Plano Diretor.
Catorze anos depois de aprovada a lei
que permitiu a venda do terreno do antigo Estaleiro Só para dar lugar a um
empreendimento privado comercial, o projeto que atualmente se chama Parque do
Pontal está na sua fase final de tramitação, prestes a obter o licenciamento
para as obras.
No novo formato conhecido ontem, estão
mantidos o shopping center – cuja loja âncora é a Leroy Merlin – e a área verde
pública, chamada de parque como uma “licença poética”, segundo a arquiteta do projeto,
Clarice Debiagi:
“Na verdade é uma praça, não tem o tamanho mínimo necessário
para ser parque. É uma questão semântica que não muda o que será entregue ao
município”,
esclareceu.
O empreendedor, entretanto,
acrescentou duas atividades além dos já previstos escritórios para a torre de
82 metros que será erguida no local: consultórios e clínicas médicas nos
andares baixos e um sistema de condo-hotel em pavimentos mais elevados. Os
pisos mais de cima estão destinados a “salas amplas” sem definição fixa de uso.
Foi a solução pensada para capitalizar
o negócio, já que um condo-hotel é um empreendimento gerenciado por operadora
hoteleira, mas construído com recursos de investidores individuais que compram
um quarto e depois recebem rendimentos dos aluguéis. “É um modelo de condomínio com
proprietários compartilhados”, sintetiza o diretor de Incorporação
da Melnick Even – empreiteira responsável pela obra do Pontal –, Marcelo
Guedes.
Serão 142 quartos neste sistema no
Parque do Pontal e já estaria definida a bandeira da operação, que, entretanto,
não foi revelada pelos construtores. O terraço externo que se formará sobre a
base do empreendimento, ocupado pelo shopping, será de uso dos hóspedes.
Área
abrigará “hub da saúde” pioneiro
Os 200 espaços comerciais distribuídos
nos demais pavimentos do Parque do Pontal vão abrigar escritórios e
consultórios médicos, variando o uso conforme a demanda. A aposta pela
segmentação do empreendimento para a área da saúde inclui ainda a oferta de
laboratórios, clínicas médicas e a presença de um centro clínico do Hospital
Moinhos de Vento nos primeiros pavimentos.
“É a grande âncora e vai operar média e baixa complexidade. Para
casos mais complexos, haverá transporte disponível para levar o paciente até a
sede do hospital”,
revela Marcelo Guedes.
Melnick, Hospital Moinhos de Vento e o
Grupo Zaffari são os três grandes parceiros do projeto Hub de Saúde, com quatro
empreendimentos em Porto Alegre e um em Canoas. O Parque do Pontal será o
pioneiro na Capital, que contará ainda com unidades do Hub de Saúde na Avenida
Grécia (Zona Norte), Cavalhada e Aparício Borges (Zona Sul). A unidade de
Canoas será o Maxplaza e já está em construção em uma área próxima à
rodoviária. Apesar de ser parceiro do Hub de Saúde, ainda não está confirmada a
presença do Grupo Zaffari no Parque do Pontal.
Shopping
Center terá 169 lojas
O shopping center do Parque do Pontal
ocupará toda a base do empreendimento e terá 22 metros de altura na maior parte
da construção. É o equivalente a um edifício de sete andares, embora, a divisão
de pavimentos no empreendimento seja distinta. Nas saídas de emergência a
construção será mais alta, com 32 metros de altura, ou cerca de 10 andares.
A Secretaria de Urbanismo de Porto
Alegre (Smurb) exigiu que a base da edificação fosse “permeável” para integrar o
empreendimento com a praça pública que vai emoldurá-lo. Dessa forma, o shopping
terá lojas abertas e voltadas para o espaço público, fachada envidraçada que
permita a vista do Guaíba mesmo para quem estiver atrás do prédio, na avenida
Padre Cacique, e corredores amplos para a circulação interna no shopping: o
central com 14 metros de largura e os secundários com quase 8 metros.
Ao todo, serão 169 lojas e praça de
alimentação com área ao ar livre para contemplação.
PRAÇA JÚLIO MESQUITA
Antiga
Ponta da Cadeia
Em 29 de dezembro de
2016, foi entregue à
comunidade nesta quinta-feira a primeira obra que faz parte da revitalização da
orla do Guaíba.
A Praça Júlio Mesquita, que fica em
frente à Usina do Gasômetro, ganhou um deque de madeira, gramado, novos
brinquedos para as crianças, uma quadra de esportes, bancos e uma academia ao
ar livre. Aguardadas desde 2012, as obras foram iniciadas em maio deste ano.
O investimento foi de R$ 1,8 milhão.
Postes de iluminação espalhados pelos 1.842 m² permitirão que a população
frequente a praça durante a noite com maior sensação de segurança.
— Estou encantada com essa obra.
Graças a Deus estão revitalizando. Isso é muito importante também para os
moradores da região — destaca a aposentada Bernadete Angela Parise.
— Muito importante pelo fácil acesso.
Tanto para quem mora aqui quanto para quem é de outras regiões — elogia a
estudante Silvana Annghinoni.
O prefeito José Fortunati afirma que
70% do trecho 1 da revitalização está finalizada.
— Como faltam 30% para concluir a
obra, há condições de ser entregue no fim de abril. A parte mais difícil já foi
concluída.
O trecho 1 vai da Usina do Gasômetro
até a Rótula das Cuias. Prevê reforma do passeio, ciclovia, bares e
restaurantes.
O trecho 2, que vai do Anfiteatro Por
do Sol até as proximidades do Estádio Beira-Rio, tem previsão de início das
obras em 2017. O espaço vai contar com quadras de esporte e pista de skate. O
tempo de execução estimado é de um ano.
— Essa orla não vai perder para
nenhuma outra do país — destacou Fortunati.
O projeto da orla é assinado pelo
escritório do arquiteto paranaense Jaime Lerner, com investimento de R$ 65
milhões, e conta com o financiamento da Corporação Andina de Fomento (CAF) – e
não deve, portanto sofrer alterações na mudança de gestão da prefeitura.
ORLA MOACYR SCLIAR
Projetada por Jaime Lerner
- A Orla Moacyr Scliar faz parte do parque urbano da orla do lago
guaíba, projeto desenvolvido por Jaime
Lerner Arquitetos Associados.
Com 56.700 metros quadrados de área,
que revitaliza o principal cartão-postal da capital gaúcha.
A Orla Moacyr Scliar, projetada pelo
arquiteto e urbanista Jaime Lerner (eleito o segundo maior urbanista do mundo
pela revista norte-americana Planetizen), conta com 1,3 quilômetro de extensão
entre a Usina do Gasômetro e a Rótula das Cuias.
Em dia 29 de junho de
2018, depois de 2 anos de
obras, tapumes e atrasos, é inaugurada pela Prefeitura de Porto Alegre e
entregue a população.
A orla é composta por mirantes,
quadras esportivas, bares, um restaurante panorâmico, ancoradouro para barcos
de passeio turísticos, além ciclovia e passeio público. Na altura do lago, a
integração é feita através de decks de madeira, arquibancadas e duas grandes
passarelas, proporcionando a contemplação do famoso pôr do sol no Guaíba,
prestigiado cartão-postal da cidade.
PARQUE
URBANO DA ORLA DO LAGO GUAÍBA
Os quatros trechos desenvolvido por
Jaime Lerner Arquitetos Associados serão inaugurados futuramente, totalizando
56.700 metros quadrados de área.
PRIMEIRO
TRECHO
Trata-se do primeiro de quatro trechos
de 1,3 km da Usina do Gasômetro a Rótula das Cuias.
SEGUNDO
TRECHO
O segundo trecho se localiza entre a
Rótula das Cuias e o Anfiteatro Pôr do Sol e, possivelmente, contará com
espaços de lazer.
TERCEIRO
TRECHO
O terceiro se estende do anfiteatro
até o Parque Gigante do Sport Club Internacional e, além das áreas de lazer,
deverá contar com espaços esportivos.
QUARTO
TRECHO
O último trecho se estenderá até o
Arroio Cavalhada passando pelo espaço do antigo Estaleiro Só, Estação das
Barcas, Barra Shopping, Escolinha do Grêmio e Jockey Club do RGS, finalizando em
frente ao mirante do DMAE.
PASSEIO
De acordo com os arquitetos, a forma
como o projeto se insere na paisagem, tirando partido da topografia para
acomodar a infraestrutura e criar passeios de contemplação, é o que destaca
suas qualidades arquitetônicas.
ESTRUTURA
Os materiais escolhidos: - concreto,
vidro, madeira e aço em seus acabamentos naturais - conferem leveza ao conjunto.
“As formas curvas tiram partido da plasticidade do concreto e o
desenho se relaciona ao movimento das águas, desenvolvendo-se gentilmente ao
longo do terreno”,
explica o escritório em memorial.
ILUMINAÇÃO
O projeto luminotécnico foi planejado para
proporcionar o uso do local à noite. Foram instalados 47 postes inclinados e um
piso iluminado por pontos de fibra ótica.
GUARDA
MUNICIPAL
Para aumentar a segurança, o local
ganhou um ponto permanente da Guarda Municipal e é monitorado por 39 câmeras.
A gestão da orla é da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Smams), porém, espera-se que a
área tenha participação da iniciativa privada.
Orçada em R$ 71 milhões, a obra foi
executada com recursos do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
Saiba o que prevê o projeto do Pontal,
na zona sul de Porto Alegre
Área entre a Fundação Iberê Camargo e
o BarraShoppingSul deverá receber empreendimento da Melnick Even
12/06/2018 - 14h59min
Atualizada em 12/06/2018 - 15h49min
BRUNA VARGAS
PROJETO PONTAL
Empreendimento que tem o Guaíba como
sócio.
Lançado em Porto Alegre, o Pontal
reúne compras, eventos, saúde, negócios e um parque público à beira do Guaíba.
O empreendimento reunirá uma série de
serviços para a população, mas diferente de tantos outros, o local terá um
atrativo natural: o rio Guaiba, um dos cartões-postais da capital gaúcha.
Em 12 de junho de 2018, terça-feira, foi apresentado nesta
manhã o Projeto Pontal, a Melnick Even e a BMPar Empreendimentos anunciaram um
empreendimento que privilegia os espaços públicos de convivência voltados para
os moradores de Porto Alegre, que ocupará a área do antigo Estaleiro Só, na
zona sul de Porto Alegre.
Um dos maiores projetos no segmento
multiuso a ser executado no Brasil, o Pontal do Estaleiro terá aporte
financeiro de mais de R$ 300 milhões em uma área construída de 114 mil metros
quadrados.
As obras devem começar dentro de seis
meses e previsão da entrega é até o final de 2021.
Antes disso, em 07 de julho, a
construtora Melnick Even deve inaugurar um protótipo do parque público que será
entregue ao final da construção.
A previsão é de que o empreendimento
seja inaugurado em 2022.
Saiba
o que prevê o projeto:
TORRE
COMERCIAL
A Torre Pontal, com mais de 20 andares
e 84 metros de altura (altura semelhante a das torres junto ao Barra Shopping Sul).
Nela, funcionarão um hotel, consultórios médicos e salas comerciais.
O Valor Geral de Vendas [ou VGV, estimativa
calculada pela soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um
prédio residencial, por exemplo] do complexo não foi informado, mas a
estimativa da torre comercial é de R$ 160 milhões.
A parte comercial contará com 237
unidades de escritórios e consultórios com área a partir de 28 metros quadrados
e estará conectada ao HUB da saúde e ao shopping.
HOTEL
O Pontal Hotel contará com o Espaço
Pontal, um moderno centro de eventos para 800 pessoas, com vista panorâmica
para o rio Guaíba. O hotel terá 141 quartos, restaurante panorâmico, piscina
com borda infinita, fitness e sauna.
Ainda não há definição de qual
bandeira irá administrar o futuro empreendimento hoteleiro.
HUB
da SAÚDE
O Hospital Moinhos de Vento será o
âncora da operação de saúde do complexo.
O Pontal contará com o segundo centro
médico do HUB da Saúde em Porto Alegre conectado ao Hospital Moinhos de Vento.
Torre
comercial abrigará hotel, HUB da saúde e salas comerciais
O Pontal contará com um centro médico,
uma parceria com o Hospital Moinhos de Vento, que prevê consultórios, clínicas
e uma unidade de medicina diagnóstica do hospital. O hospital terá uma unidade
avançada de diagnóstico e atendimento aos pacientes para casos de média e baixa
complexidade, consultas e exames.
Centro Médico
em pareceria com o Hospital Moinhos de Vento contará com consultórios e
clínicas
SHOPPING
CENTER
O Parque Pontal Shopping terá 90 mil
metros quadrados de área construída, divididos em três pavimentos e com espaço
para 163 lojas, uma delas será a megastore da Leroy Merlin. Estão previstos
praça de alimentação, restaurantes e cinco salas de cinema, além de 1.558 mil
vagas de estacionamento.
CENTRO
DE EVENTOS
O chamado Espaço Pontal, destinado a
eventos, terá 1,4 mil metros quadrados, com vista panorâmica para o Guaíba. Ele
deve ser instalado sobre o shopping center.
Centro de Eventos
terá 1,4 mil metros quadrados
PARQUE
PONTAL
O complexo multiuso inclui ainda um
parque público. No terreno do antigo Estaleiro Só, que tem uma área de 59 mil
metros quadrados, com três hectares de área, está prevista uma área verde de 29
mil metros quadrados e ocupará 700 metros ao longo da orla do Guaíba.
O espaço, que deve ser entregue à
comunidade ao final da obra, deve contar com arquibancadas e mirantes, dois
píeres, pista de caminhada, playground temático e 52 vagas de
estacionamento.
MEMORIAL
DO ESTALEIRO SÓ
https://www.slideshare.net/PLANORS/porto-alegre-ola-do-guaba-diretrizes-gerais-do-projeto
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