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sexta-feira, 9 de março de 2012

Turfe em Porto Alegre (Em Montagem)

Turfe e Prado
E Porto Alegre
- O Turfe pode ser definido, como uma prática que envolve “corridas de velocidade” com “cavalos”.
O turfe não é, somente disputas de velocidade a cavalo, mas sim como corridas de cavalos organizadas por associações esportivas. Ainda podemos acrescentar que tais corridas, nas quais os cavalos são conduzidos por um “jóquei” (o cavaleiro), sempre são realizadas em pistas ovais, quadrangulares, circulares ou elípticas, de grama ou areia.

Nos Bons Tempos... – Em Porto Alegre

- Os luso-brasileiros, inicialmente, dedicavam-se à promoção de atividades culturais, como a dança e o folclore. 

- O significado do “cavalo” no estado do Rio Grande do Sul, como recurso de guerra, de lazer, e como meio de transporte, foi comum desde o século XVIII, as corridas de cavalos atraírem grande parte da população.
Dentre os criadores de cavalos e incentivadores das corridas, encontrava-se uma maioria de luso-brasileiros.

- Somente a partir da segunda metade do século XIX, este grupo passou a incentivar a prática do “turfe” na cidade.
Esse período coincide com a época em que ocorreu a origem dos primeiros prados em Porto Alegre, por volta do último quarto do século XIX.
A partir de então, se evidencia que a adesão a esta prática possibilitou a propagação do esporte na cidade.

- Em meados do século XIX, os gaúchos estavam acostumados a cavalos rústicos e canchas retas.
 A diversão predileta dos porto-alegrenses eram as “corridas de cavalo” conhecidas por “carreiras em cancha reta”.

- As carreiras de cavalos, realizadas freqüentemente no Morro de Teresópolis, representavam um momento de reunião social e festiva, no qual as mulheres organizavam piqueniques.

- Essa modalidade eqüestre associava-se a uma aristocracia de origem rural, de importantes famílias possuidoras de chácaras, que foram ocupando espaços na cidade. Como reflexo dessa elite luso-brasileira patriarcal rural, com a qual o turfe porto-alegrense vinculava-se, observava-se a presença marcante dos homens oriundos dessas famílias nos prados da cidade, relegando o papel feminino no cotidiano turfístico ao mero acompanhamento de seus pais ou maridos, além de atentar à moda e à elegância, embelezando os prados.

- As carreiras envolviam apostas em dinheiro e visavam indiretamente melhorar a raça dos animais pelos criadores de cavalos.

- Não se pode afirmar que não havia associativismo no contexto do turfe porto-alegrense, uma vez que a criação dos prados e sociedades turfísticas, em meados do século XIX, envolvia significativa organização, além de incluir símbolos e comportamentos.

- Mesmo apresentando um caráter predominantemente mercantil, visando a lucros financeiros com as apostas, caracterizando o turfe eminentemente como um “jogo de azar”, tais agremiações possivelmente já podem ser consideradas como uma forma primária de associação em função dessa prática.

- A tradição da elite rural portuguesa na criação de cavalos foi um dos fatores que favoreceu a fundação dos primeiros “hipódromos” (prados) em Porto Alegre.

- Quando surgiram os hipódromos, as corridas de carreiras começaram a perder espaço. (Franco, 1988)

- O termo “prado” como sinônimos dos conceitos de hipódromo, teve sua origem em razão das amplas áreas verdes onde eram construídos os hipódromos no estado do Rio Grande do Sul.
Em função disso, os freqüentadores começaram a denominar esses locais de “prados”, já que todos eles se situavam em meio à “campinas planas”, cobertas de pastagens.

- Enquanto prática esportiva, o “turfe” mobiliza mais do que apenas o conjunto cavalo e cavaleiro, necessitando de um espaço específico para a sua prática.

- O “hipódromo”, é o local adequado para a prática do “turfe”, constituído de uma pista (de diferentes dimensões e formatos), arquibancadas, estrutura para a preparação dos cavalos para as corridas (local de encilhamento), casa de apostas, além da parte de convívio e parte social (bares e/ou restaurantes).

- Ainda é destacado por Melo (2007b) o fato de que, no Brasil, os hipódromos foram as “primeiras instalações especificamente dedicadas à prática esportiva”; além disso, adota o termo prado de maneira intercambiável e equivalente a hipódromo.
Estes locais foram, paulatinamente, se disseminando por Porto Alegre e contribuíram para o alargamento de suas fronteiras através da criação de novos bairros.

Cronologia

Em 1856, ano em que foi registrada a primeira importação oficial de um “puro-sangue-inglês” no Rio Grande do Sul, viu-se chegar o primeiro animal mais nobre e veloz.

- Procedentes da Inglaterra, esses animais chegaram a bordo do “vapor Avon”. Tal iniciativa pertenceu ao criador de cavalos José Ferreira Porto.
A partir desses animais, foram dados os primeiros passos para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da criação de cavalos no Estado. Iniciava-se uma transformação paulatina, primeiramente, mas que não seria mais interrompida. Esses já eram sinais de que os tempos estavam mudando.

- A Inglaterra, de onde procederam os exemplares da raça puro-sangue-inglês, era o parceiro comercial de maior importância do Brasil na época.
Durante todo o século XIX, a Inglaterra constituía a maior potência não somente econômica como também militar do mundo. Sendo assim, sua cultura, seus costumes e hábitos exerciam grande influência na elite brasileira, o que inclui o entusiasmo pelas corridas de cavalos.

“O turfe, no continente europeu, era considerado o esporte dos reis, já que todas as monarquias sempre foram apaixonadas por cavalos (Espanha, Inglaterra, Itália e França)” (DUARTE, 2000).

- O advento das corridas em pistas circulares ou elípticas, além do fato de que as corridas de cavalos passaram a constituir espetáculos ainda mais emocionantes, levou a um aumento na afluência, passando a exigir locais mais adequados para o público (BISSÓN, 2008).
A partir disso, surgiram vários prados. E era necessário investir para fundar um prado com pista e arquibancada.
Todos os prados implantados em Porto Alegre no final do século XIX pertenciam a associações anônimas, as quais também tinham como meta lucros mercantis.

Em 1872, inaugura-se o primeiro Prado denominado Derby Club, na Várzea, atual Parque Farroupilha. (Lemos, 1919)

O ano de 1877, quando foi criado o primeiro prado na cidade, é o marco temporal, o qual se estende até o ano de 1910, quando restou apenas um prado na cidade, em razão da “crise na prática turfística” em Porto Alegre.

Em 1877, é inaugurado o Prado Porto Alegrense, na Estrada Mato Grosso (atual Avenida Bento Gonçalves com Rua Vicente da Fontoura no Bairro Santana).
Contou com o apoio de médicos, militares, conselheiros e industrialistas criadores de cavalos.

Em 1880, o Prado Porto Alegrense fechou, sem motivo aparente, após três anos de funcionamento.

Em 23 de maio de 1880, no mesmo local do Prado Porto Alegrense, foi instalado o Prado Boa Vista; localizado na Rua Boa Vista, atual Rua Vicente da Fontoura, pelo mesmo grupo, que já havia contribuído com recursos financeiros para a construção do prado anterior.
Esse prado, até o encerramento de suas atividades, no final de 1907, trouxe desenvolvimento para este bairro.

Em 06 de fevereiro de 1881, foi inaugurado o Prado Rio-Grandense ou “Hipódromo Rio-Grandense”, sob direção do engenheiro francês Eugenie Plazollesício, situado na Rua 13 de Maio (atual Avenida Getúlio Vargas), onde funcionou o Parque de Exposições Menino Deus (atual Secretaria da Agricultura do estado do Rio Grande do Sul). no arraial do Menino Deus, atual bairro Menino Deus.
O Prado Rio-Grandense tinha uma proposta diferenciada do Prado Boa Vista, pois permitiu a incorporação de um costume oriundo das carreiras em cancha reta: os desafios particulares (FRANCO, 1998).
Esta particularidade foi um dos motivos que favoreceu a conservação do prado por 18 anos, na atual Avenida Getúlio Vargas, até o ano de 1909, , quando Porto Alegre já acumulava um número expressivo de associações de remo e foot-ball.
 Nesse sentido, Rozano e Fonseca (2005) apontam a existência do prado como auxiliar à expansão e ao crescimento do Bairro Menino Deus.

Em 1891, nesse movimento de valorização do turfe na cidade, outro prado foi criado o Prado Navegantes, localizava-se no bairro homônimo, na antiga Rua do Prado (atual Rua Lauro Müller), primeiro em razão do ramal ferroviário e depois a expansão do sistema de bondes ao Bairro Navegantes.

Entre os fundadores do Prado Navegantes, estava Germano Meisterling e o coronel Jacob Kroeff Filho, sendo este um dos primeiros criadores de cavalos na cidade de Novo Hamburgo, antigo distrito de São Leopoldo, e incentivador das corridas de cavalos.

- Na sociedade que administrava o Prado Navegantes, havia turfistas de São Leopoldo, porém não há registro oficial a este respeito, a não ser em comentários de jornais da época, como o Jornal do Comércio, o qual frisou que o prado “divulgava muita animação às corridas e grande número de pessoas vindas de São Leopoldo” (FRANCO, 1998, p. 205).

- Esse prado enfrentou problemas, desde a fundação, com as cheias do rio Guaíba, porque não havia sistema de drenagem.

- Encerrou suas atividades em 1906, quando sofria uma forte concorrência do movimento de apostas dos outros prados e, concomitantemente, uma decadência que atingia, de modo geral, o turfe em Porto Alegre.
.
Em 1890, a década do auge do “turfe portoalegrense”, considerado um dos principais espetáculos esportivos até o início do novo século (século XX).

A atividade turfistica em Porto Alegre ganhou impulso com uma sociedade                 (inicialmente chamada Turf Club) que organizava carreiras no Prado Riograndense, inaugurado em 1881 e re-inaugurado em 1891.

Em 1894, depois da implantação da primeira linha de bondes nos altos da Independência foi construído o Prado Independência – também conhecido como “Hipódromo Moinhos de Vento”, no final da linha do bonde N. S. Auxiliadora (atual Rua 24 de Outubro).
Era o melhor dos quatro prados da capital, elegante, espaçoso e com uma pista de 1.000 metros.

- A instalação do hipódromo; e a expansão do serviço de bondes na Rua da Independência, repercutiu no calçamento e intensificação da construção civil.
A Rua da Independência tornou-se um ponto elegante da cidade, com forte concentração de moradores abastados.

Desde 1894, já se noticiava corridas nos Moinhos de Vento, no chamado Prado Independência, no local que mais tarde seria oficializado como Hipódromo dos Moinhos de Vento.
(cf. Franco (1993, p. 101; 2000, p. 59); Ribeiro (1944, p. 26-7 e 57); Rozano (2001, p. 54)

- A harmonia entre as entidades durou pouco tempo e a fusão entre os clubes promotores, surgiu como a única alternativa capaz de superar a crise do turfe porto-alegrense, o Derby Club, com sede no prado Independência.

- De duração efêmera, posto que elementos descontentes re-abriram os hipódromos do Menino Deus (onde se organizou o Turf Club) e do Partenon (Boa Vista) com o nítido propósito de combater o Derby Club.

Na transição do século XIX para o XX, funcionavam, simultaneamente, em Porto Alegre, quatro prados, os quais contribuíam para o desenvolvimento dos bairros onde se localizavam.

No início do século XX, os espaços do turfe cedem seu lugar aos “primeiros clubes de futebol” em Porto Alegre, que iniciam em 1903.

- A crise desencadeada no “turfe” de Porto Alegre foi gerada por uma série de fatores, seu enfraquecimento está relacionado à transição para um novo modelo de sociedade, a “cultura burguesa em formação”.
O palco dessa crise foi Porto Alegre – capital do estado do Rio Grande do Sul. Além disso, a capital foi o centro das atividades turfísticas do Estado e a região onde se concentraram os luso-brasileiros, que impulsionaram a prática do turfe.
O turfe era uma prática restrita as elites rurais freqüentadoras dos hipódromos, que retratavam uma sociedade colonial e arcaica.
O turfe passou a ser associado ao atraso de Porto Alegre, que desejava tornar-se uma cidade moderna, tendo como referência a capital da república, Rio de Janeiro, e cidades européias.
Havia uma “concorrência excessiva” entre os prados.
A “crise econômica” derivada da Revolução Federalista no Rio Grande do Sul ocorrida no período de 1893/1895, foi outro motivo.
O turfe era uma prática restrita as elites rurais freqüentadoras dos hipódromos, que retratavam uma sociedade colonial e arcaica.
O turfe passou a ser associado ao atraso de Porto Alegre, que desejava tornar-se uma cidade moderna, tendo como referência a capital da república, Rio de Janeiro, e cidades européias.
O “futebol” estava associado à modernidade, assim como o “cinema”.
As “associações de remo” também disputam um espaço significativo com o turfe no âmbito das representações sociais.

- A elite luso-brasileira apresentou resistência à incorporação das novas práticas esportivas (em especial, o “futebol”), procurando reanimar o turfe na cidade.
Com a finalidade de promover a prática turfística, pela primeira vez, e não simplesmente lucrar com esse esporte.

- Não se conformando com a situação do turfe em Porto Alegre e suas entidades, José Joaquim Silva de Azevedo, tratou de organizar uma nova associação turfística convocando cidadãos de alta representatividade no meio empresarial, político e desportivo.

Em 07 de setembro de 1905, é fundada a Associação Protetora do Turf por José Joaquim Silva de Azevedo, justamente na data comemorativa da “Independência do Brasil”.

- Contudo, não se optou por tal simbolismo devido ao nome do prado escolhido para sediar tal agremiação, o Prado Independência, mas sim em função de estar associado à idéia e ao objetivo expressos e registrados na ata histórica, a qual oficializou a fundação: - promover a unificação e impulsionar o esporte hípico em Porto Alegre.

- Aqueles desinteressados em lucros passariam a prestigiar o turfe, protegendo-o dos tribofeiros, aqueles que realizavam “falcatruas”, confusões, polêmicas, brigas de inúmeras naturezas nos eventos de turfe.
Nesse sentido, após uma série de iniciativas isoladas, sem sucesso, os admiradores do turfe consolidavam uma nova sociedade, a qual incentivaria o turfe como um esporte, e não mais como um simples jogo de azar.

- Desde a organização dos “primeiros prados” em Porto Alegre até a fundação da Associação Protetora do Turfe, no início do século XX, evidenciou-se a presença marcante de nomes e sobrenomes de “luso-brasileiros” nos quadros dirigentes das associações. (MAZO; FROSI, 2009)

Os nomes e sobrenomes luso-brasileiros dos quadros dirigentes apontam nessa direção, desde a fundação até o final da década de 1920.
Por exemplo, o primeiro diretor da associação chamava-se Oscar Canteiro, e um dos destacados diretores por sua atuação foi Antonio Pedro Caminha. Mesmo com o esforço dos integrantes da Associação Protetora do Turfe, restou somente um espaço para a prática do turfe em Porto Alegre: - o prado que sediava a associação, o Prado Independência.

Em 03 de novembro de 1905, a Associação Protetora do Turf teve sua corrida inaugural no Hipódromo Independência que foi posteriormente denominado de “Moinhos de Vento”.

Em 1909, no Prado Riograndense, é disputado o “primeiro Grande Prêmio Bento Gonçalves”, organizado pelo coronel Antônio Pedro Caminha, e com auxílio do governo do Estado, então exercido pelo governador Carlos Barbosa.
Competiram animais locais e estrangeiros, sendo vencido pelo uruguaio Aguapehy .

Em 1909, no final do ano, os prados Bôa Vista, Navegantes e Riograndense, já haviam fechado suas portas.

- As disputas no turfe reuniam a elite portoalegrense e visitantes ilustres como: - Carlos Barbosa, Assis Brasil, José Montaury, Flores da Cunha, Oswaldo Aranha, Getúlio Vargas e João Goulart.
(Franco; Silva e Schidrowitz, 1940; Franco, 2000)

- Em Porto Alegre organizou-se corridas a “moda inglesa” com a fundação da Sociedade Protetora do Turfe.
Devem ser mencionadas duas sociedades turfísticas com matriz cultural luso-açoriana que existiram nos primórdios do turfe porto-alegrense organizando corridas:

- O Derby Club, com sede geográfica na Várzea da Redenção, fundado em 1872 e perdurando até o final do século XIX. (cf. Pimentel, 1945, p113),

- A Associação do Prado Navegantes, fundado em 1891 e funcionando até 1906. (cf. Franco (2000, p. 59) e Werner (2001, p. 62)

Em, 1910, o prado da sociedade Derby Club (Associação Protetora do Turf) passou ao Prado Moinhos de Vento, onde foi disputado o “segundo Prêmio Bento Gonçalves”.

- A sede social da Sociedade Protetora do Turfe localizava-se na Rua Andrade Neves, centro de Porto Alegre.

- A entrada principal do Hipódromo era na própria Rua 24 de Outubro, servida pelos trilhos de bonde da linha “N. S. Auxiliadora”, que, em dias e horários de corrida, mudava o nome para “Prado”.
Cocheiras e dependências de tratadores ficavam próximas da pista, num arremedo de “vila hípica” onde, várias famílias moravam.

- Hoje, as pessoas que correm pelo “Parcão” (Parque Moinhos de Vento) nem sabem que existiu ali um hipódromo vibrante, pequeno, que, para completar corridas de maior distância, tinha de dar voltas passando pelo pavilhão várias vezes, até a chegada final.
Ali se disputavam grandes prêmios do turfe gaúcho, dentre eles o GP “Bento Gonçalves”, famoso em todo o país.
Se apresentaram cavalos, como a famosa égua ‘Corejada’, do “Studio Arado”, de Breno Caldas (dono do Correio do Povo), montada pelo grande jóquei Antonio Ricardo.

- Naquele tempo a partida não era mecânica. O “starter” tinha de ficar de olho vivo para o alinhamento enquanto os cavalos, muitas vezes indóceis, se mexiam à vontade chegando a atravessar a fita. Ela era reerguida, mas atrasando a partida do páreo.

Nota:
- O jóquei Armando Reyna tinha uma tática: - ele se posicionava um pouco atrás, na largada. Quando intuía que o starter estava prestes a levantar a fita, arrancava forte e passava pelos adversários ainda parados. Levantando poeira, aos gritos de “pega na cola”, torcedores de Reyna assistiam a largadas inesquecíveis.

O Grande Prêmio Protetora do Turfe no Hipódromo do Moinhos de Vento, levava sempre um grande público ao evento.
A prova é disputada tradicionalmente no dia “7 de setembro”, data da fundação da entidade pioneira de corrida de cavalos em Porto Alegre, a Sociedade Protetora do Turfe, fundada em 1905.

- Era muito fácil ir ao Prado nos anos 1940 e 1950.
Pelas grades vazadas de ferro da Rua 24 de Outubro viam-se os apostadores formando filas nos guichês de apostas, a menos de cinqüenta metros de distância da calçada.
Via-se também a entrada do “Pavilhão Social do Jockey” e os caminhos que levavam ao “paddock” (Paddock é a edificação encontrada nos circuitos de automobilismo para abrigar o pessoal das equipes, veículos, oficiais de prova e convidados).

- As corridas eram realizadas aos sábados e domingos. E, se não era um dia de grande prêmio, grupos de amigos e amigas podiam, sem problemas, entrar sem filas e se aboletar nos bancos de madeira do Pavilhão Social do Jockey, ver duas ou três corridas e, depois, passear pelo bairro dos Moinhos de Vento ou fazer outros programas. Era tudo muito perto.

Herma em homenagem ao Coronel Caminha, atual Comendador Caminha, este monumento foi transferido do Prado Moinhos de Vento para o Hipódromo do Cristal

- O desencadeamento de uma crise à prática turfística porto-alegrense deveu-se a variados fatores.
Dentre eles:
- A emergência de novas práticas esportivas, como o remo e o futebol, por exemplo, as quais valorizavam a participação humana mais efetiva na prática de esportes em detrimento da grande dependência de um animal, expressando a mudança de valores cultivados com a virada do século,
- A expansão da cidade,
- A concorrência excessiva entre as organizações turfísticas dos distintos prados,
- A crise econômica advinda da longa Revolução Federalista (1893/1895), também contribuiu para o agravamento da situação do turfe na cidade.

Bar do Demétrio

- Em Porto Alegre existiu o Bar Demétrio, que ficava a duas quadras do Jockey Club do Rio Grande do Sul, onde está hoje o Parque Moinhos de Vento, popularizado como 'Parcão’.
O hipódromo era pequeno, mas central.
O bar ficava na Rua 24 de Outubro, artéria movimentada que unia a Rua da Independência, que começava no centro até chegar à Praça Júlio de Castilhos.
A turma que freqüentava o Demétrio era gente ligada ao Prado, tratadores, jóqueis, cavalariços, jornalistas, submundo do turfe e garotada de classe média do bairro.

- Os filhinhos de papai bebiam “Cuba Libre” (mistura de rum e coca-cola) com pedras de gelo, em copo alto.

- Os que tinham menos grana tomavam “Samba” (cachaça com coca-cola).
Pela cor não se distinguia uma da outra. E ninguém era humilhado. Teve até uma marchinha de carnaval que dizia:
‘Vamos tomar / Assim / ‘Samba’ em Berlim / Bim bim / Eu levo a cana / E você a coca’.

Em dezembro de 1944, na sede social da Sociedade Protetora do Turfe, na Rua Andrade Neves, na gestão de Cneu Aranha, foi realizada uma assembléia geral extraordinária e alterado o nome da Sociedade de Associação Protetora de Turf, passou a se chamar de Jockey Club do Rio Grande do Sul, com jurisdição para captar apostas em todo o Estado do Rio Grande do Sul, excetuando-se nos municípios que possuem Jockeys Clubs com carta patente fornecida pelo Ministério da Agricultura.

Em 14 de janeiro de 1945, foi realizado o lançamento da pedra fundamental do Hipódromo do Cristal, Jockey Clube do Rio Grande do Sul, no bairro Cristal, em área aterrada do Guaíba.

Em 1959, a Sociedade Protetora do Turfe que mantinha o Hipódromo Moinhos de Vento, transferiu-se para o terreno do bairro Cristal.

Na primavera de 1959, foi corrido o “último páreo” no Prado dos Moinhos de Vento, vencido pela égua ‘Tributada’, montada pelo jóquei Nereu Severino.

- A área do Prado Moinhos de Vento passou, assim, à Prefeitura de Porto Alegre, que a transformou no Parque Moinhos de Vento.

- A construção do novo hipódromo, popularmente chamado de “Hipódromo do Cristal”, devido a sua localização no Bairro Cristal, teve o apoio da “Associação Protetora do Turf”.
O Jockey Club do Rio Grande do Sul praticamente eliminou as carreiras em cancha reta, mesmo porque, estas não poderiam acolher um grande público.
O Hipódromo do Cristal está localizado às margens do Rio Guaíba, no bairro Cristal, zona sul de Porto Alegre.
A nova sede do Jockey Club foi construída na área onde antes se localizava a hospedaria para imigrantes do governo do estado.
A hospedaria já vinha sendo utilizada como quartel de treinamento para montaria desde que Bento Gonçalves trouxe a Brigada Militar para a antiga construção.

- Considerada uma obra-prima na época de sua inauguração, depois de cerca de dez anos de obras, exigindo aterro hidráulico de um trecho da margem do rio Guaíba.
Os prédios foram desenhados pelo arquiteto uruguaio Roman Fresnedo Siri.
As arquibancadas, de frente para a pista estão em três pavilhões.
- O pavilhão da direita é conhecido como “pavilhão popular”.
- O “pavilhão central ou social” é destinado aos sócios do Jóquei e a jogadores mais tradicionais, é também onde funcionam as apostas ministradas pela multinacional espanhola ligada ao turfe, a Codere.
- O pavilhão da esquerda, denominado “pavilhão Padock” é aberto ao público de modo geral, e é o menor de todos.
Neste pavilhão está localizada a “cabine de imprensa”.

A área total do Hipódromo do Cristal é de 59 hectares, sendo que a Vila Hípica ocupa aproximadamente 18 hectares.

Dimensões da Pista:
- Sua principal de areia, com perímetro interno de 1.928 metros, e sua pista de grama tem 1.780 metros.

- A primeira prova disputada no novo Hipódromo do Cristal foi um páreo comum, vencida pelo animal ‘Duelo’, com o jóquei Mário Joaquim Rossano.

Em 26 de outubro de 1965, à noite, na gestão do presidente Fernando Jorge Schneider, foi inaugurada a iluminação para corridas noturnas no Hipódromo do Cristal.

- Os pavilhões do Hipódromo do Cristal foram tombados pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre “motivado pelo reconhecimento da qualidade de seu projeto, que utiliza com maestria o repertório da arquitetura modernista com a escola carioca” (palavras do arquiteto Flávio Kiefer).

Bibliografia

Nestor Magalhães: É o 93º Bento. In: Mundo do Turfe nº 40 , 16/03/2002, Cachoeira do Sul
Mario Rozano e Ricardo Franco da Fonseca. Jockey Club - Histórias de Porto Alegre. Ed. Nova Prova, Porto Alegre 2005; Resumo em: Almanaque Gaucho de Olyr Zavaschi, de Zero Hora edição de 18/06/2008
Ester Pereira & cols.; História do Turfe em Porto Alegre
Ester Liberato Pereira, Carolina Fernandes da Silva, Janice Zarpellon Mazo, O turfe em Porto Alegre/Rio Grande do Sul: - Aspectos históricos de uma prática cultural esportiva.

GP Bento Gonçalves

O Grande Prêmio Bento Gonçalves é a “prova máxima brasileira”, para cavalos da raça Puro Sangue Inglês de Corrida (thoroughbred) disputada em pista de areia.

É organizado pelo Jockey Club do Rio Grande do Sul, e seu palco atual é o Hipódromo do Cristal em Porto Alegre.
É uma corrida de galope plano, sempre em pista de areia e se destina à participantes nacionais e estrangeiros de três anos ou mais idade.

Foi criado com auxílio do Governo do Estado (governador Carlos Barbosa), para desenvolver a prática do “turfe”.
Dentre as solenidades que antecedem a prova apresenta-se a Banda da Brigada Militar do Rio Grande do Sul.

Data da Competição
- A data de sua realização tradicionalmente é a do feriado de Proclamação da República do Brasil no “dia 15 de novembro”, mas ela vem sendo alterada, em geral por adequação a transmissão televisiva (simulcasting com outros hipódromos).

A Competição
- Foi disputado pela primeira vez em 1909 no Prado Rio-Grandense, no bairro Menino Deus, sob controle da Associação Protetora do Turfe, (que mais tarde teria sua denominação alterada para a atual) sob a presidência do Cel. Antônio Pedro Caminha. Foi vencido pelo uruguaio Aguapehy.
Em 1910, passou a ser disputado na pista do Moinhos de Vento, onde em 1894 se fundara o Prado Independência.
A primeira disputa no novo hipódromo foi vencida pelo francês Pharamond.
O primeiro corredor nacional a vencer esta prova, foi Chrysanthemo, em 1927 , filho do norteamericano importado Dreadnought , segundo colocado no GP Bento Gonçalves de 1919.

Curiosidades Turfísticas
-O último Grande Prêmio Bento Gonçalves disputado no Hipódromo Moinhos de Vento foi vencido pelo maior craque que correu nessa raia: - Estensoro, montado pelo jóquei Antônio Ricardo.
Em 1960 passou ao recém-inaugurado Hipódromo do Cristal, onde, em sua primeira edição, venceu o gaúcho Zago ( filho do importado argentino Don Jose), conduzido pelo jóquei Oracy Cardoso, derrotando Gavroche por meia cabeça de diferença.
O animal que pela primeira vez venceu três vezes consecutivas a competição foi El Asteroide , com o jóquei Albenzio Barroso, nos anos de 1964, 1965 e 1966, o que o deixou como referencial da prova na memória turfística do sul do Brasil.
O argentino Chupito (filho do também argentino Electrodo) foi o único que venceu, além do G P Bento Gonçalves - o que ocorreu em 1973, montado pelo jóquei Hugo Lopez, as mais importantes provas da Argentina e do Uruguai: - o Carlos Pellegrini e o Ramírez - o que ocorrera no ano anterior .

Resultados

Hipódromo do Cristal – Jockey Club do Rio Grande do Sul

Legenda:
ANO VENCEDOR (FILIAÇÃO) DISTÂNCIA em Metros SEGUNDO COLOCADO , TERCEIRO COLOCADO TEMPO em segundos

2011 STOCKHOLDER ( DANCER MAN & SWEET BISCUIT ) 2400M GRAPETTE REPETE , FORCE TO FORCE 150s7/10
2010 QUANTO MAIS ( P T INDY & VALE MAIS ) 2400M DECRIRE , SIGA GOLD 149s5/10
2009 GOECOCHEA ( IBERO & IMAGIN ) 2400M STARMAN , MY MAJESTY 151s
2008 STARMAN ( TREMPOLINO & SWEET MIND ) 2400M JAGUANUM , BETTER BE GOOD 150s3/10
2007 STARMAN ( TREMPOLINO & SWEET MIND ) 2400M PTPRINCE , REALLY THE FIRST 150s8/10
2006 MATA LEAO ( SKI CHAMP & JANDIRA BABY ) 2400M PAPIER ZOUK , ORIENT INEXPLICABLE 151s6/10
2005 EAGLE PINES ( GHADEER & VERDADE ) 2400M MYSTIC SUNSET , IMMINENT DANGER 150s9/10
2004 AMOR ETERNO ( ONLY ONCE & TERTRY ) 2400M ISIDORITO , MYSTIC SUNSET 155s
2003 HEROS SON ( MUCH BETTER & SUNNIBEL ) 2400M ZECOLMEIA , TELLUS 152"3/10
2002 HEROS SON ( MUCH BETTER & SUNNIBEL ) 2400M LUCKY LOAD , EVANDER 153s
2001 ELO DE PRATA ( OUR CAPTAIN WILLIE & CLAU JOHNSEN ) 2400M MUCHO DINERO , HANGARITO 153s
2000 HOROWICKS ( QUINTUS FERUS & MISS LONDON ) 2400M HANGARITO , LIBERTINO 149s7/10
1999 GRAN RICCI ( LODE & MISS CLEEF ) 2400M ASSAULTING RIDE , FIGHTING IRISH 150s
1998 JACK GRANDI ( KIGRANDI & DREAM OF KENTUCKY ) 2400M HONEY STREET , GRAN RICCI 148"5/10
1997 KASHMIR VALLEY ( UN ETENDARD & EXCLUSIVIDAD ) 2400M INDULGENTE , FIRST DIPLOMAT 151"5/10
1996 MANDO TOSS ( EGG TOSS & MANDANTE ) 2400M SOFT GOLD , FIRST DIPLOMAT 153"1/10
1995 CEST DONZY ( GOOD DONZYL & CECILE ) 2400M NOON SET , WULARO ROAD 151s
1994 SUPER PURPLE ( PURPLE MOUNTAIN & MANAMAKI ) 2400M DON FIGHTER , EBANO-DAY 151s
1993 FREE HO ( FREE HAND & HOVENIA ) 2400M CHARLIE BROWN CALL ME FURY 151"1/10
1992 DON NIGE ( GAIANO & NIGELA ) 2400M HOLLYWOOD CHAMP BESANCON 153"1/10
1991 AIOROSO ( DEBIQUE & ILLIMANI ) 2400M HIPER GENIO , HARVEST MOON 156s1/10
1990 ARDITO ( KIGRANDI & GUARAVIRA ) 2400M HIPER GENIO , PELILORE 151"2/5
1989 PELECHO ( RIO BRAVO & RAFA ) 2400M ASK ME WAY , HIPER GENIO 153s
1988 HIPER GENIO ( VIZIANE & SCOTTISH QUEEN ) 2400M ENDYKID , FORT DE FRANCE3 152"1/5
1987 ELDAN ( ESBIRRO & COLUMPIA ) 2400M URUMAJO , HIPER GENIO 155"1/5 5
1986 HIPER GENIO ( VIZIANE & SCOTTISH QUEEN ) 2400M ELDAN , LUBANGO 157s
1985 HIPER GENIO ( VIZIANE & SCOTTISH QUEEN ) 2400M INTERSTAR , GRAND TOUR 151s
1984 ZIRKEL ( ST CHAD & NUZA ) 2400M DON DIRCEU , EL GEORGE 153"4/5
1983 ZIRBO ( EGOISMO & LEREI A) 2400M DARK DUKE , ZOOL 153s
1982 ZIRBO ( EGOISMO & LEREIA ) 2400M EL SANTAREM , SABASTO 154"1/5
1981 ZIRBO ( EGOISMO & LEREIA ) 2400M CLACKSON , EFESIVO 154"2/5
1980 ARTUNG ( ZENABRE & ARGUCIA ) 2400M REICHMARK , EXOTICO3 152"1/5
1979 GARVE ( GARBOSO & ARVEJA ) 2400M THE LAST , BIG LARK 137s 2/5
1978 JETON ( CZAR ALEXANDER & JENNYCO ) 2400M BIG LARK , EARP 151s
1977 ZABRO ( QUIOSCO & MAIANÇA ) 2400M JAPAO , TRIUNFADOR 150"3/5
1976 ULEANTO ( DESERT CALL & FLICKA ) 2400M MAX , BIG POKER 151"2/5
1975 ULEANTO ( DESERT CALL & FLICKA ) 2400M SALUT , ORMOLO 151s1/5
1974 GOOD BLOKE ( FRESH AIR & GOOD HOPE ) 2400M NANINO , QUIMIA 152s1/5
1973 CHUPITO ( ELECTRODO & CHIMPA ) 2400M HEINZ , OLDAK 155s
1972 LOCOMOTOR ( LACYDON & RETORICA ) 2400M ZURKIS , FENOMENAL 154s4/5
1971 NEGRONI ( FLAMBOYANT DE FRESNAY & AURORA ) 3000 M TRAGI FARSA , LEXICON 196s1/5
1970 LEXICON ( ULTRA & LA DERNIERE ) 3000M ESTUPENDO , DON CACHOLA 194s2/5
1969 LIGHT ROMU ( LIGHTSEN & RONDA MUSICAL ) 3000M KING TWIST , DILEMA 194"2/5
1968 COREJADA ( ELPENOR & ESTUPENDA ) 3000M WALAD , KING ARCHER 195"3/5
1967 DILEMA ( MAJOR DILEMMA & OPERA ) 3000M BENEDICTO , GOBELIN 196 1/5
1966 EL ASTEROIDE ( ELPENOR & AL OINA ) 3000M CARATAI , AGASAJO 195s
1965 EL ASTEROIDE ( ELPENOR & AL OINA ) 3000M AGASAJO , INTERLAGOS 197"4/5
1964 EL ASTEROIDE ( ELPENOR & AL OINA ) 3000M INVITADA , GOLF 196"1/5
1963 POLAR VENUS ( POLAR & CALDERITA ) 3000M DUNKERQUE , EL CORSARIO 198"2/5
1962 VIZCAINO ( SIDERAL & CANTABRICA ) 3000M ESTUPENDA , OUROPOMBO 193s (tempo recorde)
1961 ARGONAÇO ( ARAM & SOMERVILLE ) 3000M LORD CHANEL , ROI DU FOX 195 4/5
1960 ZAGO ( DON JOSE & ABADITE ) 3000M GAVROCHE , LORD CHANEL 198s
1959 CHAVAL ( TUDOR CASTLE & DAMSEL ) 3000M GUINDO , LORD CHANEL 198"3/5

Prado Independência / Hipódromo dos Moinhos de Vento

Legenda:
ANO VENCEDOR (FILIAÇÃO) DISTÂNCIA em Metros SEGUNDO COLOCADO , TERCEIRO COLOCADO TEMPO em segundos

1958 ESTENSORO ( ESTOC & PERFIDIA ) 3200M DARK SAUCE , OURODUPLO 208s1/5
1957 BUEN MOZO ( BLACKAMOOR & MONINHA ) 3200M TOSTAO GUARIDA 210"2/5
1956 ARIZU ( CORONEL & MAY WONG ) 3200M OBOE , UCARI 212s
1955 SALOMÃO ( CONFESO & SALAMERA ) 3200M NORMAG , CYRO 213s1/5
1954 BEST ( BLACKAMOOR& EPATANTE ) 3200M HALTE-LA , DENIZETTE 210s (tempo recorde)
1953 LORD ANTIBES ( VATELLOR & NAVY ) 3200M OBOLENSKI , BALTIMORE 214s
1952 LORD ANTIBES ( VATELLOR & NAVY ) 3200M TORPEDO , GARGANTINN 214s1/5
1951 CRAVETE ( CRATER & BLINDADA ) 3200M OLMO , GAITA DE OURO 216s
1950 CRAVETE ( CRATER & BLINDADA ) 3200M CARCEL , ORIGON 210s 4/5 (tempo recorde)
1949 ACHERON ( TAI-YANG ACHRAY ) 3200M LEÑERO , XIRU 217"1/5
1948 CLORO ( CLARIN & LA CHARMEUSE ) 3200M ZORRO , MARIMOA 216s
1947 SONADA ( STAYER & SOSPECHA ) 3200M MARIMOA , JURU 216s
1946 CAMARON ( CIGARRAL & GODLIKE ) 3200M ESDEDOS , MARIMOA 217s4/5
1945 TROMPO ( TABLE GREEN & HAUTE COMBE ) 3200M MANICOMIO , LORENCINO 213s
1944 SECRETO ( COCLES & SEINE ) 3200M DONCEL , ALQUICE 218"3/5
1943 SEDUCTOR ( SERIO & CANDIDE ) 3200M BEDEL , ARDENT 214 4/5
1942 TAM-TAM ( LOMBARDO & TEORICA ) 3200M DIOGENES , EN PUERTA 213" 2/5
1941 DIOGENES ( RICO & DIVETTE ) 3200M SHANGHAI , CANCIONERO 215s
1940 FALANGISTA ( MACON & FALERNITA ) 3200M PRECINTO , URUGUAI 216"1/5
1939 MARITAIN ( SPARUS & MARIGOLD ) 3200M MEULEN, ABOUKIR 212s
1938 CABALISTA ( SCHAHRIAR & LA LICORNE ) 3200M BONSOL, FEITICO5 213"2/5
1937 MARITAIN ( SPARUS & MARIGOLD ) 3200M BONSOL, KID CHOCOLATE 211"1/5 (tempo recorde)
1936 KOSMOS ( AYMESTRY & VENTUROZA ) 3200M STEFAN, VANIDOSO 214"4/5
1935 BENTANCOR ( OFENSOR & BERLONA ) 3200M KOSMOS2 OBOE 213"2/5
1934 DUGGAN ( SIETE Y MEDIO & HENRIETTE ) 3200M CANCANERO, OBOE 212"4/5 (tempo recorde)
1933 GIN PURO ( MACON & GRAN SENORA ) 3200M OBOE, DUGGAN 214s3/5
1932 CIFRÃO ( SIETE Y MEDIO & GILDA ) 3100M CARDITO, AUDAZ 208s
1931 SCORPIO ( PILLO & SENDA ) 3100M LANDE FLEURIE, RODOLPHO VALENTINO 208"4/5
1930 CHRYSANTHEMO ( DREADNOUGHT & CRAVINA ) 3100M SCORPIO, LANDE FLEURIE 207s1/5
1929 SCORPIO ( PILLO & SENDA ) 3100M PENACHO, CHRYSANTHEMO 209"2/5
1928 EDISON ( GRADELY & RICUSA ) 3100M PARAMOUNT, EL POCHO 213s
1927 CHRYSANTHEMO ( DREADNOUGHT & CRAVINA ) 3100M EPIROS, DECAMPS 207s2/5
1926 DECAMPS ( LARREA & DONCELLA ) 3100M ARIEL, GOLOSO 204s
1925 MAESTRO ( GRAN SENOR & FORTINA ) 3100M LUXOR, COPETON 201"3/5
1924 PERTINAZ ( INDEX & FLORECILLA ) 3100M COPETON, POCITOS 206"3/5
1923 PERTINAZ ( INDEX & FLORECILLA ) 3100M TIFON, CARPENTIER 208"4/5
1922 PRECURSOR ( SANS ATOUT & PICARA ) 3100M CHUMBAZO, HEROE 204"1/5
1921 COCKNEY ( EVERGREEN & MELFORT ) 3100M PRECURSOR, GALLIENI 202s
1920 GLASGOW (ROSSI & nn) 3100M CONDE DANILO, PRECURSOR 201"2/5
1919 TIC TAC (BATIFONDO & DUNSE) 3100M DREADNOUGHT, HORACIO 201s2/5
1918 CRUCERO (OLD MAN & CURZOLA) 3100M SALITRAL, HARLEM 215s
1917 JUANCITO (INDEX & PIRIAPOLIS) 3100M DUROC, LA SOURIS 211s
1916 DUROC (DANTON & COLLULA) 3100M JUANCITO, XIRIPA 215s
1915 DUROC (DANTON & COLLULA ) 3100M WERHER , SPARTACUS 211"3/5
1914 CONDOR (RELAMPAGO & CARTE BLANCHE ) 3100M MONT DOR , CORINDON 213"2/5
1913 IDEAL (GALASHIELS & SHEARLING) 3100M BORDONA, LAMARTINE 210s (tempo recorde)
1912 BOCHITA (NEAPOLIS & BLONDINETTE) 3100M LIME D'OR, FOCO 216"2/5
1911 LE MENILLET (REMINDER & LA CERLANGUE) 3100M OREST, JATAHY 212 2/5 (tempo recorde)
1910 PHARAMOND (VAUCOULEURS & PHAO) 3100M SAPUCAIA, SARAH 218s

Prado Riograndense

Legenda:
ANO VENCEDOR (FILIAÇÃO) DISTÂNCIA em Metros SEGUNDO COLOCADO, TERCEIRO COLOCADO TEMPO em segundos

1909 AGUAPEHY (EXPRESS & TORPEDERA) 2100M WISDON, HERMIT 142s2/5

Bibliografia
Resultado dos G.P. Bento Gonçalves até o dia atual.
Oliveira, Marco. Bento Gonçalves - Em Nome da Tradição. In: Jornal da Associação Paulista de Fomento ao Turfe. Ano 2 Nº 165. Maio de 2009.
Correa , Victor O GP Bento Gonçalves através dos tempos In: Jornal da Associação Paulista de Fomento ao Turfe. Ano 2 n. 287. Novembro de 2009.
Resenha da edição de 2005, Paraná On Linr, Curitiba
Resenha da edição 2008, jornal Zero Hora, Porto Alegre.
Edição de 2009 Cristal Institucional

GP Protetora do Turfe

- O Grande Prêmio Protetora do Turfe é a segunda prova em importância do Jockey Club do Rio Grande do Sul.
Disputada em pista de areia, de galope plano, destina-se a “thoroughbreds nacionais e estrangeiros” de três anos e mais idade.

Até 1958, era disputada no Hipódromo dos Moinhos de Vento.
Em 1959, passou para o Hipódromo do Cristal, sempre em pista de areia.
- Graduada como prova de grupo III .
A partir de 1992, na sua 71ª edição, passou a fazer parte das provas do Grupo II do turfe brasileiro.
Voltando atualmente ao Grupo III.

Data da Competição
- É disputada tradicionalmente no feriado de “7 de setembro”, dia da Independência do Brasil , e data da fundação da entidade pioneira de corrida de cavalos em Porto Alegre : - Sociedade Protetora do Turfe, fundada em 1905, que originou o clube atual. Atualmente a data varia para adequar-se as transmissões televisivas em simulcastin com outros hipódromos.

A Competição
- Em 07 de setembro de 1922, quando o Brasil comemorava 100 Anos de Independência, foi organizado pela então Sociedade Protetora do Turfe, em Porto Alegre, o Grande Premio Centenário, como parte das comemorações.
Corrido na distância de 2.400 metros no Hipódromo dos Moinhos de Vento, com dotação maior de 10 contos de réis.

- Nos anos seguintes a prova foi realizada com o nome de Grande Prêmio Protetora do Turfe, em 2.100m ou 2.200m.
Desde 1933, a distancia percorrida é 2.200m, que se mantém até 2012.

- O vencedor do Grande Prêmio Centenário, considerado o primeiro ‘Protetora’ foi o argentino Precursor (filho do argentino Sans Atout), de 7 anos, que também disputou e venceu o Grande Prêmio Bento Gonçalves, com o joquei Santo Rodrigues.
Em 1959, Ouro duplo (filho do importado vencedor do derby irlandes Dark Warrior) venceu o último Protetora no Hipódromo Moinhos de Vento, com o joquei Antonio Ricardo.
Em 1960, Estensoro (filho do importado francês Estoc), com Clovis Dutra, venceu o primeiro ‘Protetora’ no Hipódromo do Cristal, após ter vencido o último G. P. Bento Gonçalves no Moinhos de Vento.
O gaúcho Garve (filho do nacional Garboso), montado por Suedi Rodrigues, em 1978, 1979 e 1980, foi o primeiro e único até o momento a vencer esta prova por três vezes consecutivas; venceu ainda uma vez o G. P. Bento Gonçalves.

Em dezembro de 1944, na reunião de diretoria da Sociedade Protetora do Turfe, em que foi decidida a troca de nome da entidade para Jockey Club do Rio Grande do Sul, ficou acertada a permanência da tradicional denominação do Grande Prêmio.

Descrição em seqüência histórica e agrupados pela distância do percurso:
- ano da disputa, nome do vencedor, tempo medido em segundos e frações.

Hipódromo Moinhos de Vento

2.400 metros:
1922: Precursor, 159"1/5

2.100 metros:
1923: Pertinaz, 139"2/5;
1924: Pleno, 137"2/5;
1925: Dinazarda, 135"4/5;

2.200 metros:
1926: Goloso, 144s;
1927: Charmer, 146"4/5;
1928 Edison, 140s;

2.100 metros:
1929: Scorpio, 139"3/5;
1930: Lande Fleurie, 137"2/5;
1931: Lande Fleurie, 137"2/5;
1932: Omlet, 136"2/5;

2.200 metros:
1933: Gin Puro, 144s;
1934: Lombardo, 143"2/5;
1935: Oboé, 145s;
1936: Madcap, 145" 1/5 ;
1937: Ouroefio, 145s 3/5;
1938: Mordiscon, 144s 3/5;
1939: Aboukir, 144s 2/5;
1940: Lindazo , 144"3/5;
1941: Ourofino, 144"3/5;
1942: Ardent, 146s ;
1943: Seductor, 143"3/5 ;
1944: Secreto, 145"4/5;
1945: Trompo,145" 1/5;
1946: Marimoa, 145" 2/5;
1947: Ourogranfa,146"2/5 ;
1948: Ouropouco,147"2/5;
1949: Astuto, 145s ;
1950: Carcel , 145"3/5;
1951: Marechal , 144"3/5;
1952: Olmo, 145s;
1953: Caricia, 145"3/5;
1954: Bucanero, 144s;
1955: Major, 143"3/5;
1956: Guaitil, 144s4/5;
1957: Dálmata, 143s ;
1958: Ouroduplo,143"4/5;

Hipódromo do Cristal – Jockey Club do Rio Grande do Sul

2.200 metros:  
1959: Estensoro, 141s;
1960: Lord Chanel, 144s;
1961: Lord Chanel, 144s;
1962: Estupenda, 140"2/5;
1963: El Tronio 141"3/5;
1964: Ouropombo,143s;
1965: Takako,142"1/5 ;
1966: Descansado,140"4/5;
1967 :Estheta, 143s ;
1968 : Corejada, 144"2/5 ,
1969 : King Twist, 142"1/5;
1970 :Lexikon, 141"2/5;
1971 : Billy, 141"3/5 ;
1972: Lexikon , 140"1/5 ;
1973 :Tragi-Farsa , 142"3/5;
1974: Otonal, 140"1/5 ;
1975 : Pergaminho, 140s2/5;
1976 : El Supremo , 138"4/5;
1977: Bester, 138"2/5 ;
1978 :Garve, 137"2/5;
1979 : Garve, 138"2/5 ;
1980 : Garve ,138"4/5 ;
1981 :Passeur, 145s ;
1982 :Zirbo 142"2/5 ;
1983 : Zirbo , 138s ;
1984 : Zirkel ,140"2/5 ;
1985 : Nantwo , 141s ;
1986 : El Jack , 143"4/5 ;
1987 : Eldan,140s ;
1988 : Supreme Gold , 139"2/5 ;
1989 : Hiper Genio , 140"4/5 ;
1990 : Hiper Genio , 140"2/5 ;
1991 : Pocker Face , 140"5/10 ;
1992 :Cap Antifer , 140"6/10 ;
1993 : Ipao, 139"6/10 ;
1994 :Check Control, 139"8/10 ;
1995 : La Brava Guardia ,140"3/10 ;
1996 : Call me Fury, 137"7/10 ;
1997: Super Purple, 139"" 8/10 ;
1998: Gran Ricci , 139"6/10 ;
1999: Recollet , 137"8/10;
2000: Underground Fire, 137"1/10 ;
2001: Assaulting Ride , 136"4/10 ;
2002: Mucho Dinero, 138"8/10 ;
2003: Tellus , 138"2/10 ;
2004: Best Friends , 141"3/10 ;
2005: Mystic Sunset , 139s ;
2006: Power Topten , 137"6/10 ;
2007: Really The First : 138" 2/10 ;
2008: Jaguanum 138" 3/10;
2009: My Majesty 138" 8/10 ;
2010: Siga Gold 139" 4/10 ;
2011: Ask Me Not 138" 7/10.

Bibliografia

Relação dos vencedores do G. P. Protetora do Turfe até o dia de hoje
Vitória de Siga Gold
Vitória de Hiper Genio
Resenha do Protetora 2008, Jornal Zero Hora
Resenha do Protetora 2003, Jornal Diário Popular

O Novo Começo...

- Assim, a história do turfe em Porto Alegre, desde sua gênese, parece ser indissociável da presença luso-brasileira na cidade, mesmo havendo outras contribuições.
Assim, compreende-se porque determinados hábitos, costumes e tradições acabaram por ser transferidos ao contexto dessa prática esportiva.

O primeiro prado a ser inaugurado o Prado Porto-Alegrense, em 1877, mantendo-se em atividade durante 25 anos.
O Prado Rio-Grandense, no Bairro Menino Deus, funcionou por 18 anos, de 1881 a 1909.
O Prado Navegantes iniciou as atividades em 1891, perdurando até 1906, 14 anos.
O Prado Independência iniciou em 1894, no Bairro Moinhos de Vento, até ter sua sede transferida para o Bairro Cristal, em 1959, 65 anos.
O Hipódromo do Cristal, iniciou em 1959 e permanece ativo como patrimônio da cidade, a 53 anos (2012).

Referências

AMÁDIO, J. Ao tranquito no mais. Revista do Globo. n. 413. 22/06/1946. p. 29. In: MAZO, J.Z. O Esporte e a Educação Física na Revista do Globo: Catálogo (1929-1967). Porto Alegre: FEFID/PUCRS; ESEF/UFRGS, (CD-ROM), 2004.
AMARO JÚNIOR, J. Almanaque Esportivo do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Thurmann, 1947.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2000.
BISSÓN, C. Moinhos de Vento: histórias de um bairro de elite de Porto Alegre. Porto Alegre: Secretaria Municipal da Cultura: IEL, 2008.
DUARTE, O. História dos Esportes. São Paulo: MAKRON Books, 2000.
FRANCO, S.C. Porto Alegre: guia histórico. 3. ed. rev. Ampl. – Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1998.
JÁ EDITORES, E. História ilustrada de Porto Alegre. Projeto enquadrado na Lei Estadual 10.846, de estímulo à produção cultural. Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, 1997.
MAZO, J.Z. A emergência e a expansão do associativismo desportivo em Porto Alegre (1867-1945): espaço de representação da identidade cultural teuto-brasileira. Tese (Doutorado em Ciência do Desporto) Faculdade de Ciências do Esporte, Universidade do Porto, Portugal, 2003.
O Esporte e a Educação Física na Revista do Globo: Catálogo 1929-1967. Porto Alegre: FEFID/PUCRS; ESEF/UFRGS, 2004, CD-ROM.
MAZO, J.Z.; FROSI, T.O. Em busca da identidade luso-brasileira no associativismo esportivo em Porto Alegre no princípio do século XX. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 30, n. 2, p. 57-72, 2009.
MAZO, J.Z.; PEREIRA, E.L.; MADURO, P.A. Do alto da arquibancada: um olhar sobre a presença feminina no turfe de Porto Alegre (1875/1910). In: 4° Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade, 2009, Rio Grande. Anais..., Rio Grande, v. 4, CD-ROM. Fundação Universidade Federal do Rio Grande/RS – Brasil.
MELO, V.A. Cidade sportiva: primórdios do esporte no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2001.
MELO, V.A.; MAIA, P.M. Turfe. In: DACOSTA, Lamartine (org.). Atlas do esporte no Brasil: atlas do esporte, educação física e atividades físicas de saúde e lazer no Brasil – Atlas of sports in Brazil, atlas of sport, of physical education and physical activities for health and for leisure in Brazil. Rio de Janeiro: Shape, p.365, 2006.
MELO, V.A. (org.). História Comparada do Esporte. Rio de Janeiro: Shape, 2007a.
Dicionário do esporte no Brasil: do século XIX ao início do século XX. Campinas: Autores Associados, 2007b.
PEREIRA, E.L. A prática do turfe em Porto Alegre (1875/1910): alguns tropeços em meio a um vitorioso galope. 2008. 57 f. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) – Escola de Educação Física, UFRGS, Porto Alegre.
PRIORE, M.; MELO, V.A. (orgs.). História do Esporte no Brasil: do império aos dias atuais. São Paulo: Editora UNESP, 2009.
ROESSLER, M.M.R.; VOTRE, S. O estado da arte dos esportes eqüestres no Brasil. VII Congresso Brasileiro de História da Educação Física, Esporte, Lazer e Dança. In: Anais..., Ponta Grossa, v. 1. Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR – Brasil, 2002.
ROZANO, M.; FONSECA, R.F. (Orgs.). História de Porto Alegre: Jockey Club. Porto Alegre: Nova Prova, 2005.
SILVA, C. F.; MAZO, J. Z. Grêmio de Regatas Almirante Tamandaré: memórias da fundação do primeiro clube de remo “brasileiro” em Porto Alegre (1903-1923). Arquivos em Movimento, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 109-129, jul./dez., 2009.


6 comentários:

  1. Duas alterações: o último páreo disputado no Hipódromo dos Moinhos de Vento ( 15/11/1959) foi vencido pela égua ¨OUROCELVA¨ de propriedade do turfman Arthur Schiell. A égua ¨Corejada¨ do Haras do Arado de Breno Caldas, jamais correu no Hipódromo dos Moinhos de Vento e sim no do Cristal. Inclusive venceu o G.P.Gonçalves de 1968, na condução do j´quei Omar Batista.

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    1. Gilberto, a grafia do nome da égua vencedora do último páreo dos Moinhos de Vento era OUROSELVA, embora se pronunciasse como ourocelva ou ourosselva. Abração.

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  2. Outra correção: o Grande Prêmio Protetora do Turfe de 1959 não foi corrido no Hipódromo do Cristal, que só seria inaugurado dois meses depois. Foi disputado ainda no Hipódromo Moinhos de Vento e o tempo de 141s assinalado pelo Vencedor Estensoro foi recorde para os 2.200 m. Um mês depois ele próprio "arrasaria" este recorde assinalando 139s3/5 para a mesma distância.

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  3. Mais uma correção: a fundação da Sociedade Protetora do Turfe ocorreu em 7 de setembro de 1907 e não em 1905, como consta no texto. A corrida inaugural teve lugar em 3 de novembro de 1907.

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  4. Meu avô foi o treinador do cavalo descansado que ganhou o protetora em 1966

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